Números
Capítulos:
Capítulo 1
1 Falou mais o SENHOR a Moisés, no deserto
do Sinai, na tenda da congregação, no primeiro dia do segundo
mês, no segundo ano da sua saída da terra do Egito, dizendo:
2 Tomai a soma de toda a congregação
dos filhos de Israel, segundo as suas gerações, segundo a
casa de seus pais, conforme o número dos nomes de todo varão,
cabeça por cabeça;
3 da idade de vinte anos para cima, todos
os que saem à guerra em Israel, a estes contareis segundo os seus
exércitos, tu e Arão.
4 Estará convosco de cada tribo um
homem que seja cabeça da casa de seus pais.
5 Estes, pois, são os nomes dos homens
que estarão convosco: De Rúben, Elizur, filho de Sedeur;
6 de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai;
7 de Judá, Naassom, filho de Aminadabe;
8 de Issacar, Natanael, filho de Zuar;
9 de Zebulom, Eliabe, filho de Helom;
10 dos filhos de José: de Efraim,
Elisama, filho de Amiúde, e de Manassés, Gamaliel, filho
de Pedazur;
11 de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni;
12 de Dã, Aiezer, filho de Amisadai;
13 de Aser, Pagiel, filho de Ocrã;
14 de Gade, Eliasafe, filho de Deuel;
15 de Naftali, Aira, filho de Enã.
16 Estes foram os chamados da congregação,
os príncipes das tribos de seus pais, os cabeças dos milhares
de Israel.
17 Então, tomaram Moisés e Arão
a estes homens, que foram declarados pelos seus nomes,
18 e ajuntaram toda a congregação
no primeiro dia do segundo mês, e declararam a sua descendência
segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número
dos nomes dos de vinte anos para cima, cabeça por cabeça;
19 como o SENHOR ordenara a Moisés,
assim os contou no deserto do Sinai.
20 Foram, pois, os filhos de Rúben,
o primogênito de Israel, as suas gerações, pelas suas
famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes,
cabeça por cabeça, todo varão de vinte anos para cima,
todos os que podiam sair à guerra,
21 foram contados deles, da tribo de Rúben,
quarenta e seis mil e quinhentos.
22 Dos filhos de Simeão, as suas gerações,
pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, os seus contados,
pelo número dos nomes, cabeça por cabeça, todo varão
de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
23 foram contados deles, da tribo de Simeão,
cinqüenta e nove mil e trezentos.
24 Dos filhos de Gade, as suas gerações,
pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número
dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à
guerra,
25 foram contados deles, da tribo de Gade,
quarenta e cinco mil e seiscentos e cinqüenta.
26 Dos filhos de Judá, as suas gerações,
pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número
dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à
guerra,
27 foram contados deles, da tribo de Judá,
setenta e quatro mil e seiscentos.
28 Dos filhos de Issacar, as suas gerações,
pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número
dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à
guerra,
29 foram contados deles, da tribo de Issacar,
cinqüenta e quatro mil e quatrocentos.
30 Dos filhos de Zebulom, as suas gerações,
pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número
dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à
guerra,
31 foram contados deles, da tribo de Zebulom,
cinqüenta e sete mil e quatrocentos.
32 Dos filhos de José, dos filhos
de Efraim, as suas gerações, pelas suas famílias,
segundo a casa de seus pais, pelo número dos nomes dos de vinte
anos para cima, todos os que podiam sair à guerra,
33 foram contados deles, da tribo de Efraim,
quarenta mil e quinhentos.
34 Dos filhos de Manassés, as suas
gerações, pelas suas famílias, segundo a casa de seus
pais, pelo número dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os
que podiam sair à guerra,
35 foram contados deles, da tribo de Manassés,
trinta e dois mil e duzentos.
36 Dos filhos de Benjamim, as suas gerações,
pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número
dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à
guerra,
37 foram contados deles, da tribo de Benjamim,
trinta e cinco mil e quatrocentos.
38 Dos filhos de Dã, as suas gerações,
pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número
dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à
guerra,
39 foram contados deles, da tribo de Dã,
sessenta e dois mil e setecentos.
40 Dos filhos de Aser, as suas gerações,
pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número
dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à
guerra,
41 foram contados deles, da tribo de Aser,
quarenta e um mil e quinhentos.
42 Dos filhos de Naftali, as suas gerações,
pelas suas famílias, segundo a casa de seus pais, pelo número
dos nomes dos de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à
guerra,
43 foram contados deles, da tribo de Naftali,
cinqüenta e três mil e quatrocentos.
44 Estes foram os contados, que contaram Moisés
e Arão e os príncipes de Israel, doze homens; cada um era
pela casa de seus pais.
45 Assim foram todos os contados dos filhos
de Israel, segundo a casa de seus pais, de vinte anos para cima, todos
os que podiam sair à guerra em Israel;
46 todos os contados, pois, foram seiscentos
e três mil e quinhentos e cinqüenta.
47 Mas os levitas, segundo a tribo de seus pais,
não foram contados entre eles,
48 porquanto o SENHOR tinha falado a Moisés,
dizendo:
49 Somente não contarás a tribo
de Levi, nem tomarás a soma deles entre os filhos de Israel;
50 mas, tu, põe os levitas sobre o
tabernáculo do Testemunho, e sobre todos os seus utensílios,
e sobre tudo o que lhe pertence; eles levarão o tabernáculo
e todos os seus utensílios; e eles o administrarão e assentarão
o seu arraial ao redor do tabernáculo.
51 E, quando o tabernáculo partir,
os levitas o desarmarão; e, quando o tabernáculo assentar
no arraial, os levitas o armarão; e o estranho que se chegar morrerá.
52 E os filhos de Israel assentarão
as suas tendas, cada um no seu esquadrão e cada um junto à
sua bandeira, segundo os seus exércitos.
53 Mas os levitas assentarão as suas
tendas ao redor do tabernáculo do Testemunho, para que não
haja indignação sobre a congregação dos filhos
de Israel; pelo que os levitas terão o cuidado da guarda do tabernáculo
do Testemunho.
54 Assim fizeram os filhos de Israel; conforme
tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés, assim o fizeram.
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Capítulo 2
1 E falou o SENHOR a Moisés e a Arão,
dizendo:
2 Os filhos de Israel assentarão as
suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias
da casa de seus pais; ao redor, defronte da tenda da congregação,
assentarão as suas tendas.
3 Os que assentarem as suas tendas da banda do
oriente, para o nascente, serão os da bandeira do exército
de Judá, segundo os seus esquadrões; e Naassom, filho de
Aminadabe, será príncipe dos filhos de Judá.
4 E o seu exército e os que foram
contados deles foram setenta e quatro mil e seiscentos.
5 E junto a ele assentará as suas
tendas a tribo de Issacar; e Natanael, filho de Zuar, será príncipe
dos filhos de Issacar.
6 E o seu exército e os que foram
contados deles foram cinqüenta e quatro mil e quatrocentos.
7 Depois, a tribo de Zebulom; e Eliabe, filho
de Helom, será príncipe dos filhos de Zebulom.
8 E o seu exército e os que foram
contados deles foram cinqüenta e sete mil e quatrocentos.
9 Todos os que foram contados no exército
de Judá, cento e oitenta e seis mil e quatrocentos, segundo os seus
esquadrões, estes marcharão primeiro.
10 A bandeira do exército de Rúben,
segundo os seus esquadrões, estará para a banda do sul; e
Elizur, filho de Sedeur, será príncipe dos filhos de Rúben.
11 E o seu exército e os que foram
contados deles foram quarenta e seis mil e quinhentos.
12 E junto a ele assentará as suas
tendas a tribo de Simeão; e Selumiel, filho de Zurisadai, será
príncipe dos filhos de Simeão.
13 E o seu exército e os que foram
contados deles foram cinqüenta e nove mil e trezentos.
14 Depois, a tribo de Gade; e Eliasafe, filho
de Deuel, será príncipe dos filhos de Gade.
15 E o seu exército e os que foram
contados deles foram quarenta e cinco mil e seiscentos e cinqüenta.
16 Todos os que foram contados no exército
de Rúben foram cento e cinqüenta e um mil e quatrocentos e
cinqüenta, segundo os seus esquadrões; e estes marcharão
em segundo lugar.
17 Então, partirá a tenda da
congregação com o exército dos levitas no meio dos
exércitos; como assentaram as suas tendas, assim marcharão,
cada um no seu lugar, segundo as suas bandeiras.
18 A bandeira do exército de Efraim,
segundo os seus esquadrões estará para a banda do ocidente;
e Elisama, filho de Amiúde, será príncipe dos filhos
de Efraim.
19 E o seu exército e os que foram
contados deles foram quarenta mil e quinhentos.
20 E junto a ele, a tribo de Manassés;
e Gamaliel, filho de Pedazur, será príncipe dos filhos de
Manassés.
21 E o seu exército e os que foram
contados deles foram trinta e dois mil e duzentos.
22 Depois, a tribo de Benjamim; e Abidã,
filho de Gideoni, será príncipe dos filhos de Benjamim.
23 E o seu exército e os que foram
contados deles foram trinta e cinco mil e quatrocentos.
24 Todos os que foram contados no exército
de Efraim foram cento e oito mil e cem, segundo os seus esquadrões;
e estes marcharão em terceiro lugar.
25 A bandeira do exército de Dã
estará para o norte, segundo os seus esquadrões; e Aiezer,
filho de Amisadai, será príncipe dos filhos de Dã.
26 E o seu exército e os que foram
contados deles foram sessenta e dois mil e setecentos.
27 E junto a ele assentará as suas
tendas a tribo de Aser; e Pagiel, filho de Ocrã, será príncipe
dos filhos de Aser.
28 E o seu exército e os que foram
contados deles foram quarenta e um mil e quinhentos.
29 Depois, a tribo de Naftali; e Aira, filho
de Enã, será príncipe dos filhos de Naftali.
30 E o seu exército e os que foram
contados deles foram cinqüenta e três mil e quatrocentos.
31 Todos os que foram contados no exército
de Dã foram cento e cinqüenta e sete mil e seiscentos; estes
marcharão no último lugar; segundo as suas bandeiras.
32 Estes são os que foram contados
dos filhos de Israel, segundo a casa de seus pais; todos os que foram contados
dos exércitos pelos seus esquadrões foram seiscentos e três
mil e quinhentos e cinqüenta.
33 Mas os levitas não foram contados
entre os filhos de Israel, como o SENHOR ordenara a Moisés.
34 E os filhos de Israel fizeram conforme
tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés; assim, assentaram o arraial
segundo as suas bandeiras; e assim marcharam, cada qual segundo as suas
gerações, segundo a casa de seus pais.
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Capítulo 3
1 E estas são as gerações
de Arão e de Moisés, no dia em que o SENHOR falou com Moisés
no monte Sinai.
2 E estes são os nomes dos filhos
de Arão: o primogênito, Nadabe; depois, Abiú, Eleazar
e Itamar.
3 Estes são os nomes dos filhos de
Arão, dos sacerdotes ungidos, cujas mãos foram sagradas para
administrar o sacerdócio.
4 Mas Nadabe e Abiú morreram perante
o SENHOR, quando ofereceram fogo estranho perante o SENHOR no deserto do
Sinai, e não tiveram filhos; porém Eleazar e Itamar administraram
o sacerdócio diante de Arão, seu pai.
5 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
6 Faze chegar a tribo de Levi e põe-na
diante de Arão, o sacerdote, para que o sirvam,
7 e tenham cuidado da sua guarda e da guarda
de toda a congregação, diante da tenda da congregação,
para administrar o ministério do tabernáculo,
8 e tenham cuidado de todos os utensílios
da tenda da congregação e da guarda dos filhos de Israel,
para administrar o ministério do tabernáculo.
9 Darás, pois, os levitas a Arão
e a seus filhos; dentre os filhos de Israel lhes são dados em dádiva.
10 Mas a Arão e a seus filhos ordenarás
que guardem o seu sacerdócio, e o estranho que se chegar morrerá.
11 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
12 E eu, eis que tenho tomado os levitas
do meio dos filhos de Israel, em lugar de todo o primogênito que
abre a madre, entre os filhos de Israel; e os levitas serão meus.
13 Porque todo primogênito meu é;
desde o dia em que feri a todo o primogênito na terra do Egito, santifiquei
para mim todo o primogênito em Israel, desde o homem até ao
animal; meus serão; eu sou o SENHOR.
14 E falou o SENHOR a Moisés no deserto
do Sinai, dizendo:
15 Conta os filhos de Levi, segundo a casa
de seus pais, pelas suas gerações; contarás a todo
varão da idade de um mês para cima.
16 E Moisés os contou conforme o mandado
do SENHOR, como lhe foi ordenado.
17 Estes, pois, foram os filhos de Levi pelos
seus nomes: Gérson, e Coate, e Merari.
18 E estes são os nomes dos filhos
de Gérson pelas suas gerações: Libni e Simei.
19 E os filhos de Coate pelas suas gerações:
Anrão, e Izar, e Hebrom, e Uziel.
20 E os filhos de Merari pelas suas gerações:
Mali e Musi: estas são as gerações dos levitas, segundo
a casa de seus pais.
21 De Gérson é a geração
dos libnitas e a geração dos simeítas; estas são
as gerações dos gersonitas.
22 Os que deles foram contados pelo número
de todo varão da idade de um mês para cima, os que deles foram
contados foram sete mil e quinhentos.
23 As gerações dos gersonitas
assentarão as suas tendas atrás do tabernáculo, ao
ocidente.
24 E o príncipe da casa paterna dos
gersonitas será Eliasafe, filho de Lael.
25 E a guarda dos filhos de Gérson
na tenda da congregação será o tabernáculo,
e a tenda, e a sua coberta, e o véu da porta da tenda da congregação,
26 e as cortinas do pátio, e o pavilhão
da porta do pátio, que estão junto ao tabernáculo
e junto ao altar, em redor; como também as suas cordas para todo
o seu serviço.
27 E de Coate é a geração
dos anramitas, e a geração dos izaritas, e a geração
dos hebronitas, e a geração dos uzielitas; estas são
as gerações dos coatitas.
28 Pelo número contado de todo varão
da idade de um mês para cima, foram oito mil e seiscentos, que tinham
cuidado da guarda do santuário.
29 As gerações dos filhos de
Coate assentarão as suas tendas ao lado do tabernáculo, da
banda do sul.
30 E o príncipe da casa paterna das
gerações dos coatitas será Elisafã, filho de
Uziel.
31 E a sua guarda será a arca, e a
mesa, e o castiçal, e os altares, e os utensílios do santuário
com que ministram, e o véu com todo o seu serviço.
32 E o príncipe dos príncipes
de Levi será Eleazar, filho de Arão, o sacerdote; terá
a superintendência sobre os que têm cuidado da guarda do santuário.
33 De Merari é a geração
dos malitas e a geração dos musitas; estas são as
gerações de Merari.
34 E os que deles foram contados pelo número
de todo varão de um mês para cima foram seis mil e duzentos.
35 E o príncipe da casa paterna das
gerações de Merari será Zuriel, filho de Abiail; assentarão
as suas tendas ao lado do tabernáculo, da banda do norte.
36 E o cargo da guarda dos filhos de Merari
serão as tábuas do tabernáculo, e os seus varais,
e as suas colunas, e as suas bases, e todos os seus utensílios,
com todo o seu serviço,
37 e as colunas do pátio em redor,
e as suas bases, e as suas estacas e as suas cordas.
38 E os que assentarão as suas tendas
diante do tabernáculo, ao oriente, diante da tenda da congregação,
para a banda do nascente, serão Moisés e Arão, com
seus filhos, tendo o cuidado da guarda do santuário, para guarda
dos filhos de Israel; e o estranho que se chegar morrerá.
39 Todos os que foram contados dos levitas,
que contou Moisés e Arão, por mandado do SENHOR, segundo
as suas gerações, todo varão de um mês para
cima foram vinte e dois mil.
40 E disse o SENHOR a Moisés: Conta todo
primogênito varão dos filhos de Israel da idade de um mês
para cima e toma o número dos seus nomes.
41 E para mim tomarás os levitas (eu
sou o SENHOR) em lugar de todo primogênito dos filhos de Israel e
os animais dos levitas em lugar de todo primogênito entre os animais
dos filhos de Israel.
42 E contou Moisés, como o SENHOR
lhe ordenara, todo primogênito entre os filhos de Israel.
43 E todos os primogênitos dos varões,
pelo número dos nomes dos da idade de um mês para cima, segundo
os que foram contados deles, foram vinte e dois mil e duzentos e setenta
e três.
44 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
45 Toma os levitas em lugar de todo primogênito
entre os filhos de Israel e os animais dos levitas em lugar dos seus animais;
porquanto os levitas serão meus. Eu sou o SENHOR.
46 Quanto aos duzentos e setenta e três,
que se houverem de resgatar, que sobrepujam aos levitas dos primogênitos
dos filhos de Israel,
47 tomarás para cada cabeça
cinco siclos; conforme o siclo do santuário os tomarás, a
vinte geras o siclo.
48 E a Arão e a seus filhos darás
o dinheiro dos resgatados, dos que sobejam entre eles.
49 Então, Moisés tomou o dinheiro
do resgate dos que sobejaram sobre os resgatados pelos levitas.
