Exodo cap. 13 - Comentário por versículos.

Os primogênitos são santificados a Deus.

13.2 SANTIFICA-ME TODO PRIMOGÊNITO. Porque Deus salvara da morte os primogênitos de todos os israelitas e os libertara dos egípcios, eles passariam a ser propriedade do Senhor. (1) Deus ordenou que a nação reconhecesse esse fato, dedicando seus primogênitos ao seu serviço. Posteriormente, Deus transferiu essa lei aos levitas, passando eles a representar o povo. Porém,os israelitas tinham que redimir (ou, comprar de volta) esses filhos primogênitos mediante o pagamento de um preço (v. 13; Nm 3.11-13; 50,51; 18.15,16). (2) Esse ato relembrava os israelitas que Deus os redimira da escravidão e da servidão no Egito, e que eles lhe pertenciam. José e Maria apresentaram Jesus no templo como seu primogênito, em obediência a essa lei (Lc 2.22,23,27).

13.7 NEM AINDA FERMENTO SERÁ VISTO. Durante a semana da Páscoa, o fermento (hb. se or, i.e., qualquer substância semelhante à levedura, capaz de produzir fermentação em massa de pão ou num líquido) e qualquer coisa fermentada (hb. hamets, i.e., qualquer coisa fermentada ou contendo levedura) tinha que ser removida dos lares dos israelitas (12.15,19). (1) Em 12.15 e 13.7, hamets é traduzido por pão levedado ; porém o significado literal desse termo, é coisa fermentada . Noutras palavras, nada que continha fermento devia ser encontrado entre eles, em hipótese alguma. Todos os alimentos da Páscoa deviam enquadrar-se nessa ordenança divina referente à levedura ou à fermentação. A razão principal dessa proibição seguramente está no ensino bíblico, onde a fermentação e as coisas fermentadas simbolizam a corrupção, o mal e a impureza moral (ver Mt 16.6 nota; Mc 8.15 nota; 1Co.5.6-8). (2) Note, também, que a lei de Moisés não requeria o uso de vinho, fermentado ou não, durante a semana da Páscoa. Entretanto, fosse qual fosse o alimento ou vinho usado, os israelitas tinham que atender a essa proibição de não terem levedura nem fermentação na Páscoa (12.20). Uma vez que esse evento prefigurava o perfeito sacrifício de sangue consumado por Cristo, conclui-se que não devia haver deturpação naquilo que simbolizava o sangue de Cristo (34.25; Lv 2.11; 6.17; 1 Co 5.7,8; ver Lc 22.18 nota).

13.21 NUMA COLUNA DE NUVEM. Deus colocou as colunas de nuvem e de fogo como evidência da sua presença, do seu amor e do seu cuidado por Israel (40.38; Nm 9.15-23; 14.14; Dt 1.33; 1 Co 10.1). A presença da nuvem e do fogo permaneceu entre eles até chegarem à terra prometida, quarenta anos mais tarde.

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