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Saudosismo e Neotrovadorismo
(Afonso Lopes Vieira, Guilherme de Almeida e Álvaro Cunqueiro)

 
Maria do Amparo Tavares Maleval
(UERJ)

Comecemos por uma breve reflexão acerca do Neotrovadorismo, termo cunhado por Manuel Rodrigues Lapa, em 1933, numa carta ao poeta galego Fermín Bouza Brey, na qual lhe agradecia pelo envio da obra Nao senlleira, elogiando-o por manejar "com perfeição o ritmo das velhas e lindas cantigas de amigo" e considerando-o líder de um "movimento lírico" como tal denominado (BOUZA BREY, 1980, p. 47). Reutilizado o termo1 pelo medievalista em introdução à antologia da lírica medieval organizada por Xosé Maria Álvares Blázquez, publicada em 1952, torna-se dessa forma conhecido e assimilado pelos ensaístas de então, sendo que é justamente nesse meado do século que ocorreria "o revitalizamento da poesía de imitación trobadoresca, cultivada por boa parte dos poetas da época", como bem observara Teresa López (1997, p. 12).

Seria uma tendência poética surgida a par das vanguardas literárias acontecidas no pré-Guerra Civil Espanhola, consistindo numa apropriação do canto das origens, dos áureos tempos da hegemonia cultural da Galiza anterga, por tantos séculos silenciada pelo centralismo de Espanha, unificada pelos Reis Católicos em fins do século XV. Apesar da sua importância, o Trovadorismo galego-português ficara por séculos envolto em densas trevas, a ponto de causar espanto ao erudito Padre Sarmiento, em 1745 (ALONSO MONTERO, 1995, p. 18-19), a referência feita pelo marquês de Santillana ao apogeu trovadoresco, quando o galego era língua literária de prestígio: em carta-poêmio a D. Pedro, Condestável de Portugal, de meados do século XV, já se referia a esse prestígio lingüístico como coisa do passado (LÓPEZ DE MENDONZA, 1980, II, p. 218). Lembramos que os Cancioneiros medievos somente a partir de fins do século XIX seriam publicados - o da Vaticana em edição paleográfica de Monaci (1875), o de Colocci-Brancuti em edição paleográfica de Molteni (1880) e crítica de Braga (1878), e o da Ajuda em edição crítica de Carolina Michaëlis de Vasconcellos (1904).

Para a emergência do Neotrovadorismo galego foram decisivas as publicações locais de matéria trovadoresca (LÓPEZ, 1997, p. 37- 75), anteriores (FERREIRO, 1998, p. 215-221) ou contemporâneas das Cantigas d'amigo e de amor por José Joaquim Nunes, de 1928 e 1932, respectivamente, que as tornara mais acessíveis a um público maior, mas nem por isso iletrado.

Tal movimento - se é que podemos assim caracterizá-lo, uma vez que sem manifestos ou outro tipo de doutrinamento -, não fora meramente saudosista do esplendor passado. Embora heterogêneo, pode ser definido como, na síntese de Xosé Manuel Enríquez, uma "recriación do universo poético medieval (ambiente e recursos formais: paralelismo, refrán, leixa-pren...) co espírito do século XX" (BOUZA BREY, 1992, p. 30). Teve como precursores, através de cantigas só bem mais tarde conhecidas, Eduardo Pondal, com a "Cantiga trobadoresca al estilo de Joan Zorro", de 1905 (FERREIRO, 1998, p. 232); o catalão Carles Riba, com os Cantares d�amor e d�amigo, escritos em 1911; e Johán Vicente Viqueira, com o "Poemeto da vida" datado de 1919.

Fermín Bouza Brey ( Nao senlleira , 1933 e Seitura, 1955) e Álvaro Cunqueiro (Cantiga nova que se chama ribeira, 1933, Dona do corpo delgado, 1950, e Herba aqui e acolá, 1979) são os representantes mais significativos da chamada "fase histórica" do Neotrovadorismo (LÓPEZ, 1997, p. 36), ligada ao Partido Galeguista, cujo Estatuto de Autonomía para Galicia, de 1936, se viu frustrado por motivo da Guerra Civil. Tomando Franco o poder, a sua política centralizadora sufocou com mãos de ferro as manifestações do socialismo e do anarquismo, tão profusas na Espanha da época, quando ocorriam movimentos pró-autonomia regionais.