50 Dos primogênitos dos filhos de Israel
tomou o dinheiro, mil e trezentos e sessenta e cinco siclos, segundo o
siclo do santuário.
51 E Moisés deu o dinheiro dos resgatados
a Arão e a seus filhos, segundo o mandado do SENHOR, como o SENHOR
ordenara a Moisés.
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Capítulo 4
1 E falou o SENHOR a Moisés e a Arão,
dizendo:
2 Toma a soma dos filhos de Coate, do meio
dos filhos de Levi, pelas suas gerações, segundo a casa de
seus pais;
3 da idade de trinta anos para cima até
aos cinqüenta anos será todo aquele que entrar neste exército,
para fazer obra na tenda da congregação.
4 Este será o ministério dos
filhos de Coate na tenda da congregação, nas coisas santíssimas.
5 Quando partir o arraial, Arão e
seus filhos virão, e tirarão o véu da coberta, e com
ele cobrirão a arca do Testemunho;
6 e por-lhe-ão por cima uma coberta
de peles de texugos, e sobre ela estenderão um pano, todo azul,
e lhe meterão os varais.
7 Também sobre a mesa da proposição
estenderão um pano azul; e, sobre ela, porão os pratos, e
os seus incensários, e as taças, e as escudelas; também
o pão contínuo estará sobre ela.
8 Depois, estenderão, em cima deles,
um pano carmesim, e, com a coberta de peles de texugos, o cobrirão,
e lhe porão os seus varais.
9 Então, tomarão um pano azul
e cobrirão o castiçal da luminária, e as suas lâmpadas,
e os seus espevitadores, e os seus apagadores, e todos os seus vasos de
azeite com que o servem.
10 E meterão, a ele e a todos os seus
utensílios, na coberta de peles de texugos e o porão sobre
os varais.
11 E, sobre o altar de ouro, estenderão
um pano azul, e com a coberta de peles de texugos o cobrirão, e
lhe porão os seus varais.
12 Também tomarão todos os
utensílios do ministério, com que servem no santuário;
e os porão num pano azul, e os cobrirão com uma coberta de
peles de texugos, e os porão sobre os varais.
13 E tirarão as cinzas do altar e
por cima dele estenderão um pano de púrpura.
14 E sobre ele porão todos os seus
instrumentos com que o servem: os seus braseiros, e os garfos, e as pás,
e as bacias, todos os utensílios do altar; e por cima dele estenderão
uma coberta de peles de texugos e lhe porão os seus varais.
15 Havendo, pois, Arão e seus filhos,
ao partir do arraial, acabado de cobrir o santuário e todos os instrumentos
do santuário, então, os filhos de Coate virão para
levá-lo; mas no santuário não tocarão para
que não morram; este é o cargo dos filhos de Coate na tenda
da congregação.
16 Porém o cargo de Eleazar, filho
de Arão, o sacerdote, será o azeite da luminária,
e o incenso aromático, e a contínua oferta dos manjares,
e o azeite da unção, o cargo de todo o tabernáculo
e de tudo que nele há, o santuário e os seus móveis.
17 E falou o SENHOR a Moisés e a Arão,
dizendo:
18 Não deixareis extirpar a tribo
das gerações dos coatitas do meio dos levitas.
19 Mas isto lhes fareis, para que vivam e
não morram, quando chegarem à santidade das santidades: Arão
e seus filhos virão e a cada um porão no seu ministério
e no seu cargo.
20 Porém não entrarão
a ver, quando cobrirem o santuário, para que não morram.
21 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
22 Toma também a soma dos filhos de
Gérson, segundo a casa de seus pais, segundo as suas gerações;
23 da idade de trinta anos para cima, até
aos cinqüenta, contarás a todo aquele que entrar a servir no
seu serviço, para exercer o ministério na tenda da congregação.
24 Este será o ministério das
gerações dos gersonitas, no serviço e na carga:
25 levarão, pois, as cortinas do tabernáculo,
e a tenda da congregação, e a sua coberta, e a coberta de
peles de texugos que está em cima, sobre ele, e o véu da
porta da tenda da congregação,
26 e as cortinas do pátio, e o véu
da porta do pátio, que está junto ao tabernáculo e
junto ao altar em redor, e as suas cordas, e todos os instrumentos do seu
ministério, com tudo o que se adereçar para eles, para que
ministrem.
27 Todo o ministério dos filhos dos
gersonitas, em todo o seu cargo e em todo o seu ministério, será
segundo o mandado de Arão e de seus filhos; e lhes encomendareis
em guarda todo o seu cargo.
28 Este é o ministério das
gerações dos filhos dos gersonitas na tenda da congregação;
e a sua guarda será debaixo da mão de Itamar, filho de Arão,
o sacerdote.
29 Quanto aos filhos de Merari, segundo as
suas gerações e segundo a casa de seus pais os contarás;
30 da idade de trinta anos para cima, até
aos cinqüenta, contarás a todo aquele que entrar neste serviço,
para exercer o ministério da tenda da congregação.
31 Esta, pois, será a guarda do seu
cargo, segundo todo o seu ministério, na tenda da congregação:
as tábuas do tabernáculo, e os seus varais, e as suas colunas,
e as suas bases;
32 como também as colunas do pátio
em redor, e as suas bases, e as suas estacas, e as suas cordas, com todos
os seus instrumentos, com todo o seu ministério; e contareis os
utensílios da guarda do seu cargo, nome por nome.
33 Este é o ministério das
gerações dos filhos de Merari, segundo todo o seu ministério,
na tenda da congregação, debaixo da mão de Itamar,
filho de Arão, o sacerdote.
34 Moisés, pois, e Arão e os príncipes
da congregação contaram os filhos dos coatitas, segundo as
suas gerações e segundo a casa de seus pais;
35 da idade de trinta anos para cima, até
aos cinqüenta, todo aquele que entrou neste serviço, para o
ministério da tenda da congregação.
36 Os que deles foram contados, pois, segundo
as suas gerações, foram dois mil e setecentos e cinqüenta.
37 Estes são os que foram contados
das gerações dos coatitas, de todo aquele que ministrava
na tenda da congregação, os quais contaram Moisés
e Arão, conforme o mandado do SENHOR pela mão de Moisés.
38 Semelhantemente os que foram contados
dos filhos de Gérson, segundo as suas gerações e segundo
a casa de seus pais,
39 da idade de trinta anos para cima, até
aos cinqüenta, todo aquele que entrou neste serviço, para o
ministério na tenda da congregação,
40 os que deles foram contados, segundo as
suas gerações e segundo a casa de seus pais, foram dois mil
e seiscentos e trinta.
41 Estes são os contados das gerações
dos filhos de Gérson, de todo aquele que ministrava na tenda da
congregação; os quais contaram Moisés e Arão,
conforme o mandado do SENHOR.
42 E os que foram contados das gerações
dos filhos de Merari, segundo as suas gerações e segundo
a casa de seus pais,
43 da idade de trinta anos para cima, até
aos cinqüenta, todo aquele que entrou neste serviço, para o
ministério na tenda da congregação,
44 foram, pois, os que foram deles contados,
segundo as suas gerações, três mil e duzentos.
45 Estes são os contados das gerações
dos filhos de Merari; os quais contaram Moisés e Arão, conforme
o mandado do SENHOR, pela mão de Moisés.
46 Todos os que deles foram contados, que
contaram Moisés e Arão, e os príncipes de Israel,
dos levitas, segundo as suas gerações e segundo a casa de
seus pais,
47 da idade de trinta anos para cima, até
aos cinqüenta, todo aquele que entrava a executar o ministério
da administração e o ministério da carga na tenda
da congregação,
48 os que deles foram contados foram oito
mil quinhentos e oitenta.
49 Conforme o mandado do SENHOR pela mão
de Moisés, foram contados, cada qual segundo o seu ministério
e segundo o seu cargo; e foram, os que deles foram contados, aqueles que
o SENHOR ordenara a Moisés.
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Capítulo 5
1 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 Ordena aos filhos de Israel que lancem
fora do arraial a todo leproso, e a todo o que padece fluxo, e a todos
os imundos por causa de contato com algum morto.
3 Desde o homem até à mulher
os lançareis; fora do arraial os lançareis, para que não
contaminem os seus arraiais, no meio dos quais eu habito.
4 E os filhos de Israel fizeram assim, e
os lançaram fora do arraial; como o SENHOR falara a Moisés,
assim fizeram os filhos de Israel.
5 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
6 Dize aos filhos de Israel: Quando homem
ou mulher fizer algum de todos os pecados humanos, transgredindo contra
o SENHOR, tal alma culpada é.
7 E confessará o pecado que fez; então,
restituirá pela sua culpa segundo a soma total, e lhe acrescentará
o seu quinto, e o dará àquele contra quem se fez culpado.
8 Mas, se aquele homem não tiver resgatador,
a quem se restitua pela culpa, então, a culpa que se restituir ao
SENHOR será do sacerdote, além do carneiro da expiação
com que por ele fizer expiação.
9 Semelhantemente, toda oferta de todas as
coisas santificadas dos filhos de Israel, que trouxerem ao sacerdote, será
sua.
10 E as coisas santificadas de cada um serão
suas; o que alguém der ao sacerdote será seu.
11 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
12 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
Quando a mulher de alguém se desviar e prevaricar contra ele,
13 de maneira que algum homem se houver deitado
com ela, e for oculto aos olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado,
havendo-se ela contaminado, e contra ela não houver testemunha,
e no feito não for apanhada,
14 e o espírito de ciúmes vier
sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por ela se haver contaminado,
ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de sua mulher tiver
ciúmes, não se havendo ela contaminado,
15 então, aquele varão trará
a sua mulher perante o sacerdote e juntamente trará a sua oferta
por ela: uma décima de efa de farinha de cevada, sobre a qual não
deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é
oferta de manjares de ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade
em memória.
16 E o sacerdote a fará chegar, e
a porá perante a face do SENHOR.
17 E o sacerdote tomará água
santa num vaso de barro; também tomará o sacerdote do pó
que houver no chão do tabernáculo e o deitará na água.
18 Então, o sacerdote apresentará
a mulher perante o SENHOR e descobrirá a cabeça da mulher;
e a oferta memorativa de manjares, que é a oferta de manjares dos
ciúmes, porá sobre as suas mãos, e a água amarga,
que traz consigo a maldição, estará na mão
do sacerdote.
19 E o sacerdote a conjurará e dirá
àquela
mulher: Se ninguém contigo se deitou e se não te apartaste
de teu marido pela imundícia, destas águas amargas, amaldiçoantes,
serás livre.
20 Mas, se te apartaste de teu marido e te
contaminaste, e algum homem, fora de teu marido, se deitou contigo;
21 então, o sacerdote conjurará
a mulher com a conjuração da maldição; e o
sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te ponha por maldição
e por conjuração no meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR
descair a coxa e inchar o ventre,
22 e esta água amaldiçoante
entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar o ventre e te fazer descair
a coxa. Então, a mulher dirá: Amém! Amém!
23 Depois, o sacerdote escreverá estas
mesmas maldições num livro e com a água amarga as
apagará.
24 E a água amarga, amaldiçoante,
dará a beber à mulher, e a água amaldiçoante
entrará nela para amargurar.
25 E o sacerdote tomará a oferta de
manjares dos ciúmes da mão da mulher e moverá a oferta
de manjares perante o SENHOR; e a oferecerá sobre o altar.
26 Também o sacerdote tomará
um punhado da oferta de manjares, da oferta memorativa, e sobre o altar
o queimará; e, depois, dará a beber a água à
mulher.
27 E, havendo-lhe dado a beber aquela água,
será que, se ela se tiver contaminado e contra seu marido tiver
prevaricado, a água amaldiçoante entrará nela para
amargura, e o seu ventre se inchará, e a sua coxa descairá;
e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.
28 E, se a mulher se não tiver contaminado,
mas estiver limpa, então, será livre e conceberá semente.
29 Esta é a lei dos ciúmes,
quando a mulher, em poder de seu marido, se desviar e for contaminada;
30 ou quando sobre o homem vier o espírito
de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, apresente a mulher
perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute toda esta lei.
31 E o homem será livre da iniqüidade,
porém a mulher levará a sua iniqüidade.
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Capítulo 6
1 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
Quando um homem ou mulher se tiver separado, fazendo voto de nazireu, para
se separar para o SENHOR,
3 de vinho e de bebida forte se apartará;
vinagre de vinho ou vinagre de bebida forte não beberá; nem
beberá alguma beberagem de uvas; nem uvas frescas nem secas comerá.
4 Todos os dias do seu nazireado, não
comerá de coisa alguma que se faz da vinha, desde os caroços
até às cascas.
5 Todos os dias do voto do seu nazireado
sobre a sua cabeça não passará navalha; até
que se cumpram os dias, que se separou para o SENHOR, santo será,
deixando crescer as guedelhas do cabelo da sua cabeça.
6 Todos os dias que se separar para o SENHOR,
não se chegará a corpo de um morto.
7 Por seu pai, ou por sua mãe, ou
por seu irmão, ou por sua irmã, por eles se não contaminará,
quando forem mortos; porquanto o nazireado do seu Deus está sobre
a sua cabeça.
8 Todos os dias do seu nazireado, santo será
ao SENHOR.
9 E se alguém vier a morrer junto
a ele por acaso, subitamente, e contaminar a cabeça do seu nazireado,
então, no dia da sua purificação, rapará a
sua cabeça, e, ao sétimo dia, a rapará.
10 E, ao oitavo dia, trará duas rolas
ou dois pombinhos, ao sacerdote, à porta da tenda da congregação;
11 e o sacerdote oferecerá um para
expiação do pecado e o outro para holocausto; e fará
propiciação por esse que pecou no corpo morto; assim, naquele
mesmo dia, santificará a sua cabeça.
12 Então, separará os dias
do seu nazireado ao SENHOR e, para expiação da culpa, trará
um cordeiro de um ano; e os dias antecedentes serão perdidos, porquanto
o seu nazireado foi contaminado.
13 E esta é a lei do nazireu; no dia
em que se cumprirem os dias do seu nazireado, trá-lo-ão à
porta da tenda da congregação;
14 e ele oferecerá a sua oferta ao
SENHOR, um cordeiro sem mancha, de um ano, em holocausto, e uma cordeira
sem mancha, de um ano, para expiação da culpa, e um carneiro
sem mancha por oferta pacífica;
15 e um cesto de bolos asmos, bolos de flor
de farinha com azeite, amassados, e coscorões asmos untados com
azeite, como também a sua oferta de manjares e as suas libações.
16 E o sacerdote os trará perante
o SENHOR e sacrificará a sua expiação do pecado e
o seu holocausto;
17 também sacrificará o carneiro
em sacrifício pacífico ao SENHOR, com o cesto dos bolos asmos;
e o sacerdote oferecerá a sua oferta de manjares e a sua libação.
18 Então, o nazireu, à porta
da tenda da congregação, rapará a cabeça do
seu nazireado, e tomará o cabelo da cabeça do seu nazireado,
e o porá sobre o fogo que está debaixo do sacrifício
pacífico.
19 Depois, o sacerdote tomará a espádua
cozida do carneiro, e um bolo asmo do cesto, e um coscorão asmo
e os porá nas mãos do nazireu, depois de haver este rapado
a cabeça do seu nazireado.
20 E o sacerdote os moverá, em oferta
de movimento, perante o SENHOR; isto é santo para o sacerdote, juntamente
com o peito da oferta de movimento e com a espádua da oferta alçada;
e, depois, o nazireu pode beber vinho.
21 Esta é a lei do nazireu que fizer
voto da sua oferta ao SENHOR pelo seu nazireado, além do que alcançar
a sua mão; segundo o seu voto, que fizer, assim fará conforme
a lei do seu nazireado.
22 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
23 Fala a Arão e a seus filhos, dizendo:
Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo-lhes:
24 O SENHOR te abençoe e te guarde;
25 o SENHOR faça resplandecer o seu
rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti;
26 o SENHOR sobre ti levante o seu rosto
e te dê a paz.
27 Assim, porão o meu nome sobre os
filhos de Israel, e eu os abençoarei.
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Capítulo 7
1 E aconteceu, no dia em que Moisés acabou
de levantar o tabernáculo, e o ungiu, e o santificou, e todos os
seus utensílios, e também o altar e todos os seus utensílios,
e os ungiu, e os santificou,
2 que os príncipes de Israel, os cabeças
da casa de seus pais, os que foram príncipes das tribos, que estavam
sobre os que foram contados, ofereceram,
3 e trouxeram a sua oferta perante o SENHOR:
seis carros cobertos e doze bois; por dois príncipes, um carro;
e para cada um, um boi; e os trouxeram diante do tabernáculo.
4 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
5 Toma os deles, e serão para servir
no ministério da tenda da congregação; e os darás
aos levitas, a cada qual segundo o seu ministério.
6 Assim, Moisés tomou os carros e
os bois e os deu aos levitas.
7 Dois carros e quatro bois deu aos filhos
de Gérson, segundo o seu ministério;
8 e quatro carros e oito bois deu aos filhos
de Merari, segundo o seu ministério, debaixo da mão de Itamar,
filho de Arão, o sacerdote.
