Exodo cap. 16 - Comentário por versículos.

Deus manda o maná.

16.2 MURMUROU CONTRA MOISÉS. Os israelitas reclamaram de Moisés e de Deus pela terceira vez (14.10-12; 15.24). Apesar de tudo que Deus fizera por eles, perderam rapidamente a fé na sua bondade, na sua sabedoria, e na sua vontade para a vida deles (17.3; Nm 14.2; 16.11,41). Paulo adverte os crentes do NT para não seguirem o exemplo de Israel (1 Co 10.10). Quando entre nós surgirem problemas graves, devemos, em vez de acusar a Deus de negligência e falta, entregar-lhe nossos caminhos e pedir-lhe humildemente ajuda e orientação na resolução dos problemas e confiar nEle para agir em nosso favor.

16.4 PÃO DOS CÉUS. Esse pão dos céus é chamado maná no versículo 31. Era um alimento especial, enviado milagrosamente por Deus para alimentar o povo após o êxodo do Egito. Era uma substância branca semelhante à geada, formando flocos miúdos, com o sabor de mel (v. 14; Nm 11.9). O suprimento do maná cessou ao entrar Israel na terra prometida. A partir de então, passaram a consumir outros alimentos da nova terra (Js 5.12). O maná era um tipo de Jesus Cristo que, como o verdadeiro pão do céu (Jo 6.32; Ap 2.17), concede-nos a vida eterna (Jo 6.33,51,58).

16.4 SE ANDA EM MINHA LEI. O povo recebeu instruções precisas no tocante ao pão do céu, as quais objetivaram averiguar a disposição de Israel de confiar em Deus e obedecer-lhe (Dt 8.2,3). De igual modo, Deus, às vezes, evoca circunstâncias sobre nossa vida, de tal modo que nossa fé e nossa lealdade para com Ele sejam provadas.

16.21 CADA MANHÃ. Deus ordenou que colhessem maná somente o suficiente para cada dia, a fim de ensinar o povo que sua existência diária dependia exclusivamente da provisão divina (Mt 6.11).

16.30 ASSIM, REPOUSOU O POVO NO SÉTIMO DIA. Deus instruiu o povo a respeito do sétimo dia (vv. 22-30), ressaltando o fato de que cada um devia repousar naquele dia, assim como Ele repousou depois da cria-ção (Gn 2.1-4). Deus sabia, desde o início, que se o povo deixasse de observar o sábado, esgotaria suas forças físicas e mentais, face às constantes preocupações e atividades desta vida. Tal falha os faria relegar a segundo plano em suas vidas, as coisas espirituais e divinas (ver Mt 12.1 nota; Lc 6.2-10 nota).

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