Embora tendo passado por momentos de desgaste, até hoje o Neotrovadorismo dá os seus frutos na Galiza, em Portugal e no Brasil.

Para a reflexão que se impõe, sobre a relação do Neotrovadorismo galego com o Saudosismo lusitano, observaríamos que o português Afonso Lopes Vieira (1878-1946) teve fundamental importância nos seus primórdios, dada a circulação e receptividade da sua obra e das suas idéias nos principais círculos culturais e nacionalistas da Galiza à volta dos anos vinte (LÓPEZ, 1997, p. 123). Como já observara Teresa López (1997, p. 132), fora o primeiro autor português a usar "de maneira sistemática", os "recursos e temas do cancioneiro medieval" , sendo que antes dele João de Deus compusera o "Desalento", "Retoque da lírica 505 do Cancioneiro da Vaticana", publicado em 1919 na Galiza (LÓPEZ, 1997, p. 132). O Saudosismo por Vieira representado, na esteira de Teixeira de Pascoaes, encontraria fortes coincidências com o Nacionalismo do galego Vicente Risco, propugnadores ambos, em seus ideários, da Renascença , entendida não como um simples regresso ao passado, mas à alma original do povo, às suas tradições, "às fontes originárias de vida, para criar uma nova vida" (GUIMARÃES, 1988 [1912], p. 67). Chegaria mesmo a compor, em 1917, um poema de fortes acentos reintegracionistas, intitulado "A Galiza", evocativo do passado poético comum ("dos cantares amados, / tam irmãos dos nossos...") e da continuidade geográfica ("dos verdes prados, / tam irmãos dos nossos"), ao mesmo tempo que conclamador da separação de Castela ("deixa Castela e vem a nós").

Pois bem, essa apropriação das tradições populares redundou também na recriação de numerosas cantigas de amigo paralelísticas que, como sabemos, é o mais autóctone dos gêneros dos Cancioneiros medievais. Assim, as mais das vezes glosa versos de D. Dinis �por exemplo, na Cantiga da lavadeira, de 1911 (1983, p. 49-50), cujo mote epigrafado é: "Levantou-s� a velida / levantou-s�alva, / e vai lavar camisas / eno alto. / Vailas lavar alva". Nesta, como em outras cantigas neotrovadorescas desse poeta, o processo utilizado é do paráfrase. Tal se percebe na primeira estrofe: "Levantou-se a minha linda / logo pela manhaninha, / e nágua fresca que brinca / pôs-se a lavar a rupinha..."). Em outras ocasiões, D. Dinis ainda será a figura evocada, mas de forma mais sutil, por ser o cantor por excelência dos "verdes pinos" � por exemplo, no poema Pinhal do Rei (1940, p. 21), onde o milagre da Rainha Santa Isabel é apresentado como sendo a semeadura dos pinhais, que possibilitariam a Portugal a construção das caravelas para a Expansão Marítima futura. Ou ainda, na nostalgia das passageiras "flores das verdes idades", que se tornam "flores de tantas saudades" no Cantar do neotrovador (1940, p. 98). Esses mesmos motivos se repetem em outros poemas, como em Flores do verde pino, de 1922 (1966, p. 40), onde o verde dos pinhais se transforma em "verde catedral marinha" no "jardim de saudades" do sujeito lírico, que busca a sua "alma perdida". E no Cantar em que a língua fala (1966, p. 66) desvela-se cabalmente a importância dos Cantares d�amigo, uma vez que "cantando, a Pátria nasceu".

Quanto ao Brasil, embora não possamos determinar com precisão quem teria sido o seu primeiro neotrovador, citam-se como pioneiros Guilherme de Almeida e Manuel Bandeira, e ainda Martins Fontes, Paulo Bonfim, Mário da Silva Brito (COELHO, 1981, p. 19-26) ou Augusto Meyer (ARMANDO, 1995, p. 106). Na impossibilidade de aqui rastrearmos todas essas primeiras experiências neotrovadorescas, fixar-nos-emos nas de Guilherme de Almeida.