9 Mas aos filhos de Coate nada deu, porquanto
a seu cargo estava o santuário, e o levavam aos ombros.
10 E ofereceram os príncipes para a consagração
do altar, no dia em que foi ungido; ofereceram, pois, os príncipes
a sua oferta perante o altar.
11 E disse o SENHOR a Moisés: Cada
príncipe oferecerá a sua oferta (cada qual em seu dia) para
a consagração do altar.
12 O que, pois, no primeiro dia, ofereceu
a sua oferta foi Naassom, filho de Aminadabe, pela tribo de Judá.
13 E a sua oferta foi um prato de prata,
do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta
siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha,
amassada com azeite, para oferta de manjares;
14 uma taça de dez siclos, de ouro,
cheia de incenso;
15 um novilho, um carneiro, um cordeiro de
um ano, para holocausto;
16 um bode, para expiação do
pecado;
17 e, para sacrifício pacífico,
dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta de Naassom, filho de Aminadabe.
18 No segundo dia, fez a sua oferta Natanael,
filho de Zuar, príncipe de Issacar.
19 E pela sua oferta ofereceu um prato de
prata, do peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de
setenta siclos, segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor
de farinha, amassada com azeite, para a oferta de manjares;
20 uma taça de dez siclos, de ouro,
cheia de incenso;
21 um novilho, um carneiro, um cordeiro de
um ano, para holocausto;
22 um bode, para expiação do
pecado;
23 e, para sacrifício pacífico,
dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta de Natanael, filho de Zuar.
24 No terceiro dia, ofereceu o príncipe
dos filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.
25 A sua oferta foi um prato de prata, do
peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos,
segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada
com azeite, para oferta de manjares;
26 uma taça de dez siclos, de ouro,
cheia de incenso;
27 um novilho, um carneiro, um cordeiro de
um ano, para holocausto;
28 um bode, para expiação do
pecado;
29 e, para sacrifício pacífico,
dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta de Eliabe, filho de Helom.
30 No quarto dia, ofereceu o príncipe
dos filhos de Rúben, Elizur, filho de Sedeur.
31 A sua oferta foi um prato de prata, do
peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos,
segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada
com azeite, para oferta de manjares;
32 uma taça de dez siclos, de ouro,
cheia de incenso;
33 um novilho, um carneiro, um cordeiro de
um ano, para holocausto;
34 um bode, para expiação do
pecado;
35 e, para sacrifício pacífico,
dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta de Elizur, filho de Sedeur.
36 No quinto dia, ofereceu o príncipe
dos filhos de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai.
37 A sua oferta foi um prato de prata, do
peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos,
segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada
com azeite, para oferta de manjares;
38 uma taça de dez siclos, de ouro,
cheia de incenso;
39 um novilho, um carneiro, um cordeiro de
um ano, para holocausto;
40 um bode, para expiação do
pecado;
41 e, para sacrifício pacífico,
dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta de Selumiel, filho de Zurisadai.
42 No sexto dia, ofereceu o príncipe
dos filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel.
43 A sua oferta foi um prato de prata, do
peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos,
segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada
com azeite, para oferta de manjares;
44 uma taça de dez siclos, de ouro,
cheia de incenso;
45 um novilho, um carneiro, um cordeiro de
um ano, para holocausto;
46 um bode, para expiação do
pecado;
47 e, para sacrifício pacífico,
dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta de Eliasafe, filho de Deuel.
48 No sétimo dia, ofereceu o príncipe
dos filhos de Efraim, Elisama, filho de Amiúde.
49 A sua oferta foi um prato de prata, do
peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos,
segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada
com azeite, para oferta de manjares;
50 uma taça de dez siclos, de ouro,
cheia de incenso;
51 um novilho, um carneiro, um cordeiro de
um ano, para holocausto;
52 um bode, para expiação do
pecado;
53 e, para sacrifício pacífico,
dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta de Elisama, filho de Amiúde.
54 No oitavo dia, ofereceu o príncipe
dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur.
55 A sua oferta foi um prato de prata, do
peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos,
segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada
com azeite, para oferta de manjares;
56 uma taça de dez siclos, de ouro,
cheia de incenso;
57 um novilho, um carneiro, um cordeiro de
um ano, para holocausto;
58 um bode, para expiação do
pecado;
59 e, para sacrifício pacífico,
dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta de Gamaliel, filho de Pedazur.
60 No dia nono, ofereceu o príncipe
dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni.
61 A sua oferta foi um prato de prata, do
peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos,
segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada
com azeite, para oferta de manjares;
62 uma taça de dez siclos, de ouro,
cheia de incenso;
63 um novilho, um carneiro, um cordeiro de
um ano, para holocausto;
64 um bode, para expiação do
pecado;
65 e, para sacrifício pacífico,
dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta de Abidã, filho de Gideoni.
66 No décimo dia, ofereceu o príncipe
dos filhos de Dã, Aiezer, filho de Amisadai.
67 A sua oferta foi um prato de prata, do
peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos,
segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada
com azeite, para oferta de manjares;
68 uma taça de dez siclos, de ouro,
cheia de incenso;
69 um novilho, um carneiro, um cordeiro de
um ano, para holocausto;
70 um bode, para expiação do
pecado;
71 e, para sacrifício pacífico,
dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta de Aiezer, filho de Amisadai.
72 No dia undécimo, ofereceu o príncipe
dos filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã.
73 A sua oferta foi um prato de prata, do
peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos,
segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada
com azeite, para oferta de manjares;
74 uma taça de dez siclos, de ouro,
cheia de incenso;
75 um novilho, um carneiro, um cordeiro de
um ano, para holocausto;
76 um bode, para expiação do
pecado;
77 e, para sacrifício pacífico,
dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta de Pagiel, filho de Ocrã.
78 No duodécimo dia, ofereceu o príncipe
dos filhos de Naftali, Aira, filho de Enã.
79 A sua oferta foi um prato de prata, do
peso de cento e trinta siclos, uma bacia de prata, do peso de setenta siclos,
segundo o siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha, amassada
com azeite, para oferta de manjares;
80 uma taça de dez siclos, de ouro,
cheia de incenso;
81 um novilho, um carneiro, um cordeiro de
um ano, para holocausto;
82 um bode, para expiação do
pecado;
83 e, para sacrifício pacífico,
dois bois, cinco carneiros, cinco bodes, cinco cordeiros de um ano; esta
foi a oferta de Aira, filho de Enã.
84 Esta é a consagração
do altar, feita pelos príncipes de Israel, no dia em que foi ungido:
doze pratos de prata, doze bacias de prata, doze taças de ouro;
85 cada prato de prata, de cento e trinta
siclos, e cada bacia, de setenta; toda a prata dos utensílios foi
dois mil e quatrocentos siclos, segundo o siclo do santuário;
86 doze taças de ouro, cheias de incenso,
cada taça de dez siclos, segundo o siclo do santuário; todo
o ouro das taças foi de cento e vinte siclos;
87 todos os bois para holocausto foram doze
novilhos; carneiros, doze; doze cordeiros de um ano, com a sua oferta de
manjares, e doze bodes, para expiação do pecado;
88 e todos os bois para sacrifício
pacífico foram vinte e quatro novilhos; os carneiros, sessenta;
os bodes, sessenta; os cordeiros de um ano, sessenta; esta é a consagração
do altar, depois que foi ungido.
89 E, quando Moisés entrava na tenda
da congregação para falar com o SENHOR, então, ouvia
a voz que lhe falava de cima do propiciatório, que está sobre
a arca do Testemunho entre os dois querubins; assim com ele falava.
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Capítulo 8
1 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 Fala a Arão e dize-lhe: Quando acenderes
as lâmpadas, defronte do candeeiro alumiarão as sete lâmpadas.
3 E Arão fez assim; defronte da face
do candeeiro acendeu as suas lâmpadas, como o SENHOR ordenara a Moisés.
4 E era esta obra do candeeiro de ouro batido;
desde o seu pé até às suas flores era batido; conforme
o modelo que o SENHOR mostrara a Moisés, assim ele fez o candeeiro.
5 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
6 Toma os levitas do meio dos filhos de Israel
e purifica-os;
7 e assim lhes farás, para os purificar:
Esparge sobre eles a água da expiação; e sobre toda
a sua carne farão passar a navalha, e lavarão as suas vestes,
e se purificarão.
8 Então, tomarão um novilho,
com a sua oferta de manjares de flor de farinha amassada com azeite; e
tomarás outro novilho, para expiação do pecado.
9 E farás chegar os levitas perante
a tenda da congregação; e farás ajuntar toda a congregação
dos filhos de Israel.
10 Farás, pois, chegar os levitas
perante o SENHOR; e os filhos de Israel porão as suas mãos
sobre os levitas.
11 E Arão moverá os levitas
por oferta de movimento perante o SENHOR pelos filhos de Israel; e serão
para servirem no ministério do SENHOR.
12 E os levitas porão as suas mãos
sobre a cabeça dos novilhos; então, sacrifica tu um para
expiação do pecado e o outro, para holocausto ao SENHOR,
para fazer expiação pelos levitas.
13 E porás os levitas perante Arão,
e perante os seus filhos, e os moverás por oferta de movimento ao
SENHOR.
14 E separarás os levitas do meio
dos filhos de Israel, para que os levitas meus sejam.
15 E, depois, os levitas entrarão
para fazerem o serviço da tenda da congregação; e
tu os purificarás e, por oferta de movimento, os moverás.
16 Porquanto eles, do meio dos filhos de
Israel, me são dados; em lugar de todo aquele que abre a madre,
do primogênito de cada um dos filhos de Israel, para mim os tenho
tomado.
17 Porque meu é todo primogênito
entre os filhos de Israel, entre os homens e entre os animais; no dia em
que, na terra do Egito, feri a todo primogênito, os santifiquei para
mim.
18 E tomei os levitas em lugar de todo primogênito
entre os filhos de Israel.
19 E os levitas, dados a Arão e a
seus filhos, do meio dos filhos de Israel, tenho dado para exercerem o
ministério dos filhos de Israel na tenda da congregação
e para fazerem expiação pelos filhos de Israel, para que
não haja praga entre os filhos de Israel, chegando-se os filhos
de Israel ao santuário.
20 E assim fez Moisés, e Arão,
e toda a congregação dos filhos de Israel com os levitas;
conforme tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés acerca dos levitas,
assim os filhos de Israel lhes fizeram.
21 E os levitas se purificaram e lavaram
as suas vestes, e Arão os moveu por oferta movida perante o SENHOR,
e Arão fez expiação por eles, para purificá-los.
22 E, depois, vieram os levitas, para exercerem
o seu ministério na tenda da congregação, perante
Arão e perante os seus filhos; como o SENHOR ordenara a Moisés
acerca dos levitas, assim lhes fizeram.
23 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
24 Este é o ofício dos levitas:
Da idade de vinte e cinco anos para cima entrarão, para fazerem
o serviço no ministério da tenda da congregação;
25 mas, desde a idade de cinqüenta anos,
sairão da milícia deste ministério e nunca mais servirão.
26 Porém com os seus irmãos
servirão na tenda da congregação, para terem cuidado
da guarda; mas o ministério não exercerão; assim farás
com os levitas nas suas guardas.
Retorna
Capítulo 9
1 E falou o SENHOR a Moisés no deserto do
Sinai, no segundo ano da sua saída da terra do Egito, no primeiro
mês, dizendo:
2 Que os filhos de Israel celebrem a Páscoa
a seu tempo determinado.
3 No dia catorze deste mês, pela tarde,
a seu tempo determinado a celebrareis; segundo todos os seus estatutos
e segundo todos os seus ritos, a celebrareis.
4 Disse, pois, Moisés aos filhos de
Israel que celebrassem a Páscoa.
5 Então, celebraram a Páscoa
no dia catorze do primeiro mês, pela tarde, no deserto do Sinai;
conforme tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés, assim fizeram os
filhos de Israel.
6 E houve alguns que estavam imundos pelo
corpo de um homem morto; e no mesmo dia não podiam celebrar a Páscoa;
pelo que se chegaram perante Moisés e perante Arão aquele
mesmo dia.
7 E aqueles homens disseram-lhe: Imundos
estamos nós pelo corpo de um homem morto; por que seríamos
privados de oferecer a oferta do SENHOR a seu tempo determinado no meio
dos filhos de Israel?
8 E disse-lhes Moisés: Esperai, e
ouvirei o que o SENHOR vos ordenará.
9 Então, falou o SENHOR a Moisés,
dizendo:
10 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando
alguém entre vós ou entre as vossas gerações
for imundo por corpo morto ou se achar em jornada longe de vós,
contudo, ainda celebrará a Páscoa ao SENHOR.
11 No segundo mês, no dia catorze,
de tarde, a celebrarão: Com pães asmos e ervas amargas a
comerão.
12 Dela nada deixarão até à
manhã e dela não quebrarão osso algum; segundo todo
o estatuto da Páscoa, a celebrarão.
13 Porém, quando um homem for limpo,
e não estiver de caminho, e deixar de celebrar a Páscoa,
tal alma do seu povo será extirpada; porquanto não ofereceu
a oferta do SENHOR a seu tempo determinado; tal homem levará o seu
pecado.
14 E, quando um estrangeiro peregrinar entre
vós e também celebrar a Páscoa ao SENHOR, segundo
o estatuto da Páscoa e segundo o seu rito, assim a celebrará;
um mesmo estatuto haverá para vós, assim para o estrangeiro
como para o natural da terra.
15 E, no dia de levantar o tabernáculo,
a nuvem cobriu o tabernáculo sobre a tenda do Testemunho; e, à
tarde, estava sobre o tabernáculo como uma aparência de fogo
até à manhã.
16 Assim era de contínuo: a nuvem
o cobria, e, de noite, havia aparência de fogo.
17 Mas, sempre que a nuvem se alçava
sobre a tenda, os filhos de Israel após ela partiam; e, no lugar
onde a nuvem parava, ali os filhos de Israel assentavam o seu arraial.
18 Segundo o dito do SENHOR, os filhos de
Israel partiam e segundo o dito do SENHOR assentavam o arraial; todos os
dias em que a nuvem parava sobre o tabernáculo, assentavam o arraial.
19 E, quando a nuvem se detinha muitos dias
sobre o tabernáculo, então, os filhos de Israel tinham cuidado
da guarda do SENHOR e não partiam.
20 E era que, quando a nuvem poucos dias
estava sobre o tabernáculo, segundo o dito do SENHOR, se alojavam
e, segundo o dito do SENHOR, partiam.
21 Porém era que, quando a nuvem desde
a tarde até à manhã ficava ali e a nuvem se alçava
pela manhã, então, partiam; quer de dia quer de noite, alçando-se
a nuvem, partiam.
22 Ou, quando a nuvem sobre o tabernáculo
se detinha dois dias, ou um mês, ou um ano, ficando sobre ele, então,
os filhos de Israel se alojavam e não partiam; e, alçando-se
ela, partiam.
23 Segundo o dito do SENHOR, se alojavam
e, segundo o dito do SENHOR, partiam; da guarda do SENHOR tinham cuidado,
segundo o dito do SENHOR pela mão de Moisés.
Retorna
Capítulo 10
1 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 Faze duas trombetas de prata; de obra batida
as farás; e te serão para a convocação da congregação
e para a partida dos arraiais.
3 E, quando as tocarem ambas, então,
toda a congregação se congregará a ti à porta
da tenda da congregação.
4 Mas, quando tocar uma só, então,
a ti se congregarão os príncipes, os cabeças dos milhares
de Israel.
5 Quando, retinindo, as tocardes, então,
partirão os arraiais que alojados estão da banda do oriente.
6 Mas, quando a segunda vez, retinindo, as
tocardes, então, partirão os arraiais que se alojam da banda
do sul; retinindo, as tocarão para as suas partidas.
7 Porém, ajuntando a congregação,
as tocareis, mas sem retinir.
8 E os filhos de Arão, sacerdotes,
tocarão as trombetas; e a vós serão por estatuto perpétuo
nas vossas gerações.
9 E, quando na vossa terra sairdes a pelejar
contra o inimigo, que vos aperta, também tocareis as trombetas retinindo,
e perante o SENHOR, vosso Deus, haverá lembrança de vós,
e sereis salvos de vossos inimigos.
10 Semelhantemente, no dia da vossa alegria,
e nas vossas solenidades, e nos princípios dos vossos meses, também
tocareis as trombetas sobre os vossos holocaustos, sobre os vossos sacrifícios
pacíficos, e vos serão por lembrança perante vosso
Deus. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.
11 E aconteceu, no segundo ano, no segundo mês,
aos vinte do mês, que a nuvem se alçou de sobre o tabernáculo
da congregação.
12 E os filhos de Israel partiram, segundo
as suas jornadas do deserto do Sinai; e a nuvem parou no deserto de Parã.
13 Assim, partiram pela primeira vez, segundo
o dito do SENHOR, pela mão de Moisés.
14 Porque, primeiramente, partiu a bandeira
do arraial dos filhos de Judá, segundo os seus exércitos;
e sobre o seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe.
15 E sobre o exército da tribo dos
filhos de Issacar, Natanael, filho de Zuar.
16 E sobre o exército da tribo dos
filhos de Zebulom, Eliabe, filho de Helom.
17 Então, desarmaram o tabernáculo,
e os filhos de Gérson e os filhos de Merari partiram, levando o
tabernáculo.
18 Depois, partiu a bandeira do arraial de
Rúben, segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército
estava Elizur, filho de Sedeur.
19 E sobre o exército da tribo dos
filhos de Simeão, Selumiel, filho de Zurisadai.
20 E sobre o exército da tribo dos
filhos de Gade, Eliasafe, filho de Deuel.
21 Então, partiram os coatitas, levando
o santuário; e os outros levantaram o tabernáculo, enquanto
estes vinham.
22 Depois, partiu a bandeira do arraial dos
filhos de Efraim, segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército
estava Elisama, filho de Amiúde.
23 E sobre o exército da tribo dos
filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Pedazur.
24 E sobre o exército da tribo dos
filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni.
25 Então, partiu a bandeira do arraial
dos filhos de Dã, fechando todos os arraiais, segundo os seus exércitos;
e sobre o seu exército estava Aiezer, filho de Amisadai.
26 E sobre o exército da tribo dos
filhos de Aser, Pagiel, filho de Ocrã.
27 E sobre o exército da tribo dos
filhos de Naftali, Aira, filho de Enã.
28 Estas eram as partidas dos filhos de Israel,
segundo os seus exércitos, quando partiam.
29 Disse, então, Moisés a Hobabe,
filho de Reuel, o midianita, sogro de Moisés: Nós caminhamos
para aquele lugar de que o SENHOR disse: Vo-lo darei; vai conosco, e te
faremos bem; porque o SENHOR falou bem sobre Israel.
30 Porém ele lhe disse: Não
irei; antes, irei à minha terra e à minha parentela.
31 E ele disse: Ora, não nos deixes;
porque tu sabes que nós nos alojamos no deserto; de olhos nos servirás.
32 E será que, vindo tu conosco, e
sucedendo o bem que o SENHOR nos fizer, também nós te faremos
bem.
33 Assim, partiram do monte do SENHOR caminho
de três dias; e a arca do concerto do SENHOR caminhou diante deles
caminho de três dias, para lhes buscar lugar de descanso.
34 E a nuvem do SENHOR ia sobre eles de dia,
quando partiam do arraial.
35 Era, pois, que, partindo a arca, Moisés
dizia: Levanta-te, SENHOR, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam
diante de ti os aborrecedores.
36 E, pousando ela, dizia: Volta, ó
SENHOR, para os muitos milhares de Israel.
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Capítulo 11
1 E aconteceu que, queixando-se o povo, era mal
aos ouvidos do SENHOR; porque o SENHOR ouviu-o, e a sua ira se acendeu,
e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última
parte do arraial.
2 Então, o povo clamou a Moisés,
e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou.
3 Pelo que chamou aquele lugar Taberá,
porquanto o fogo do SENHOR se acendera entre eles.
4 E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter
grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram:
Quem nos dará carne a comer?
5 Lembramo-nos dos peixes que, no Egito,
comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e
dos porros, e das cebolas, e dos alhos.
6 Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma
há senão este maná diante dos nossos olhos.
7 E era o maná como semente de coentro,
e a sua cor como a cor de bdélio.
8 Espalhava-se o povo, e o colhia, e em moinhos
o moía, ou num gral o pisava, e em panelas o cozia, e dele fazia
bolos; e o seu sabor era como o sabor de azeite fresco.
9 E, quando o orvalho descia, de noite, sobre
o arraial, o maná descia sobre ele.
10 Então, Moisés ouviu chorar
o povo pelas suas famílias, cada qual à porta da sua tenda;
e a ira do SENHOR grandemente se acendeu, e pareceu mal aos olhos de Moisés.
11 E disse Moisés ao SENHOR: Por que
fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus
olhos, que pusesses sobre mim a carga de todo este povo?
12 Concebi eu, porventura, todo este povo?
Gerei-o eu para que me dissesses que o levasse ao colo, como o aio leva
o que cria, à terra que juraste a seus pais?
13 Donde teria eu carne para dar a todo este
povo? Porquanto contra mim choram, dizendo: Dá-nos carne a comer;
14 eu sozinho não posso levar a todo
este povo, porque muito pesado é para mim.
15 E, se assim fazes comigo, mata-me, eu
to peço, se tenho achado graça aos teus olhos; e não
me deixes ver o meu mal.
16 E disse o SENHOR a Moisés: Ajunta-me
setenta homens dos anciãos de Israel, de quem sabes que são
anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda
da congregação, e ali se porão contigo.
17 Então, eu descerei, e ali falarei
contigo, e tirarei do Espírito que está sobre ti, e o porei
sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu sozinho
o não leves.
18 E dirás ao povo: Santificai-vos
para amanhã e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do
SENHOR, dizendo: Quem nos dará carne a comer, pois bem nos ia no
Egito? Pelo que o SENHOR vos dará carne, e comereis;
19 não comereis um dia, nem dois dias,
nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias;
20 mas um mês inteiro, até vos
sair pelos narizes, até que vos enfastieis dela, porquanto rejeitastes
ao SENHOR, que está no meio de vós, e chorastes diante dele,
dizendo: Por que saímos do Egito?
21 E disse Moisés: Seiscentos mil
homens de pé é este povo, no meio do qual estou; e tu tens
dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês inteiro.
22 Degolar-se-ão para eles ovelhas
e vacas que lhes bastem? Ou ajuntar-se-ão para eles todos os peixes
do mar que lhes bastem?
23 Porém o SENHOR disse a Moisés:
Seria, pois, encurtada a mão do SENHOR? Agora verás se a
minha palavra te acontecerá ou não.
24 E saiu Moisés, e falou as palavras do
SENHOR ao povo, e ajuntou setenta homens dos anciãos do povo e os
pôs em roda da tenda.
25 Então, o SENHOR desceu na nuvem
e lhe falou; e, tirando do Espírito que estava sobre ele, o pôs
sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o Espírito
repousou sobre eles, profetizaram; mas, depois, nunca mais.
26 Porém no arraial ficaram dois homens;
o nome de um era Eldade, e o nome do outro, Medade; e repousou sobre eles
o Espírito (porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não
saíram à tenda), e profetizavam no arraial.
27 Então, correu um moço, e
o anunciou a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no arraial.
28 E Josué, filho de Num, servidor
de Moisés, um dos seus jovens escolhidos, respondeu e disse: Senhor
meu, Moisés, proíbe-lho.
29 Porém Moisés lhe disse:
Tens tu ciúmes por mim? Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta,
que o SENHOR lhes desse o seu Espírito!
30 Depois, Moisés se recolheu ao arraial,
ele e os anciãos de Israel.
31 Então, soprou um vento do SENHOR, e trouxe
codornizes do mar, e as espalhou pelo arraial quase caminho de um dia de
uma banda, e quase caminho de um dia da outra banda, à roda do arraial,
e a quase dois côvados sobre a terra.
32 Então, o povo se levantou todo
aquele dia, e toda aquela noite, e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes;
o que menos tinha, colhera dez ômeres; e as estenderam para si ao
redor do arraial.
33 Quando a carne estava entre os seus dentes,
antes que fosse mastigada, se acendeu a ira do SENHOR contra o povo, e
feriu o SENHOR o povo com uma praga muito grande.
34 Pelo que o nome daquele lugar se chamou
Quibrote-Hataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo.
35 De Quibrote-Hataavá caminhou o
povo para Hazerote e parou em Hazerote.
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Capítulo 12
1 E falaram Miriã e Arão contra Moisés,
por causa da mulher cuxita, que tomara; porquanto tinha tomado a mulher
cuxita.
2 E disseram: Porventura, falou o SENHOR
somente por Moisés? Não falou também por nós?
E o SENHOR o ouviu.
3 E era o varão Moisés mui
manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.
4 E logo o SENHOR disse a Moisés, e a Arão,
e a Miriã: Vós três saí à tenda da congregação.
E saíram eles três.
5 Então, o SENHOR desceu na coluna
de nuvem e se pôs à porta da tenda; depois, chamou a Arão
e a Miriã, e eles saíram ambos.
6 E disse: Ouvi agora as minhas palavras;
se entre vós houver profeta, eu, o SENHOR, em visão a ele
me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele.
7 Não é assim com o meu servo
Moisés, que é fiel em toda a minha casa.
8 Boca a boca falo com ele, e de vista, e
não por figuras; pois, ele vê a semelhança do SENHOR;
por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra
Moisés?
9 Assim, a ira do SENHOR contra eles se acendeu;
e foi-se.
10 E a nuvem se desviou de sobre a tenda; e eis
que Miriã era leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã,
e eis que era leprosa.
11 Pelo que Arão disse a Moisés:
Ah! Senhor meu! Ora, não ponhas sobre nós este pecado, que
fizemos loucamente e com que havemos pecado!
12 Ora, não seja ela como um morto,
que, saindo do ventre de sua mãe, tenha metade da sua carne já
consumida.
13 Clamou, pois, Moisés ao SENHOR,
dizendo: Ó Deus, rogo-te que a cures.
14 E disse o SENHOR a Moisés: Se seu
pai cuspira em seu rosto, não seria envergonhada sete dias? Esteja
fechada sete dias fora do arraial; e, depois, a recolham.
15 Assim, Miriã esteve fechada fora
do arraial sete dias, e o povo não partiu, até que recolheram
a Miriã.
16 Porém, depois, o povo partiu de
Hazerote; e assentaram o arraial no deserto de Parã.
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Capítulo 13
1 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 Envia homens que espiem a terra de Canaã,
que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis
um homem, sendo cada qual maioral entre eles.
3 E enviou-os Moisés do deserto de
Parã, segundo o dito do SENHOR; todos aqueles homens eram cabeças
dos filhos de Israel.
4 E estes são os seus nomes: Da tribo
de Rúben, Samua, filho de Zacur;
5 da tribo de Simeão, Safate, filho
de Hori;
6 da tribo de Judá, Calebe, filho
de Jefoné;
7 da tribo de Issacar, Jigeal, filho de José;
8 da tribo de Efraim, Oséias, filho
de Num;
9 da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
10 da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de
Sodi;
11 da tribo de José, pela tribo de
Manassés, Gadi, filho de Susi;
12 da tribo de Dã, Amiel, filho de
Gemali;
13 da tribo de Aser, Setur, filho de Micael;
14 da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;
15 da tribo de Gade, Geuel, filho de Maqui.
16 Estes são os nomes dos homens que
Moisés enviou a espiar aquela terra; e a Oséias, filho de
Num, Moisés chamou Josué.
17 Enviou-os, pois, Moisés a espiar
a terra de Canaã e disse-lhes: Subi por aqui para a banda do sul
e subi à montanha;
18 e vede que terra é, e o povo que
nela habita; se é forte ou fraco; se pouco ou muito;
19 e qual é a terra em que habita,
se boa ou má; e quais são as cidades em que habita, se em
arraiais, se em fortalezas.
20 Também qual é a terra, se
grossa ou magra; se nela há árvores ou não; e esforçai-vos
e tomai do fruto da terra. E eram aqueles dias os dias das primícias
das uvas.
21 Assim, subiram e espiaram a terra desde o deserto
de Zim até Reobe, à entrada de Hamate.
22 E subiram para a banda do Sul e vieram
até Hebrom; e estavam ali Aimã, Sesai, e Talmai, filhos de
Anaque (Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã, no Egito).
23 Depois, vieram até ao vale de Escol
e dali cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas, o qual trouxeram
dois homens sobre uma verga, como também romãs e figos.
24 Chamaram àquele lugar o vale de
Escol, por causa do cacho que dali cortaram os filhos de Israel.
25 Depois, voltaram de espiar a terra, ao
fim de quarenta dias.
26 E caminharam, e vieram a Moisés, e a
Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel
no deserto de Parã, a Cades, e, tornando, deram-lhes conta a eles
e a toda a congregação; e mostraram-lhes o fruto da terra.
27 E contaram-lhe e disseram: Fomos à
terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel, e este
é o fruto.
28 O povo, porém, que habita nessa
terra é poderoso, e as cidades, fortes e mui grandes; e também
ali vimos os filhos de Anaque.
29 Os amalequitas habitam na terra do Sul;
e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus
habitam ao pé do mar e pela ribeira do Jordão.
30 Então, Calebe fez calar o povo
perante Moisés e disse: Subamos animosamente e possuamo-la em herança;
porque, certamente, prevaleceremos contra ela.
31 Porém os homens que com ele subiram
disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é
mais forte do que nós.
32 E infamaram a terra, que tinham espiado,
perante os filhos de Israel, dizendo: A terra, pelo meio da qual passamos
a espiar, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que
vimos no meio dela são homens de grande estatura.
33 Também vimos ali gigantes, filhos
de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos
como gafanhotos e assim também éramos aos seus olhos.
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Capítulo 14
1 Então, levantou-se toda a congregação,
e alçaram a sua voz; e o povo chorou naquela mesma noite.
2 E todos os filhos de Israel murmuraram
contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação
lhe disse: Ah! Se morrêramos na terra do Egito! Ou, ah! Se morrêramos
neste deserto!
3 E por que nos traz o SENHOR a esta terra,
para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças
sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito?
4 E diziam uns aos outros: Levantemos um
capitão e voltemos ao Egito.
5 Então, Moisés e Arão caíram
sobre os seus rostos perante todo o ajuntamento dos filhos de Israel.
6 E Josué, filho de Num, e Calebe,
filho de Jefoné, dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes.
7 E falaram a toda a congregação
dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar
é terra muito boa.
8 Se o SENHOR se agradar de nós, então,
nos porá nesta terra e no-la dará, terra que mana leite e
mel.
9 Tão-somente não sejais rebeldes
contra o SENHOR e não temais o povo desta terra, porquanto são
eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o SENHOR é
conosco; não os temais.
10 Então, disse toda a congregação
que os apedrejassem; porém a glória do SENHOR apareceu na
tenda da congregação a todos os filhos de Israel.
11 E disse o SENHOR a Moisés: Até
quando me provocará este povo? E até quando me não
crerão por todos os sinais que fiz no meio deles?
12 Com pestilência o ferirei, e o rejeitarei,
e farei de ti povo maior e mais forte do que este.
13 E disse Moisés ao SENHOR: Assim,
os egípcios o ouvirão; porquanto com a tua força fizeste
subir este povo do meio deles.
14 E o dirão aos moradores desta terra,
que ouviram que tu, ó SENHOR, estás no meio deste povo, que
face a face, ó SENHOR, lhes apareces, que tua nuvem está
sobre eles e que vais adiante deles numa coluna de nuvem de dia e numa
coluna de fogo de noite.
15 E, se matares este povo como a um só
homem, as nações, pois, que ouviram a tua fama, falarão,
dizendo:
16 Porquanto o SENHOR não podia pôr
este povo na terra que lhes tinha jurado; por isso, os matou no deserto.
17 Agora, pois, rogo-te que a força
do meu Senhor se engrandeça, como tens falado, dizendo:
18 O SENHOR é longânimo e grande
em beneficência, que perdoa a iniqüidade e a transgressão,
que o culpado não tem por inocente e visita a iniqüidade dos
pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração.
19 Perdoa, pois, a iniqüidade deste
povo, segundo a grandeza da tua benignidade e como também perdoaste
a este povo desde a terra do Egito até aqui.
20 E disse o SENHOR: Conforme a tua palavra, lhe
perdoei.
21 Porém, tão certamente como
eu vivo e como a glória do SENHOR encherá toda a terra,
22 todos os homens que viram a minha glória
e os meus sinais que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez
vezes, e não obedeceram à minha voz,
23 não verão a terra de que
a seus pais jurei, e até nenhum daqueles que me provocaram a verá.
24 Porém o meu servo Calebe, porquanto
nele houve outro espírito e perseverou em seguir-me, eu o levarei
à terra em que entrou, e a sua semente a possuirá em herança.
25 Ora, os amalequitas e os cananeus habitam
no vale; tornai-vos, amanhã, e caminhai para o deserto pelo caminho
do mar Vermelho.
26 Depois, falou o SENHOR a Moisés
e a Arão, dizendo:
27 Até quando sofrerei esta má
congregação, que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações
dos filhos de Israel, com que murmuram contra mim.
28 Dize-lhes: Assim como eu vivo, diz o SENHOR,
que, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros.
29 Neste deserto cairá o vosso cadáver,
como também todos os que de vós foram contados segundo toda
a vossa conta, de vinte anos para cima, os que dentre vós contra
mim murmurastes;
30 não entrareis na terra, pela qual
levantei a minha mão que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho
de Jefoné, e Josué, filho de Num.
31 Mas os vossos filhos, de que dizeis: Por
presa serão, meterei nela; e eles saberão da terra que vós
desprezastes.
32 Porém, quanto a vós, o vosso
cadáver cairá neste deserto.
33 E vossos filhos pastorearão neste
deserto quarenta anos e levarão sobre si as vossas infidelidades,
até que o vosso cadáver se consuma neste deserto.
34 Segundo o número dos dias em que
espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis
sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos e conhecereis
o meu afastamento.
35 Eu, o SENHOR, falei. E assim farei a toda
esta má congregação, que se levantou contra mim; neste
deserto, se consumirão e aí falecerão.