Esse "Príncipe dos Poetas Brasileiros", natural de Campinas (1890-1969), publicara, em Poesia vária (1944-1947), um Cancioneirinho. Nos vinte poemas que aí se encontram, ocorre a apropriação das cantigas de amigo paralelísticas, em seus mais característicos aspectos formais.

No poema intitulado "Senhora Saudade" (ALMEIDA, 192, p. 233-234), os pares de dísticos, acompanhados de refrão, apresentam nítido paralelismo semântico e sintático. Não bastassem ditas evidências, ainda apresenta como epígrafe os versos "Sedia la fremosa seu sirgo torcendo, / sa voz manselinha fremoso dizendo / cantigas d�amigo", atribuídos a Estevam Coelho. Mas a saudade que nele se observa não é mais a da amiga pelo namorado, senão a Saudade personificada, que é representada em diálogo com outra personagem nostálgica do passado feliz. Isso o coloca em visível sintonia com o Saudosismo português, com o qual se relacionara o nosso poeta, até por ser um dos primeiros doutrinadores do idealismo/nacionalismo tradicionalista (COELHO, 1973, p. 1006). Lembremos que a "Saudade" maiusculada era tida pelo mentor da Renascença Portuguesa, Teixeira de Pascoaes (1912), como a "realidade essencial", o "sangue espiritual da Raça", galaico-portuguesa. Portanto, a partir do cânone medievo, que por sinal já é, por sua vez, uma "cantiga de cantiga", é estabelecida uma reflexão à portuguesa sobre a real dimensão do sentimento/sofrimento humano.

Observemos apenas mais dois poemas neotrovadorescas do autor, escolhidos por desvelarem aspectos da poética do autor, intitulados "Envoi" e "Destino".

No primeiro deles (ALMEIDA, 1952, p. 241-242, toma por epígrafe os conhecidos versos de Joan Zorro, "El-rei de Portugale / barcas mandou lavrare / ... e lá irá nas barcas migo / mia filha , o voss�amigo".2 Na cantiga paralelística que a partir daí desenvolve, como o modelo composta de quatro dísticos, substitui "El-rei de Portugale" por "El-rei dom Ideal", que "versos", ao invés de barcas, "mandou lavrar". E o refrão, ao invés de referir-se às costumeiras personagens da cena amorosa própria das cantigas de amigo medievas (mãe, filha, amigo), evidencia, dessa poética idealista, o seu caráter de expressão da interioridade do poeta: "e lá vai, cheio de medo, / em meus versos, meu segredo" � versos que serão "deixados", "perdidos", no mundo.

No segundo (ALMEIDA, 1952, p. 237-238), a epígrafe é constituída pelos não menos conhecidos versos de Mendinho, "Sedia-m� eu na ermida de San Simon / e cercaram-m�as ondas que grandes son: / eu attendendo o meu amigo / eu attendendo o meu amigo..."3 Aí, reforça os dados da poética a que aludira no poema anterior: escrever poesias como um destino e um acontecimento solitário, onde o relevo dado à inspiração, tornada sinônimo de sonho ("cercaram-me as ondas da inspiração" = "cercaram-me os sonhos que são sem fim"), busca camuflar o trabalho artesanal com a linguagem desenvolvido pelo poeta, na realização de sua nova paralelística, de seis dísticos como o paradigma medieval, mas com razon diferente: "Fechei-me na paz do meu coração / e cercaram-me as ondas da inspiração: / E eu entendendo o meu destino... / e eu entendendo o meu destino...".