36 E os homens que Moisés mandara a espiar
a terra e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação
contra ele, infamando a terra,
37 aqueles mesmos homens, que infamaram a
terra, morreram de praga perante o SENHOR.
38 Mas Josué, filho de Num, e Calebe,
filho de Jefoné, que eram dos homens que foram espiar a terra, ficaram
com vida.
39 E falou Moisés estas palavras a
todos os filhos de Israel; então, o povo se contristou muito.
40 E levantaram-se pela manhã de madrugada
e subiram ao cume do monte, dizendo: Eis-nos aqui e subiremos ao lugar
que o SENHOR tem dito, porquanto havemos pecado.
41 Mas Moisés disse: Por que quebrantais
o mandado do SENHOR? Pois isso não prosperará.
42 Não subais, pois o SENHOR não
estará no meio de vós, para que não sejais feridos
diante dos vossos inimigos.
43 Porque os amalequitas e os cananeus estão
ali diante da vossa face, e caireis à espada; pois, porquanto vos
desviastes do SENHOR, o SENHOR não será convosco.
44 Contudo, temerariamente, tentaram subir
ao cume do monte; mas a arca do concerto do SENHOR e Moisés não
se apartaram do meio do arraial.
45 Então, desceram os amalequitas
e os cananeus, que habitavam na montanha, e os feriram, derrotando-os até
Horma.
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Capítulo 15
1 Depois, falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
Quando entrardes na terra das vossas habitações, que eu vos
hei de dar,
3 e ao SENHOR fizerdes oferta queimada, holocausto,
ou sacrifício para lhe cumprir um voto, ou em oferta voluntária,
ou nas vossas solenidades, para ao SENHOR fazer um cheiro suave de ovelhas
ou vacas,
4 então, aquele que oferecer a sua
oferta ao SENHOR, por oferta de manjares, oferecerá uma décima
de flor de farinha misturada com a quarta parte de um him de azeite.
5 E de vinho para libação preparareis
a quarta parte de um him, para holocausto ou para sacrifício por
cordeiro;
6 e para cada carneiro prepararás
uma oferta de manjares de duas décimas de flor de farinha, misturada
com a terça parte de um him de azeite.
7 E de vinho para a libação
oferecerás a terça parte de um him ao SENHOR, em cheiro suave.
8 E, quando preparares novilho para holocausto
ou sacrifício para cumprir um voto ou um sacrifício pacífico
ao SENHOR,
9 com o novilho oferecerás uma oferta
de manjares de três décimas de flor de farinha, misturada
com a metade de um him de azeite,
10 e de vinho para a libação
oferecerás a metade de um him, oferta queimada em cheiro suave ao
SENHOR.
11 Assim se fará com cada boi, ou
com cada carneiro, ou com o gado miúdo dos cordeiros ou das cabras.
12 Segundo o número que oferecerdes,
assim o fareis com cada um, segundo o número deles.
13 Todo o natural assim fará estas
coisas, oferecendo oferta queimada em cheiro suave ao SENHOR.
14 Quando também peregrinar convosco
algum estrangeiro ou que estiver no meio de vós nas vossas gerações,
e ele oferecer uma oferta queimada de cheiro suave ao SENHOR, como vós
fizerdes, assim fará ele.
15 Um mesmo estatuto haja para vós,
ó congregação, e para o estrangeiro que entre vós
peregrina, por estatuto perpétuo nas vossas gerações;
como vós, assim será o peregrino perante o SENHOR.
16 Uma mesma lei e um mesmo direito haverá
para vós e para o estrangeiro que peregrina convosco.
17 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
18 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
Quando entrardes na terra em que vos hei de meter,
19 acontecerá que, quando comerdes
do pão da terra, então, oferecereis ao SENHOR oferta alçada.
20 Das primícias da vossa massa oferecereis
um bolo em oferta alçada; como a oferta da eira, assim o oferecereis.
21 Das primícias das vossas massas
dareis ao SENHOR oferta alçada nas vossas gerações.
22 E, quando vierdes a errar e não fizerdes
todos estes mandamentos, que o SENHOR falou a Moisés,
23 tudo quanto o SENHOR vos tem mandado por
mão de Moisés, desde o dia que o SENHOR ordenou, e dali em
diante, nas vossas gerações,
24 será que, quando se fizer alguma
coisa por erro, e for encoberto aos olhos da congregação,
toda a congregação oferecerá um novilho para holocausto
em cheiro suave ao SENHOR, com a sua oferta de manjares e libação
conforme o estatuto, e um bode, para expiação do pecado.
25 E o sacerdote fará propiciação
por toda a congregação dos filhos de Israel, e lhes será
perdoado; porquanto foi erro, e trouxeram a sua oferta, oferta queimada
ao SENHOR, e a sua expiação do pecado perante o SENHOR, por
causa do seu erro.
26 Será, pois, perdoado a toda a congregação
dos filhos de Israel, e mais ao estrangeiro que peregrina no meio deles,
porquanto por erro sobreveio a todo o povo.
27 E, se alguma alma pecar por erro, para
expiação do pecado oferecerá uma cabra de um ano.
28 E o sacerdote fará expiação
pela alma que pecar, quando pecar por erro, perante o SENHOR, fazendo expiação
por ela, e lhe será perdoado.
29 Para o natural dos filhos de Israel e
para o estrangeiro que no meio deles peregrina, uma mesma lei vos será,
para aquele que isso fizer por erro.
30 Mas a alma que fizer alguma coisa à mão
levantada, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injúria
ao SENHOR; e tal alma será extirpada do meio do seu povo,
31 pois desprezou a palavra do SENHOR e anulou
o seu mandamento; totalmente será extirpada aquela alma, e a sua
iniqüidade será sobre ela.
32 Estando, pois, os filhos de Israel no
deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado.
33 E os que o acharam apanhando lenha o trouxeram
a Moisés e a Arão, e a toda a congregação.
34 E o puseram em guarda; porquanto ainda
não estava declarado o que se lhe devia fazer.
35 Disse, pois, o SENHOR a Moisés:
Certamente morrerá o tal homem; toda a congregação
com pedras o apedrejará fora do arraial.
36 Então, toda a congregação
o tirou para fora do arraial, e com pedras o apedrejaram, e morreu, como
o SENHOR ordenara a Moisés.
37 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
38 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes
que nas bordas das suas vestes façam franjas, pelas suas gerações;
e nas franjas das bordas porão um cordão azul.
39 E nas franjas vos estará, para
que o vejais, e vos lembreis de todos os mandamentos do SENHOR, e os façais;
e não seguireis após o vosso coração, nem após
os vossos olhos, após os quais andais adulterando.
40 Para que vos lembreis de todos os meus
mandamentos, e os façais, e santos sejais a vosso Deus.
41 Eu sou o SENHOR, vosso Deus, que vos tirei
da terra do Egito, para vos ser por Deus; eu sou o SENHOR, vosso Deus.
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Capítulo 16
1 E Corá, filho de Izar, filho de Coate,
filho de Levi, tomou consigo a Datã e a Abirão, filhos de
Eliabe, e a Om, filho de Pelete, filhos de Rúben,
2 e levantaram-se perante Moisés com
duzentos e cinqüenta homens dos filhos de Israel, maiorais da congregação,
chamados ao ajuntamento, varões de nome.
3 E se congregaram contra Moisés e
contra Arão e lhes disseram: Demais é já; pois que
toda a congregação é santa, todos eles são
santos, e o SENHOR está no meio deles; por que, pois, vos elevais
sobre a congregação do SENHOR?
4 Como Moisés isto ouviu, caiu sobre
o seu rosto
5 e falou a Corá e a toda a sua congregação,
dizendo: Amanhã pela manhã o SENHOR fará saber quem
é seu e quem o santo que ele fará chegar a si; e aquele a
quem escolher fará chegar a si.
6 Fazei isto: Tomai vós incensários,
Corá e toda a sua congregação;
7 e, pondo fogo neles amanhã, sobre
eles deitai incenso perante o SENHOR; e será que o homem a quem
o SENHOR escolher, este será o santo; baste-vos, filhos de Levi.
8 Disse mais Moisés a Corá:
Ouvi, agora, filhos de Levi:
9 Porventura, pouco para vós é
que o Deus de Israel vos separou da congregação de Israel
para vos fazer chegar a si, a administrar o ministério do tabernáculo
do SENHOR e estar perante a congregação para ministrar-lhe;
10 e te fez chegar e todos os teus irmãos,
os filhos de Levi, contigo; ainda também procurais o sacerdócio?
11 Pelo que tu e toda a tua congregação
congregados estais contra o SENHOR; e Arão, que é ele, que
murmurais contra ele?
12 E Moisés enviou a chamar a Datã
e a Abirão, filhos de Eliabe; porém eles disseram: Não
subiremos;
13 porventura, pouco é que nos fizeste
subir de uma terra que mana leite e mel, para nos matares neste deserto,
senão que também totalmente te assenhoreias de nós?
14 Nem tampouco nos trouxeste a uma terra
que mana leite e mel, nem nos deste campos e vinhas em herança;
porventura, arrancarás os olhos a estes homens? Não subiremos.
15 Então, Moisés irou-se muito
e disse ao SENHOR: Não atentes para a sua oferta; nem um só
jumento tomei deles nem a nenhum deles fiz mal.
16 Disse mais Moisés a Corá:
Tu e toda a tua congregação, ponde-vos perante o SENHOR,
tu, e eles, e Arão, amanhã.
17 E tomai cada um o seu incensário
e neles ponde incenso; e trazei cada um o seu incensário perante
o SENHOR, duzentos e cinqüenta incensários; também tu
e Arão, cada qual o seu incensário.
18 Tomaram, pois, cada qual o seu incensário,
e neles puseram fogo, e neles deitaram incenso, e se puseram perante a
porta da tenda da congregação com Moisés e Arão.
19 E Corá fez ajuntar contra eles
toda a congregação à porta da tenda da congregação;
então, a glória do SENHOR apareceu a toda a congregação.
20 E falou o SENHOR a Moisés e a Arão,
dizendo:
21 Apartai-vos do meio desta congregação,
e os consumirei como num momento.
22 Mas eles se prostraram sobre os seus rostos,
e disseram: Ó Deus, Deus dos espíritos de toda carne, pecará
um só homem, e indignar-te-ás tu tanto contra toda esta congregação?
23 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
24 Fala a toda esta congregação,
dizendo: Levantai-vos do redor da habitação de Corá,
Datã e Abirão.
25 Então, Moisés levantou-se
e foi a Datã e a Abirão; e após ele foram os anciãos
de Israel.
26 E falou à congregação,
dizendo: Desviai-vos, peço-vos, das tendas destes ímpios
homens e não toqueis nada do que é seu, para que, porventura,
não pereçais em todos os seus pecados.
27 Levantaram-se, pois, do redor da habitação
de Corá, Datã e Abirão. E Datã e Abirão
saíram e se puseram à porta das suas tendas, juntamente com
as suas mulheres, e seus filhos, e suas crianças.
28 Então, disse Moisés: Nisto
conhecereis que o SENHOR me enviou a fazer todos estes feitos, que de meu
coração não procedem.
29 Se estes morrerem como morrem todos os
homens e se forem visitados como se visitam todos os homens, então,
o SENHOR me não enviou.
30 Mas, se o SENHOR criar alguma coisa nova,
e a terra abrir a sua boca e os tragar com tudo o que é seu, e vivos
descerem ao sepulcro, então, conhecereis que estes homens irritaram
ao SENHOR.
31 E aconteceu que, acabando ele de falar
todas estas palavras, a terra que estava debaixo deles se fendeu.
32 E a terra abriu a sua boca e os tragou
com as suas casas, como também a todos os homens que pertenciam
a Corá e a toda a sua fazenda.
33 E eles e tudo o que era seu desceram vivos
ao sepulcro, e a terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação.
34 E todo o Israel, que estava ao redor deles,
fugiu do clamor deles; porque diziam: Para que, porventura, também
nos não trague a terra a nós.
35 Então, saiu fogo do SENHOR e consumiu
os duzentos e cinqüenta homens que ofereciam o incenso.
36 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
37 Dize a Eleazar, filho de Arão,
o sacerdote, que tome os incensários do meio do incêndio e
espalhe o fogo longe, porque santos são;
38 quanto aos incensários daqueles
que pecaram contra a sua alma, deles se façam folhas estendidas
para cobertura do altar; porquanto os trouxeram perante o SENHOR; pelo
que santos são e serão por sinal aos filhos de Israel.
39 E Eleazar, o sacerdote, tomou os incensários
de metal, que trouxeram aqueles que foram queimados, e os estenderam para
cobertura do altar,
40 por memorial para os filhos de Israel,
para que nenhum estranho, que não for da semente de Arão,
se chegue para acender incenso perante o SENHOR; para que não seja
como Corá e a sua congregação, como o SENHOR lhe tinha
dito pela boca de Moisés.
41 Mas, no dia seguinte, toda a congregação
dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão,
dizendo: Vós matastes o povo do SENHOR.
42 E aconteceu que, ajuntando-se a congregação
contra Moisés e Arão e virando-se para a tenda da congregação,
eis que a nuvem a cobriu, e a glória do SENHOR apareceu.
43 Vieram, pois, Moisés e Arão
perante a tenda da congregação.
44 Então, falou o SENHOR a Moisés,
dizendo:
45 Levantai-vos do meio desta congregação,
e a consumirei como num momento; então, se prostraram sobre o seu
rosto,
46 e disse Moisés a Arão: Toma
o teu incensário, e põe nele fogo do altar, e deita incenso
sobre ele, e vai depressa à congregação, e faze expiação
por eles; porque grande indignação saiu de diante do SENHOR;
já começou a praga.
47 E tomou-o Arão, como Moisés
tinha falado, e correu ao meio da congregação; e eis que
já a praga havia começado entre o povo; e deitou incenso
nele e fez expiação pelo povo.
48 E estava em pé entre os mortos
e os vivos; e cessou a praga.
49 E os que morreram daquela praga foram
catorze mil e setecentos, fora os que morreram por causa de Corá.
50 E voltou Arão a Moisés à
porta da tenda da congregação; e cessou a praga.
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Capítulo 17
1 Então, falou o SENHOR a Moisés,
dizendo:
2 Fala aos filhos de Israel e toma deles
uma vara para cada casa paterna de todos os seus príncipes, segundo
as casas de seus pais, doze varas; e escreverás o nome de cada um
sobre a sua vara.
3 Porém o nome de Arão escreverás
sobre a vara de Levi; porque cada cabeça da casa de seus pais terá
uma vara.
4 E as porás na tenda da congregação,
perante o Testemunho, onde eu virei a vós.
5 E será que a vara do homem que eu
tiver escolhido florescerá; assim, farei cessar as murmurações
dos filhos de Israel contra mim, com que murmuram contra vós.
6 Falou, pois, Moisés aos filhos de
Israel; e todos os seus maiorais deram-lhe, cada um, uma vara, para cada
maioral uma vara, segundo as casas de seus pais, doze varas; e a vara de
Arão estava entre as suas varas.
7 E Moisés pôs estas varas perante
o SENHOR na tenda do Testemunho.
8 Sucedeu, pois, que no dia seguinte Moisés
entrou na tenda do Testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa
de Levi, florescia; porque produzira flores, e brotara renovos, e dera
amêndoas.
9 Então, Moisés trouxe todas
as varas de diante do SENHOR a todos os filhos de Israel; e eles o viram
e tomaram cada um a sua vara.
10 Então, o SENHOR disse a Moisés:
Torna a pôr a vara de Arão perante o Testemunho, para que
se guarde por sinal para os filhos rebeldes; assim, farás acabar
as suas murmurações contra mim, e não morrerão.
11 E Moisés fez assim; como lhe ordenara
o SENHOR, assim fez.
12 Então, falaram os filhos de Israel
a Moisés, dizendo: Eis aqui, nós expiramos, perecemos, nós
perecemos todos.
13 Todo aquele que se aproximar do tabernáculo
do SENHOR, morrerá; seremos, pois, todos consumidos?
Retorna
Capítulo 18
1 Então, disse o SENHOR a Arão: Tu,
e teus filhos, e a casa de teu pai contigo, levareis sobre vós a
iniqüidade do santuário; e tu e teus filhos contigo levareis
sobre vós a iniqüidade do vosso sacerdócio.
2 E também farás chegar contigo
a teus irmãos, a tribo de Levi, a tribo de teu pai, para que se
ajuntem a ti e te sirvam; mas tu e teus filhos contigo estareis perante
a tenda do Testemunho.
3 E eles farão a tua guarda, a guarda
de toda a tenda; mas não se chegarão aos utensílios
do santuário e ao altar, para que não morram, tanto eles
como vós.
4 Mas se ajuntarão a ti e farão
a guarda da tenda da congregação em todo o ministério
da tenda; e o estranho não se chegará a vós.
5 Vós, pois, fareis a guarda do santuário
e a guarda do altar, para que não haja outra vez furor sobre os
filhos de Israel.
6 E eu, eis que tenho tomado vossos irmãos,
os levitas, do meio dos filhos de Israel; a vós são dados
em dádiva pelo SENHOR, para administrar o ministério da tenda
da congregação.
7 Mas tu e teus filhos contigo guardareis
o vosso sacerdócio em todo o negócio do altar, e no que estiver
dentro do véu, isto administrareis; eu vos tenho dado o vosso sacerdócio
em dádiva ministerial, e o estranho que se chegar morrerá.
8 Disse mais o SENHOR a Arão: E eu, eis
que te tenho dado a guarda das minhas ofertas alçadas, com todas
as coisas santas dos filhos de Israel; por causa da unção
as tenho dado a ti e a teus filhos por estatuto perpétuo.
9 Isto terás das coisas santíssimas
do fogo: todas as suas ofertas, com todas as suas ofertas de manjares,
e com todas as suas expiações do pecado, e com todas as suas
expiações da culpa, que me restituírem; elas serão
coisas santíssimas para ti e para teus filhos.
10 No lugar santíssimo o comerás;
todo varão o comerá; santidade será para ti.
11 Também isto será teu: a
oferta alçada dos seus dons com todas as ofertas movidas dos filhos
de Israel; a ti, a teus filhos, e a tuas filhas contigo, as tenho dado
por estatuto perpétuo; todo o que estiver limpo na tua casa as comerá.
12 Todo o melhor do azeite e todo o melhor
do mosto e do grão, as suas primícias que derem ao SENHOR,
as tenho dado a ti.
13 Os primeiros frutos de tudo que houver
na terra, que trouxerem ao SENHOR, serão teus; todo o que estiver
limpo na tua casa os comerá.
14 Toda coisa consagrada em Israel será
tua.
15 Tudo o que abrir a madre, de toda a carne
que trouxerem ao SENHOR, tanto de homens como de animais, será teu;
porém os primogênitos dos homens resgatarás; também
os primogênitos dos animais imundos resgatarás.
16 Os que, pois, deles se houverem de resgatar
resgatarás, da idade de um mês, segundo a tua avaliação,
por cinco siclos de dinheiro, segundo o siclo do santuário, que
é de vinte geras.
17 Mas o primogênito de vaca, ou primogênito
de ovelha, ou primogênito de cabra não resgatarás;
santos são; o seu sangue espargirás sobre o altar, e a sua
gordura queimarás em oferta queimada de cheiro suave ao SENHOR.
18 E a carne deles será tua, assim
como será teu o peito do movimento e o ombro direito.
19 Todas as ofertas alçadas das santidades,
que os filhos de Israel oferecerem ao SENHOR, tenho dado a ti, e a teus
filhos, e a tuas filhas contigo, por estatuto perpétuo; concerto
perpétuo de sal perante o SENHOR é, para ti e para a tua
semente contigo.
20 Disse também o SENHOR a Arão:
Na sua terra possessão nenhuma terás, e no meio deles nenhuma
parte terás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos
filhos de Israel.
21 E eis que aos filhos de Levi tenho dado
todos os dízimos em Israel por herança, pelo seu ministério
que exercem, o ministério da tenda da congregação.
22 E nunca mais os filhos de Israel se chegarão
à tenda da congregação, para que não levem
sobre si o pecado e morram.
23 Mas os levitas administrarão o
ministério da tenda da congregação e eles levarão
sobre si a sua iniqüidade; pelas vossas gerações estatuto
perpétuo será; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança
herdarão.
24 Porque os dízimos dos filhos de
Israel, que oferecerem ao SENHOR em oferta alçada, tenho dado por
herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos
de Israel nenhuma herança herdareis.
25 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
26 Também falarás aos levitas
e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de
Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis
uma oferta alçada ao SENHOR: o dízimo dos dízimos.
27 E contar-se-vos -á a vossa oferta
alçada como grão da eira e como plenitude do lagar.
28 Assim também oferecereis ao SENHOR
uma oferta alçada de todos os vossos dízimos, que receberdes
dos filhos de Israel, e deles dareis a oferta alçada do SENHOR a
Arão, o sacerdote.
29 De todos os vossos dons oferecereis toda
oferta alçada do SENHOR; do melhor deles, a sua santa parte.
30 Dir-lhes-ás, pois: Quando oferecerdes
o melhor deles, como novidade da eira e como novidade do lagar, se contará
aos levitas.
31 E o comereis em todo lugar, vós
e a vossa casa, porque vosso galardão é pelo vosso ministério
na tenda da congregação.
32 Pelo que não levareis sobre vós
o pecado, quando deles oferecerdes o melhor; e não profanareis as
coisas santas dos filhos de Israel, para que não morrais.
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Capítulo 19
1 Falou mais o SENHOR a Moisés e a Arão,
dizendo:
2 Este é o estatuto da lei, que o
SENHOR ordenou, dizendo: Dize aos filhos de Israel que te tragam uma bezerra
ruiva sem defeito, que não tenha mancha, e sobre que não
subiu jugo.
3 E a dareis a Eleazar, o sacerdote; e a
tirará fora do arraial, e se degolará diante dele.
4 E Eleazar, o sacerdote, tomará do
seu sangue com o dedo e dele espargirá para a frente da tenda da
congregação sete vezes.
5 Então, queimará a bezerra
perante os seus olhos; o seu couro, e a sua carne, e o seu sangue, com
o seu esterco se queimará.
6 E o sacerdote tomará um pedaço
de madeira de cedro, e hissopo, e carmesim, e os lançará
no meio do incêndio da bezerra.
7 Então, o sacerdote lavará
as suas vestes, e banhará a sua carne em água, e, depois,
entrará no arraial, e o sacerdote será imundo até
à tarde.
8 Também o que a queimou lavará
as suas vestes com água, e em água banhará a sua carne,
e imundo será até à tarde.
9 E um homem limpo ajuntará a cinza
da bezerra e a porá fora do arraial, num lugar limpo, e estará
ela em guarda para a congregação dos filhos de Israel, para
a água da separação; expiação é.
10 E o que apanhou a cinza da bezerra lavará
as suas vestes e será imundo até à tarde; isto será
por estatuto perpétuo aos filhos de Israel e ao estrangeiro que
peregrina no meio deles.
11 Aquele que tocar a algum morto, cadáver
de algum homem, imundo será sete dias.
12 Ao terceiro dia, se purificará
com a água e, ao sétimo dia, será limpo; mas, se ao
terceiro dia se não purificar, não será limpo ao sétimo
dia.
13 Todo aquele que tocar a algum morto, cadáver
de algum homem que estiver morto, e não se purificar, contamina
o tabernáculo do SENHOR; e aquela alma será extirpada de
Israel; porque a água da separação não foi
espargida sobre ele, imundo será; está nele ainda a sua imundícia.
14 Esta é a lei, quando morrer algum
homem em alguma tenda: todo aquele que entrar naquela tenda e todo aquele
que estiver naquela tenda será imundo sete dias.
15 Também todo o vaso aberto, sobre
que não houver pano atado, será imundo.
16 E todo aquele que sobre a face do campo
tocar a algum que for morto pela espada, ou outro morto, ou aos ossos de
algum homem, ou a uma sepultura, será imundo sete dias.
17 Para um imundo, pois, tomarão do
pó da queima da expiação e sobre ele porão
água viva num vaso.
18 E um homem limpo tomará hissopo,
e o molhará naquela água, e a espargirá sobre aquela
tenda, e sobre todo fato, e sobre as almas que ali estiverem, como também
sobre aquele que tocar os ossos, ou a algum que foi morto, ou que faleceu,
ou uma sepultura.
19 E o limpo, ao terceiro e sétimo
dias, espargirá sobre o imundo; e, ao sétimo dia, o purificará;
e lavará as suas vestes, e se banhará na água, e à
tarde será limpo.
20 Porém o que for imundo e se não
purificar, a tal alma do meio da congregação será
extirpada; porquanto contaminou o santuário do SENHOR; a água
da separação sobre ele não foi espargida; imundo é.
21 Isto lhes será por estatuto perpétuo;
e o que espargir a água da separação lavará
as suas vestes; e o que tocar a água da separação
será imundo até à tarde.
22 E tudo o que o imundo tocar também
será imundo; e a alma que o tocar será imunda até
à tarde.
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Capítulo 20
1 Chegando os filhos de Israel, toda a congregação,
ao deserto de Zim, no mês primeiro, o povo ficou em Cades; e Miriã
morreu ali e ali foi sepultada.
2 E não havia água para a congregação;
então, se congregaram contra Moisés e contra Arão.
3 E o povo contendeu com Moisés, e
falaram, dizendo: Antes tivéssemos expirado quando expiraram nossos
irmãos perante o SENHOR!
4 E por que trouxestes a congregação
do SENHOR a este deserto, para que morramos ali, nós e os nossos
animais?
5 E por que nos fizestes subir do Egito,
para nos trazer a este lugar mau? Lugar não de semente, nem de figos,
nem de vides, nem de romãs, nem de água para beber.
6 Então, Moisés e Arão
se foram de diante da congregação, à porta da tenda
da congregação e se lançaram sobre o seu rosto; e
a glória do SENHOR lhes apareceu.
7 E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
8 Toma a vara e ajunta a congregação,
tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha perante os seus
olhos, e dará a sua água; assim, lhes tirarás água
da rocha e darás a beber à congregação e aos
seus animais.
9 Então, Moisés tomou a vara
de diante do SENHOR, como lhe tinha ordenado.
10 E Moisés e Arão reuniram
a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes:
Ouvi agora, rebeldes: porventura, tiraremos água desta rocha para
vós?
11 Então, Moisés levantou a
sua mão e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saíram
muitas águas; e bebeu a congregação e os seus animais.
12 E o SENHOR disse a Moisés e a Arão:
Porquanto não me crestes a mim, para me santificar diante dos filhos
de Israel, por isso não metereis esta congregação
na terra que lhes tenho dado.
13 Estas são as águas de Meribá,
porque os filhos de Israel contenderam com o SENHOR; e o SENHOR se santificou
neles.
14 Depois, Moisés desde Cades mandou mensageiros
ao rei de Edom, dizendo: Assim diz teu irmão Israel: Sabes todo
o trabalho que nos sobreveio;
15 como nossos pais desceram ao Egito, e
nós no Egito habitamos muitos dias; e como os egípcios nos
maltrataram, a nós e a nossos pais;
16 e clamamos ao SENHOR, e ele ouviu a nossa
voz, e mandou um anjo, e nos tirou do Egito; e eis que estamos em Cades,
cidade na extremidade dos teus termos.
17 Deixa-nos, pois, passar pela tua terra;
não passaremos pelo campo, nem pelas vinhas, nem beberemos a água
dos poços; iremos pela estrada real; não nos desviaremos
para a direita nem para a esquerda, até que passemos pelos teus
termos.
18 Porém Edom lhe disse: Não
passarás por mim, para que, porventura, eu não saia à
espada ao teu encontro.
19 Então, os filhos de Israel lhe
disseram: Subiremos pelo caminho igualado, e, se eu e o meu gado bebermos
das tuas águas, darei o preço delas; sem fazer alguma outra
coisa, deixa-me somente passar a pé.
20 Porém ele disse: Não passarás.
E saiu-lhe Edom ao encontro com muita gente e com mão forte.
21 Assim, recusou Edom deixar passar a Israel
pelo seu termo; pelo que Israel se desviou dele.
22 Então, partiram de Cades; e os filhos
de Israel, toda a congregação, vieram ao monte Hor.
23 E falou o SENHOR a Moisés e a Arão
no monte Hor, nos termos da terra de Edom, dizendo:
24 Arão recolhido será a seu
povo, porque não entrará na terra que tenho dado aos filhos
de Israel, porquanto rebeldes fostes à minha palavra, nas águas
de Meribá.
25 Toma a Arão e a Eleazar, seu filho,
e faze-os subir ao monte Hor.
26 E despe a Arão as suas vestes e
veste-as a Eleazar, seu filho, porque Arão será recolhido
e morrerá ali.
27 Fez, pois, Moisés como o SENHOR
lhe ordenara; porque subiram ao monte Hor perante os olhos de toda a congregação.
28 E Moisés despiu a Arão as
vestes e as vestiu a Eleazar, seu filho; e morreu Arão ali sobre
o cume do monte; e desceram Moisés e Eleazar do monte.
29 Vendo, pois, toda a congregação
que Arão era morto, choraram a Arão trinta dias, isto é,
toda a casa de Israel.
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Capítulo 21
1 Ouvindo o cananeu, o rei de Arade, que habitava
para a banda do sul, que Israel vinha pelo caminho dos espias, pelejou
contra Israel e dele levou alguns deles por prisioneiros.
2 Então, Israel fez um voto ao SENHOR,
dizendo: Se totalmente entregares este povo na minha mão, destruirei
totalmente as suas cidades.
3 O SENHOR, pois, ouviu a voz de Israel e
entregou os cananeus, que foram destruídos totalmente, eles e as
suas cidades; e o nome daquele lugar chamou Horma.
4 Então, partiram do monte Hor, pelo caminho
do mar Vermelho, a rodear a terra de Edom; porém a alma do povo
angustiou-se neste caminho.
5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés:
Por que nos fizestes subir do Egito, para que morrêssemos neste deserto?
Pois, aqui, nem pão nem água há; e a nossa alma tem
fastio deste pão tão vil.
6 Então, o SENHOR mandou entre o povo
serpentes ardentes, que morderam o povo; e morreu muito povo de Israel.
7 Pelo que o povo veio a Moisés e
disse: Havemos pecado, porquanto temos falado contra o SENHOR e contra
ti; ora ao SENHOR que tire de nós estas serpentes. Então,
Moisés orou pelo povo.
8 E disse o SENHOR a Moisés: Faze
uma serpente ardente e põe-na sobre uma haste; e será que
viverá todo mordido que olhar para ela.
9 E Moisés fez uma serpente de metal
e pô-la sobre uma haste; e era que, mordendo alguma serpente a alguém,
olhava para a serpente de metal e ficava vivo.
10 Então, os filhos de Israel partiram e
alojaram-se em Obote.
11 Depois, partiram de Obote e alojaram-se
nos outeiros de Abarim, no deserto que está defronte de Moabe, ao
nascente do sol.
12 Dali, partiram e alojaram-se junto ao
ribeiro de Zerede.
13 E, dali, partiram e alojaram-se desta
banda de Arnom, que está no deserto e sai dos termos dos amorreus;
porque Arnom é o termo de Moabe, entre Moabe e os amorreus.
14 Pelo que se diz no livro das Guerras do
SENHOR: Contra Vaebe em Sufa, e contra os ribeiros de Arnom,
15 e contra a corrente dos ribeiros que se
volve para a situação de Ar e se encosta aos termos de Moabe.
16 E, dali, partiram para Beer; este é
o poço do qual o SENHOR disse a Moisés: Ajunta o povo, e
lhe darei água
17 (Então, Israel cantou este cântico:
Sobe, poço, e vós, cantai dele:
18 Tu, poço, que cavaram os príncipes,
que escavaram os nobres do povo e o legislador com os seus bordões.).
E, do deserto, partiram para Matana;
19 e, de Matana, para Naaliel; e, de Naaliel,
para Bamote.
20 E, de Bamote, partiram para o vale que
está no campo de Moabe, no cume de Pisga, à vista do deserto.
21 Então, Israel mandou mensageiros a Seom,
rei dos amorreus, dizendo:
22 Deixa-me passar pela tua terra; não
nos desviaremos pelos campos nem pelas vinhas, e as águas dos poços
não beberemos; iremos pela estrada real até que passemos
os teus termos.
23 Porém Seom não deixou passar
a Israel pelos seus termos; antes, Seom congregou todo o seu povo, e saiu
ao encontro de Israel ao deserto, e veio a Jaza, e pelejou contra Israel.
24 Mas Israel o feriu a fio de espada e tomou
a sua terra em possessão, desde Arnom até Jaboque, até
aos filhos de Amom; porquanto o termo dos filhos de Amom era firme.
25 Assim, Israel tomou todas estas cidades;
e Israel habitou em todas as cidades dos amorreus, em Hesbom e em todas
as suas aldeias.
26 Porque Hesbom era cidade de Seom, rei
dos amorreus, que tinha pelejado contra o precedente rei dos moabitas e
tinha tomado da sua mão toda a sua terra até Arnom.
27 Pelo que dizem os que falam em provérbios:
Vinde a Hesbom; edifique-se e fortifique-se a cidade de Seom.
28 Porque fogo saiu de Hesbom, e uma chama,
da cidade de Seom; e consumiu a Ar dos moabitas e aos senhores dos altos
de Arnom.
29 Ai de ti, Moabe! Perdido és, povo
de Quemos! Entregou seus filhos, que iam fugindo, e suas filhas, como cativas
a Seom, rei dos amorreus.
30 E nós os derribamos; Hesbom perdida
é até Dibom, e os assolamos até Nofa, que se estende
até Medeba.
31 Assim, Israel habitou na terra dos amorreus.
32 Depois, mandou Moisés espiar a
Jazer, e tomaram as suas aldeias e daquela possessão lançaram
os amorreus que estavam ali.
33 Então, viraram-se e subiram o caminho
de Basã; e Ogue, rei de Basã, saiu contra eles, e todo o
seu povo, à peleja em Edrei.