Para terminar, voltemos a Álvaro Cunqueiro. O seu livro Cantiga nova que se chama riveira, de 1933, firmaria então o Neotrovadorismo galego. Nele, a par das recriações da lírica primitiva, vamos já observar várias características próprias desse autor, que o distinguem dos anteriores: desde a ausência de epígrafes ao entrecruzamento, num único poema, de várias cantigas medievas; e, principalmente, na atitude lúdico-ilusória assumida em sua poética, como se percebe no poema "Por oír unha rula decir de amor..." (1991, p. 69). O refrão remete de imediato para Martin Codax, substituíndo-se apenas o gênero do sujeito da poesia: �... namorado vou". Também os elementos da natureza simbolizadores/incitadores da libido, tão comuns nas paralelísticas de amigo, aí se encontram, mas com variações que as situam no presente: a ave referida (rula) já não é a mesma que as indefinidas, que cantavam / representavam o amor, de Nuno Fernandez Torneol ou Joan Airas de Santiago ou Airas Nunez; nem o "estorninho do avelanedo" de Johan Zorro; nem o "papagai mui fremoso", de D, Dinis. As cerejeiras substituem as "avelaneiras frolidas", e o "verde prado" já não desperta o interesse da jovem pelo amigo, como outrora na cantiga de Pero Meogo. O paralelismo assume nova versão, e a última estrofe radicalizará a diferença, através do ludismo inesperado remetendo para a racionalização da emoção: o "lume novo", metáfora da paixão do neotrovador, colocado ao vento, destruirá todos os símbolos evocadores da libido, ou componentes do locus amoenus propício ao amor.

Elegeremos, para as reflexões finais, um outro poema pertencente ao livro Dona do corpo delgado, de 1959 (1991), que já desde o título nos remete à matéria medievo-trovadoresca, por retomar um tópico aí corrente para a representação da beleza feminina, que teria na esbeltez o seu ponto de partida. Novamente Cunqueiro radicalmente firma a diferença essencial existente entre o presente e o passado: "Agora trobo o vento e máila lúa fria, / non o cervo do monte que a ágoa volvia". Para o conhecedor da lírica medieval, a epígrafe torna-se desnecessária ao reconhecimento da cantiga com a qual dialoga o neotrovador: sem dúvida as cantigas de Pero Meogo, que representam o amigo através do símbolo medieval fálico do cervo que turva a água / a virgindade da amiga. Tanto o símbolo, quanto a ação, já não tem mais razão de ser no Agora, sem vida, cujos referentes são o vento "irado" (certamente que por motivos diversos daqueles da cantiga de D. Dinis, onde é símbolo erótico) e a lua fria. Nesse presente também não há mais lugar para "trobar" à "amiga que canta só da abelaneira", nas cantigas de Johan Zorro e outros. Ao contrário, nele se louva "o mare e máila não veleira", evocadores da distância, da separação, da solidão. Não mais a "branca senhor" de outrora.

Portanto, já arriscaríamos algumas (in)conclusões: Afonso Lopes Vieira saudosamente revisita o cristalino canto das origens portuguesas, inclusive reportando-se a D. Sancho I como trovador/amante da Ribeirinha, dando continuidade narrativa à cantiga "Ay eu coitada, como vivo en gran cuidado..." , de 1917 (1966, p. 70); mas sobretudo destacando a figura do Rei-trovador, D. Dinis, assumindo, como também o faria Pessoa em Mensagem (1934-1967, p.31), a sua imagem de "plantador de naus a haver". Guilherme de Almeida interioriza a sua busca por um "tempo perdido", expõe a angústia, a náusea existencial, numa poesia idealista, que não se assume enquanto "lavrar". Álvaro Cunqueiro, muito mais ousadamente, marcará a diferença em relação ao passado, não desabonando-o, mas desvelando uma poética muito mais de estirpe pessoana, na linha do "o que em mim sente está pensando", demonstrando assumir por completo que "o poeta é um fingidor...".


Referências Bibliográficas

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Notas

1. O termo Neotrovadorismo, diga-se de passagem, n�o foi o �nico para nomear o mesmo fen�meno.

2. Evidentemente que transcritos sem o crit�rio de Celso Cunha, que posteriormente faria a edi��o cr�tica do Cancioneiro desse jogral (1949).

3. Tamb�m em transcri��o desconhecedora das li��es mais recentes dos fil�logos, como Giuseppe Tavani (1988).

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