34 E disse o SENHOR a Moisés: Não
o temas, porque eu to tenho dado na tua mão, a ele, e a todo o seu
povo, e a sua terra, e far-lhe-ás como fizeste a Seom, rei dos amorreus,
que habitava em Hesbom.
35 E de tal maneira o feriram, a ele, e a
seus filhos, e a todo o seu povo, que nenhum deles escapou; e tomaram a
sua terra em possessão.
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Capítulo 22
1 Depois, partiram os filhos de Israel e acamparam-se
nas campinas de Moabe, desta banda do Jordão, de Jericó.
2 Viu, pois, Balaque, filho de Zipor, tudo
o que Israel fizera aos amorreus.
3 E Moabe temeu muito diante deste povo,
porque era muito; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel.
4 Pelo que Moabe disse aos anciãos
dos midianitas: Agora lamberá esta congregação tudo
quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo.
Naquele tempo, Balaque, filho de Zipor, era rei dos moabitas.
5 Este enviou mensageiros a Balaão,
filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio, na terra dos filhos
do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito;
eis que cobre a face da terra e parado está defronte de mim.
6 Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me
este povo, pois mais poderoso é do que eu; para ver se o poderei
ferir e o lançarei fora da terra; porque eu sei que a quem tu abençoares
será abençoado e a quem tu amaldiçoares será
amaldiçoado.
7 Então, foram-se os anciãos
dos moabitas e os anciãos dos midianitas com o preço dos
encantamentos nas mãos; e chegaram a Balaão e lhe disseram
as palavras de Balaque.
8 E ele lhes disse: Passai aqui esta noite,
e vos trarei a resposta, como o SENHOR me falar; então, os príncipes
dos moabitas ficaram com Balaão.
9 E veio Deus a Balaão e disse: Quem
são estes homens que estão contigo?
10 E Balaão disse a Deus: Balaque,
filho de Zipor, rei dos moabitas, mos enviou, dizendo:
11 Eis que o povo que saiu do Egito cobriu
a face da terra; vem, agora, amaldiçoa-mo; porventura, poderei pelejar
contra ele e o lançarei fora.
12 Então, disse Deus a Balaão:
Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este
povo, porquanto bendito é.
13 Então, Balaão levantou-se
pela manhã e disse aos príncipes de Balaque: Ide à
vossa terra, porque o SENHOR recusa deixar-me ir convosco.
14 E levantaram-se os príncipes dos
moabitas, e vieram a Balaque, e disseram: Balaão recusou vir conosco.
15 Porém Balaque prosseguiu ainda em enviar
mais príncipes e mais honrados do que aqueles,
16 os quais vieram a Balaão e lhe
disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Rogo-te que não te
demores em vir a mim,
17 porque grandemente te honrarei e farei
tudo o que me disseres; vem, pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo.
18 Então, Balaão respondeu
e disse aos servos de Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia
de prata e de ouro, eu não poderia traspassar o mandado do SENHOR,
meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande;
19 agora, pois, rogo-vos que também
aqui fiqueis esta noite, para que eu saiba o que o SENHOR me dirá
mais.
20 Veio, pois, o Senhor a Balaão,
de noite, e disse-lhe: Se aqueles homens te vieram chamar, levanta-te,
vai com eles; todavia, farás o que eu te disser.
21 Então, Balaão levantou-se
pela manhã, e albardou a sua jumenta, e foi-se com os príncipes
de Moabe.
22 E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia;
e o Anjo do SENHOR pôs-se-lhe no caminho por adversário; e
ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus moços
com ele.
23 Viu, pois, a jumenta o Anjo do SENHOR
que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo
que desviou-se a jumenta do caminho e foi-se pelo campo; então,
Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho.
24 Mas o Anjo do SENHOR pôs-se numa
vereda de vinhas, havendo uma parede desta banda e uma parede da outra.
25 Vendo, pois, a jumenta o Anjo do SENHOR,
apertou-se contra a parede e apertou contra a parede o pé de Balaão;
pelo que tornou a espancá-la.
26 Então, o Anjo do SENHOR passou
mais adiante e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho
para se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
27 E, vendo a jumenta o Anjo do SENHOR, deitou-se
debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou
a jumenta com o bordão.
28 Então, o SENHOR abriu a boca da
jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste
estas três vezes?
29 E Balaão disse à jumenta:
Porque zombaste de mim; tomara que tivera eu uma espada na mão,
porque agora te mataria.
30 E a jumenta disse a Balaão: Porventura,
não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo que eu fui
tua até hoje? Costumei eu alguma vez fazer assim contigo? E ele
respondeu: Não.
31 Então, o SENHOR abriu os olhos
a Balaão, e ele viu o Anjo do SENHOR, que estava no caminho, e a
sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça
e prostrou-se sobre a sua face.
32 Então, o Anjo do SENHOR lhe disse:
Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu
saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é
perverso diante de mim;
33 porém a jumenta me viu e já
três vezes se desviou de diante de mim; se ela se não desviara
de diante de mim, na verdade que eu agora te mataria e a ela deixaria com
vida.
34 Então, Balaão disse ao Anjo
do SENHOR: Pequei, que não soube que estavas neste caminho para
te opores a mim; e, agora, se parece mal aos teus olhos, tornar-me-ei.
35 E disse o Anjo do SENHOR a Balaão:
Vai-te com estes homens, mas somente a palavra que eu falar a ti, esta
falarás. Assim, Balaão foi-se com os príncipes de
Balaque.
36 Ouvindo, pois, Balaque que Balaão vinha,
saiu-lhe ao encontro até à cidade de Moabe, que está
no termo de Arnom, na extremidade do termo dele.
37 E Balaque disse a Balaão: Porventura,
não enviei diligentemente a chamar-te? Por que não vieste
a mim? Não posso eu na verdade honrar-te?
38 Então, Balaão disse a Balaque:
Eis que eu tenho vindo a ti; porventura, poderei eu agora de alguma forma
falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca, esta falarei.
39 E Balaão foi com Balaque, e vieram
a Quiriate-Huzote.
40 Então, Balaque matou bois e ovelhas;
e deles enviou a Balaão e aos príncipes que estavam com ele.
41 E sucedeu que, pela manhã, Balaque
tomou a Balaão e o fez subir aos altos de Baal. E viu Balaão
dali a última parte do povo.
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Capítulo 23
1 Então, Balaão disse a Balaque:
Edifica-me aqui sete altares e prepara-me aqui sete bezerros e sete carneiros.
2 Fez, pois, Balaque como Balaão dissera;
e Balaque e Balaão ofereceram um bezerro e um carneiro sobre cada
altar.
3 Então, Balaão disse a Balaque:
Fica-te ao pé do teu holocausto, e eu irei; porventura, o SENHOR
me sairá ao encontro, e o que me mostrar te notificarei. Então,
foi a um alto.
4 E, encontrando-se Deus com Balaão,
lhe disse este: Preparei sete altares e ofereci um bezerro e um carneiro
sobre cada altar.
5 Então, o SENHOR pôs a palavra
na boca de Balaão e disse: Torna para Balaque e fala assim.
6 E, tornando para ele, eis que estava ao
pé do seu holocausto, ele e todos os príncipes dos moabitas.
7 Então, alçou a sua parábola
e disse: De Arã me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das
montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó;
e vem, detesta a Israel.
8 Como amaldiçoarei o que Deus não
amaldiçoa? E como detestarei, quando o SENHOR não detesta?
9 Porque do cume das penhas o vejo e dos
outeiros o contemplo: eis que este povo habitará só e entre
as nações não será contado.
10 Quem contará o pó de Jacó
e o número da quarta parte de Israel? A minha alma morra da morte
dos justos, e seja o meu fim como o seu.
11 Então, disse Balaque a Balaão:
Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas
eis que inteiramente os abençoaste.
12 E ele respondeu e disse: Porventura, não
terei cuidado de falar o que o SENHOR pôs na minha boca?
13 Então, Balaque lhe disse: Rogo-te que
venhas comigo a outro lugar, de onde o verás; verás somente
a última parte dele, mas a todo ele não verás; e amaldiçoa-mo
dali.
14 Assim, o tomou consigo ao campo de Zofim,
ao cume de Pisga; e edificou sete altares e ofereceu um bezerro e um carneiro
sobre cada altar.
15 Então, disse Balaão a Balaque:
Fica aqui ao pé do teu holocausto, e eu irei ali ao seu encontro.
16 E, encontrando-se o SENHOR com Balaão,
pôs uma palavra na sua boca e disse: Torna para Balaque e fala assim.
17 E, vindo a ele, eis que estava ao pé
do holocausto, e os príncipes dos moabitas, com ele; disse-lhe,
pois, Balaque: Que coisa falou o SENHOR?
18 Então, alçou a sua parábola
e disse: Levanta-te, Balaque, e ouve; inclina os teus ouvidos a mim, filho
de Zipor.
19 Deus não é homem, para que
minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele
e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?
20 Eis que recebi mandado de abençoar;
pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar.
21 Não viu iniqüidade em Israel,
nem contemplou maldade em Jacó; o SENHOR, seu Deus, é com
ele e nele, e entre eles se ouve o alarido de um rei.
22 Deus os tirou do Egito; as suas forças
são como as do unicórnio.
23 Pois contra Jacó não vale
encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo
se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem feito!
24 Eis que o povo se levantará como
leoa e se exalçará como leão; não se deitará
até que coma a presa e beba o sangue de mortos.
25 Então, Balaque disse a Balaão:
Nem totalmente o amaldiçoarás, nem totalmente o abençoarás.
26 Porém Balaão respondeu e
disse a Balaque: Não te falei eu, dizendo: Tudo o que o SENHOR falar,
aquilo farei?
27 Disse mais Balaque a Balaão: Ora,
vem, e te levarei a outro lugar; porventura, bem parecerá aos olhos
de Deus que dali mo amaldiçoes.
28 Então, Balaque levou Balaão
consigo ao cume de Peor, que olha para a banda do deserto.
29 Balaão disse a Balaque: Edifica-me
aqui sete altares e prepara-me aqui sete bezerros e sete carneiros.
30 Balaque, pois, fez como dissera Balaão
e ofereceu um bezerro e um carneiro sobre cada altar.
Retorna
Capítulo 24
1 Vendo Balaão que bem parecia aos olhos
do SENHOR que abençoasse a Israel, não foi esta vez como
dantes ao encontro dos encantamentos, mas pôs o seu rosto para o
deserto.
2 E, levantando Balaão os olhos e
vendo a Israel que habitava segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito
de Deus.
3 E alçou a sua parábola e
disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos;
4 fala aquele que ouviu os ditos de Deus,
o que vê a visão do Todo-poderoso, caindo em êxtase
e de olhos abertos:
5 Que boas são as tuas tendas, ó
Jacó! Que boas as tuas moradas, ó Israel!
6 Como ribeiros se estendem, como jardins
ao pé dos rios; como árvores de sândalo o SENHOR as
plantou, como cedros junto às águas.
7 De seus baldes manarão águas,
e a sua semente estará em muitas águas; e o seu rei se exalçará
mais do que Agague, e o seu reino será levantado.
8 Deus o tirou do Egito; as suas forças
são como as do unicórnio; consumirá as nações,
seus inimigos, e quebrará seus ossos, e com as suas setas os atravessará.
9 Encurvou-se, deitou-se como leão
e como leoa; quem o despertará? Benditos os que te abençoarem,
e malditos os que te amaldiçoarem.
10 Então, a ira de Balaque se acendeu contra
Balaão, e bateu ele as suas palmas; e Balaque disse a Balaão:
Para amaldiçoar os meus inimigos te tenho chamado; porém
agora já três vezes os abençoaste inteiramente.
11 Agora, pois, foge para o teu lugar; eu
tinha dito que te honraria grandemente; mas eis que o SENHOR te privou
desta honra.
12 Então, Balaão disse a Balaque:
Não falei eu também aos teus mensageiros, que me enviaste,
dizendo:
13 Ainda que Balaque me desse a sua casa
cheia de prata e ouro, não posso traspassar o mandado do SENHOR,
fazendo bem ou mal de meu próprio coração; o que o
SENHOR falar, isso falarei eu.
14 Agora, pois, eis que me vou ao meu povo;
vem, avisar-te-ei do que este povo fará ao teu povo nos últimos
dias.
15 Então, alçou a sua parábola
e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos;
16 fala aquele que ouviu os ditos de Deus
e o que sabe a ciência do Altíssimo; o que viu a visão
do Todo-poderoso, caído em êxtase e de olhos abertos:
17 Vê-lo-ei, mas não agora;
contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá
de Jacó, e um cetro subirá de Israel, que ferirá os
termos dos moabitas e destruirá todos os filhos de Sete.
18 E Edom será uma possessão,
e Seir também será uma possessão hereditária
para os seus inimigos; pois Israel fará proezas.
19 E dominará um de Jacó e
matará os que restam das cidades.
20 E, vendo os amalequitas, alçou
a sua parábola e disse: Amaleque é o primeiro das nações;
porém o seu fim será para perdição.
21 E, vendo os queneus, alçou a sua
parábola e disse: Firme está a tua habitação,
e puseste o teu ninho na penha.
22 Todavia, o queneu será consumido,
até que Assur te leve por prisioneiro.
23 E, alçando ainda a sua parábola,
disse: Ai, quem viverá, quando Deus fizer isto?
24 E as naus das costas de Quitim afligirão
a Assur; também afligirão a Héber; e também
ele será para perdição.
25 Então, Balaão levantou-se,
e foi-se, e voltou ao seu lugar, e também Balaque se foi pelo seu
caminho.
Retorna
Capítulo 25
1 E Israel deteve-se em Sitim, e o povo começou
a prostituir-se com as filhas dos moabitas.
2 Estas convidaram o povo aos sacrifícios
dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos seus deuses.
3 Juntando-se, pois, Israel a Baal-Peor,
a ira do SENHOR se acendeu contra Israel.
4 Disse o SENHOR a Moisés: Toma todos
os cabeças do povo e enforca-os ao SENHOR diante do sol, e o ardor
da ira do SENHOR se retirará de Israel.
5 Então, Moisés disse aos juízes
de Israel: Cada um mate os seus homens que se juntaram a Baal-Peor.
6 E eis que veio um homem dos filhos de Israel
e trouxe a seus irmãos uma midianita perante os olhos de Moisés
e de toda a congregação dos filhos de Israel, chorando eles
diante da tenda da congregação.
7 Vendo isso Finéias, filho de Eleazar,
filho de Arão, o sacerdote, se levantou do meio da congregação
e tomou uma lança na sua mão;
8 e foi após o varão israelita
até à tenda e os atravessou a ambos, ao varão israelita
e à mulher, pela sua barriga; então, a praga cessou de sobre
os filhos de Israel.
9 E os que morreram daquela praga foram vinte
e quatro mil.
10 Então, o SENHOR falou a Moisés,
dizendo:
11 Finéias, filho de Eleazar, filho
de Arão, o sacerdote, desviou a minha ira de sobre os filhos de
Israel, pois zelou o meu zelo no meio deles; de modo que no meu zelo não
consumi os filhos de Israel.
12 Portanto, dize: Eis que lhe dou o meu
concerto de paz,
13 e ele e a sua semente depois dele terão
o concerto do sacerdócio perpétuo; porquanto teve zelo pelo
seu Deus e fez propiciação pelos filhos de Israel.
14 E o nome do israelita morto, que foi morto
com a midianita, era Zinri, filho de Salu, maioral da casa paterna dos
simeonitas.
15 E o nome da mulher midianita morta era
Cosbi, filha de Zur, cabeça do povo da casa paterna entre os midianitas.
16 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
17 Afligireis os midianitas e os ferireis,
18 porque eles vos afligiram a vós
outros com os seus enganos com que vos enganaram no negócio de Peor
e no negócio de Cosbi, filha do maioral dos midianitas, irmã
deles, que foi morta no dia da praga no negócio de Peor.
Retorna
Capítulo 26
1 Aconteceu, pois, que, depois daquela praga, falou
o SENHOR a Moisés e a Eleazar, filho de Arão, o sacerdote,
dizendo:
2 Tomai a soma de toda a congregação
dos filhos de Israel, da idade de vinte anos para cima, segundo as casas
de seus pais, todo que, em Israel, vai para o exército.
3 Falaram, pois, Moisés e Eleazar,
o sacerdote, aos cabeças de Israel, nas campinas de Moabe, ao pé
do Jordão, de Jericó, dizendo:
4 Contai o povo da idade de vinte anos para
cima, como o SENHOR ordenara a Moisés e aos filhos de Israel, que
saíram do Egito.
5 Rúben, o primogênito de Israel;
os filhos de Rúben foram Enoque, do qual era a família dos
enoquitas; de Palu, a família dos paluítas;
6 de Hezrom, a família dos hezronitas;
de Carmi, a família dos carmitas.
7 Estas são as famílias dos
rubenitas; e os que foram deles contados foram quarenta e três mil
e setecentos e trinta.
8 E o filho de Palu: Eliabe.
9 E os filhos de Eliabe: Nemuel, e Datã,
e Abirão; estes, Datã e Abirão, foram os chamados
da congregação, que moveram a contenda contra Moisés
e contra Arão na congregação de Corá, quando
moveram a contenda contra o SENHOR;
10 e a terra abriu a sua boca e os tragou
com Corá, quando morreu a congregação; quando o fogo
consumiu duzentos e cinqüenta homens, e foram por sinal.
11 Mas os filhos de Corá não
morreram.
12 Os filhos de Simeão, segundo as
suas famílias: de Nemuel, a família dos nemuelitas; de Jamim,
a família dos jaminitas; de Jaquim, a família dos jaquinitas;
13 de Zerá, a família dos zeraítas;
de Saul, a família dos saulitas.
14 Estas são as famílias dos
simeonitas, vinte e dois mil e duzentos.
15 Os filhos de Gade, segundo as suas gerações:
de Zefom, a família dos zefonitas; de Hagi, a família dos
hagitas; de Suni, a família dos sunitas;
16 de Ozni, a família dos oznitas;
de Eri, a família dos eritas;
17 de Arodi, a família dos aroditas;
de Areli, a família dos arelitas.
18 Estas são as famílias dos
filhos de Gade, segundo os que foram deles contados, quarenta mil e quinhentos.
19 Os filhos de Judá: Er e Onã;
mas Er e Onã morreram na terra de Canaã.
20 Assim, os filhos de Judá foram
segundo as suas famílias: de Selá, a família dos selaítas;
de Perez, a família dos perezitas; de Zerá, a família
dos zeraítas.
21 E os filhos de Perez foram: de Hezrom,
a família dos hezronitas; de Hamul, a família dos hamulitas.
22 Estas são as famílias de
Judá, segundo os que foram deles contados, setenta e seis mil e
quinhentos.
23 Os filhos de Issacar, segundo as suas
famílias, foram: de Tola, a família dos tolaítas;
de Puva, a família dos puvitas;
24 de Jasube, a família dos jasubitas;
de Sinrom, a família dos sinronitas.
25 Estas são as famílias de
Issacar, segundo os que foram deles contados, sessenta e quatro mil e trezentos.
26 Os filhos de Zebulom, segundo as suas
famílias, foram: de Serede, a família dos sereditas; de Elom,
a família dos elonitas; de Jaleel, a família dos jaleelitas.
27 Estas são as famílias dos
zebulonitas, segundo os que foram deles contados, sessenta mil e quinhentos.
28 Os filhos de José, segundo as suas
famílias, foram Manassés e Efraim.
29 Os filhos de Manassés foram: de
Maquir, a família dos maquiritas; e Maquir gerou a Gileade; de Gileade,
a família dos gileaditas.
30 Estes são os filhos de Gileade:
de Jezer, a família dos jezeritas; de Heleque, a família
dos helequitas;
31 e de Asriel, a família dos asrielitas;
e de Siquém, a família dos siquemitas;
32 e de Semida, a família dos semidaítas;
e de Héfer, a família dos heferitas.
33 Porém Zelofeade, filho de Héfer,
não tinha filhos, senão filhas; e os nomes das filhas de
Zelofeade foram: Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza.
34 Estas são as famílias de
Manassés; e os que foram deles contados foram cinqüenta e dois
mil e setecentos.
35 Estes são os filhos de Efraim,
segundo as suas famílias: de Sutela, a família dos sutelaítas;
de Bequer, a família dos bequeritas; de Taã, a família
dos taanitas.
36 E estes são os filhos de Sutela:
de Erã, a família dos eranitas.
37 Estas são as famílias dos
filhos de Efraim, segundo os que foram deles contados, trinta e dois mil
e quinhentos; estes são os filhos de José, segundo as suas
famílias.
38 Os filhos de Benjamim, segundo as suas
famílias: de Belá, a família dos belaítas;
de Asbel, a família dos asbelitas; de Airão, a família
dos airamitas;
39 de Sufã, a família dos sufamitas;
de Hufã, a família dos hufamitas.
40 E os filhos de Belá foram Arde
e Naamã: de Arde, a família dos arditas; de Naamã,
a família dos naamanitas.
41 Estes são os filhos de Benjamim,
segundo as suas famílias; e os que foram deles contados foram quarenta
e cinco mil e seiscentos.
42 Estes são os filhos de Dã,
segundo as suas famílias: de Suão, a família dos suamitas;
estas são as famílias de Dã, segundo as suas famílias.
43 Todas as famílias dos suamitas,
segundo os que foram deles contados foram sessenta e quatro mil e quatrocentos.
44 Os filhos de Aser, segundo as suas famílias,
foram: de Imna, a família dos imnaítas; de Isvi, a família
dos isvitas; de Berias, a família dos beriaítas.
45 Os filhos de Berias foram: de Héber,
a família dos heberitas; de Malquiel, a família dos malquielitas.
46 E o nome da filha de Aser foi Sera.
47 Estas são as famílias dos
filhos de Aser, segundo os que foram deles contados, cinqüenta e três
mil e quatrocentos.
48 Os filhos de Naftali, segundo as suas
famílias: de Jazeel, a família dos jazeelitas; de Guni, a
família dos gunitas;
49 de Jezer, a família dos jezeritas;
de Silém, a família dos silemitas.
50 Estas são as famílias de
Naftali, segundo as suas famílias; e os que foram deles contados
foram quarenta e cinco mil e quatrocentos.
51 Estes são os contados dos filhos
de Israel, seiscentos e um mil e setecentos e trinta.
52 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
53 A estes se repartirá a terra em
herança, segundo o número dos nomes.
54 Aos muitos, multiplicarás a sua
herança; e, aos poucos, diminuirás a sua herança;
a cada qual se dará a sua herança, segundo os que foram deles
contados.
55 Todavia, a terra se repartirá por
sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais, a herdarão.
56 Segundo sair a sorte, se repartirá
a herança deles entre os muitos e os poucos.
57 E estes são os que foram contados de
Levi, segundo as suas famílias: de Gérson, a família
dos gersonitas; de Coate, a família dos coatitas; de Merari, a família
dos meraritas.
58 Estas são as famílias de
Levi: a família dos libnitas, a família dos hebronitas, a
família dos malitas, a família dos musitas, a família
dos coraítas; e Coate gerou a Anrão.
59 E o nome da mulher de Anrão foi
Joquebede, filha de Levi, a qual nasceu a Levi no Egito; e esta, a Anrão
gerou Arão, e Moisés, e Miriã, sua irmã.
60 E a Arão nasceram Nadabe, Abiú,
Eleazar e Itamar.
61 Porém Nadabe e Abiú morreram
quando trouxeram fogo estranho perante o SENHOR.
62 E os que foram deles contados foram vinte
e três mil, todo o varão da idade de um mês para cima;
porque estes não foram contados entre os filhos de Israel, porquanto
lhes não foi dada herança entre os filhos de Israel.
63 Estes são os que foram contados por Moisés
e Eleazar, o sacerdote, que contaram os filhos de Israel nas campinas de
Moabe, ao pé do Jordão, de Jericó.
64 E entre estes nenhum houve dos que foram
contados por Moisés e Arão, o sacerdote, quando contaram
aos filhos de Israel no deserto do Sinai.
65 Porque o SENHOR dissera deles que certamente
morreriam no deserto; e nenhum deles ficou, senão Calebe, filho
de Jefoné, e Josué, filho de Num.
Retorna
Capítulo 27
1 E chegaram as filhas de Zelofeade, filho de Héfer,
filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, entre as famílias
de Manassés, filho de José (e estes são os nomes de
suas filhas: Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza);
2 e puseram-se diante de Moisés, e
diante de Eleazar, o sacerdote, e diante dos príncipes e de toda
a congregação, à porta da tenda da congregação,
dizendo:
3 Nosso pai morreu no deserto e não
estava entre a congregação dos que se congregaram contra
o SENHOR na congregação de Corá; mas morreu no seu
próprio pecado e não teve filhos.
4 Por que se tiraria o nome de nosso pai
do meio da sua família, porquanto não teve filhos? Dá-nos
possessão entre os irmãos de nosso pai.
5 E Moisés levou a sua causa perante
o SENHOR.
6 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
7 As filhas de Zelofeade falam retamente;
certamente lhes darás possessão de herança entre os
irmãos de seu pai; e a herança de seu pai farás passar
a elas.
8 E falarás aos filhos de Israel,
dizendo: Quando alguém morrer e não tiver filho, então,
fareis passar a sua herança a sua filha.
9 E, se não tiver filha, então,
a sua herança dareis a seus irmãos.
10 Porém, se não tiver irmãos,
então, dareis a sua herança aos irmãos de seu pai.
11 Se também seu pai não tiver
irmãos, então, a sua herança dareis a seu parente,
àquele que lhe for o mais chegado da sua família, para que
a possua; isto aos filhos de Israel será por estatuto de direito,
como o SENHOR ordenou a Moisés.
12 Depois, disse o SENHOR a Moisés: Sobe
este monte Abarim e vê a terra que tenho dado aos filhos de Israel.
13 E, havendo -a visto, então, serás
recolhido ao teu povo, assim como foi recolhido teu irmão Arão;
14 porquanto rebeldes fostes no deserto de
Zim, na contenda da congregação, ao meu mandado de me santificardes
nas águas diante dos seus olhos. (Estas são as águas
de Meribá de Cades, no deserto de Zim.)
15 Então, falou Moisés ao SENHOR,
dizendo:
16 O SENHOR, Deus dos espíritos de
toda carne, ponha um homem sobre esta congregação,
17 que saia diante deles, e que entre diante
deles, e que os faça sair, e que os faça entrar; para que
a congregação do SENHOR não seja como ovelhas que
não têm pastor.
18 Então, disse o SENHOR a Moisés:
Toma para ti a Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito,
e põe a tua mão sobre ele.
19 E apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote,
e perante toda a congregação, e dá-lhe mandamentos
aos olhos deles,
20 e põe sobre ele da tua glória,
para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos
de Israel.
21 E se porá perante Eleazar, o sacerdote,
o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante
o SENHOR; conforme o seu dito, sairão; e, conforme o seu dito, entrarão,
ele, e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação.
22 E fez Moisés como o SENHOR lhe
ordenara; porque tomou a Josué e apresentou-o perante Eleazar, o
sacerdote, e perante toda a congregação;
23 e sobre ele pôs as mãos e
lhe deu mandamentos, como o SENHOR ordenara pela mão de Moisés.
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Capítulo 28
1 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 Dá ordem aos filhos de Israel e
dize-lhes: Da minha oferta, do meu manjar para as minhas ofertas queimadas,
do meu cheiro suave, tereis cuidado, para mas oferecer a seu tempo determinado.
3 E dir-lhes-ás: Esta é a oferta
queimada que oferecereis ao SENHOR: dois cordeiros de um ano, sem mancha,
cada dia, em contínuo holocausto.
4 Um cordeiro sacrificarás pela manhã
e o outro cordeiro sacrificarás de tarde;
5 e a décima parte de um efa de flor
de farinha em oferta de manjares, misturada com a quarta parte de um him
de azeite moído.
6 Este é o holocausto contínuo,
instituído no monte Sinai, em cheiro suave, oferta queimada ao SENHOR.
7 E a sua libação será
a quarta parte de um him para um cordeiro; no santuário, oferecerás
a libação de bebida forte ao SENHOR.
8 E o outro cordeiro sacrificarás
de tarde; como a oferta de manjares da manhã e como a sua libação,
o aparelharás em oferta queimada de cheiro suave ao SENHOR.
9 Porém, no dia de sábado, dois cordeiros
de um ano, sem mancha, e duas décimas de flor de farinha misturada
com azeite, em oferta de manjares, com a sua libação;
10 holocausto é do sábado em
cada sábado, além do holocausto contínuo e a sua libação.
11 E nos princípios dos vossos meses
oferecereis, em holocausto ao SENHOR, dois bezerros e um carneiro, sete
cordeiros de um ano, sem mancha;
12 e três décimas de flor de
farinha misturada com azeite, em oferta de manjares, para um bezerro; e
duas décimas de flor de farinha misturada com azeite, em oferta
de manjares, para um carneiro;
13 e uma décima de flor de farinha
misturada com azeite, em oferta de manjares, para um cordeiro; holocausto
é de cheiro suave, oferta queimada ao SENHOR.
14 E as suas libações serão
a metade de um him de vinho para um bezerro, e a terça parte de
um him para um carneiro, e a quarta parte de um him para um cordeiro; este
é o holocausto da lua nova de cada mês, segundo os meses do
ano.
15 Também um bode, para expiação
do pecado, ao SENHOR, além do holocausto contínuo, com a
sua libação se oferecerá.
16 Porém, no primeiro mês, aos catorze
dias do mês, é a Páscoa do SENHOR.
17 E, aos quinze dias do mesmo mês,
haverá festa; sete dias se comerão pães asmos.
18 No primeiro dia, haverá santa convocação;
nenhuma obra servil fareis;
19 mas oferecereis oferta queimada em holocausto
ao SENHOR, dois bezerros e um carneiro, e sete cordeiros de um ano; ser-vos-ão
eles sem mancha.
20 E a sua oferta de manjares será
de flor de farinha misturada com azeite; oferecereis três décimas
para um bezerro e duas décimas para um carneiro.
21 Para cada cordeiro oferecereis uma décima,
para cada um dos sete cordeiros;
22 e um bode, para expiação
do pecado, para fazer expiação por vós.
23 Estas coisas oferecereis, além
do holocausto da manhã, que é o holocausto contínuo.
24 Segundo este modo, cada dia oferecereis,
por sete dias, o manjar da oferta queimada em cheiro suave ao SENHOR; além
do holocausto contínuo, se oferecerá isto com a sua libação.
25 E, no sétimo dia, tereis santa
convocação; nenhuma obra servil fareis.
26 Semelhantemente, tereis santa convocação
no dia das primícias, quando oferecerdes oferta nova de manjares
ao SENHOR, segundo a vossa Festa das Semanas; nenhuma obra servil fareis.
27 Então, oferecereis ao SENHOR por
holocausto, em cheiro suave, dois bezerros, um carneiro e sete cordeiros
de um ano;
28 e a sua oferta de manjares de flor de
farinha misturada com azeite: três décimas para um bezerro,
duas décimas para um carneiro;
29 para cada cordeiro uma décima,
para cada um dos sete cordeiros;
30 um bode, para fazer expiação
por vós.
31 Além do holocausto contínuo
e a sua oferta de manjares, os oferecereis (ser-vos-ão eles sem
mancha) com as suas libações.
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Capítulo 29
1 Semelhantemente, tereis santa convocação
no sétimo mês, no primeiro dia do mês; nenhuma obra
servil fareis; ser-vos -á um dia de jubilação.
2 Então, por holocausto, em cheiro
suave ao SENHOR, oferecereis um bezerro, um carneiro e sete cordeiros de
um ano, sem mancha.
3 E pela sua oferta de manjares de flor de
farinha misturada com azeite, três décimas para o bezerro,
e duas décimas para o carneiro,
4 e uma décima para um cordeiro, para
cada um dos sete cordeiros;
5 e um bode, para expiação
do pecado, para fazer expiação por vós;
6 além do holocausto do mês,
e a sua oferta de manjares, e o holocausto contínuo, e a sua oferta
de manjares, com as suas libações, segundo o seu estatuto,
em cheiro suave, oferta queimada ao SENHOR.
7 E, no dia dez deste sétimo mês,
tereis santa convocação e afligireis a vossa alma; nenhuma
obra fareis.
8 Mas, por holocausto, em cheiro suave ao
SENHOR, oferecereis um bezerro, um carneiro e sete cordeiros de um ano;
ser-vos-ão eles sem mancha.
9 E, pela sua oferta de manjares de flor
de farinha misturada com azeite, três décimas para o bezerro,
duas décimas para o carneiro
10 e uma décima para um cordeiro,
para cada um dos sete cordeiros;
11 um bode, para expiação do
pecado, além da expiação do pecado pelas propiciações,
e o holocausto contínuo, e a sua oferta de manjares com as suas
libações.
12 Semelhantemente, aos quinze dias deste sétimo
mês, tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis;
mas sete dias celebrareis festa ao SENHOR.
13 E, por holocausto, em oferta queimada,
de cheiro suave ao SENHOR, oferecereis treze bezerros, dois carneiros e
catorze cordeiros de um ano; ser-vos-ão eles sem mancha.
14 E, pela sua oferta de manjares de flor
de farinha misturada com azeite, três décimas para um bezerro,
para cada um dos treze bezerros, duas décimas para cada carneiro,
entre os dois carneiros;
15 e, para um cordeiro, uma décima,
para cada um dos catorze cordeiros;
16 e um bode, para expiação
do pecado, além do holocausto contínuo, a sua oferta de manjares
e a sua libação.
17 Depois, no segundo dia, doze bezerros,
dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem mancha;
18 e a sua oferta de manjares e as suas libações
para os bezerros, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu
número, segundo o estatuto;
19 e um bode, para expiação
do pecado, além do holocausto contínuo, a sua oferta de manjares
e as suas libações.
20 E, no terceiro dia, onze bezerros, dois
carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem mancha;
21 e as suas ofertas de manjares e as suas
libações para os bezerros, para os carneiros e para os cordeiros,
conforme o seu número, segundo o estatuto;
22 e um bode, para expiação
do pecado, além do holocausto contínuo, e a sua oferta de
manjares, e a sua libação.
23 E, no quarto dia, dez bezerros, dois carneiros,
catorze cordeiros de um ano, sem mancha;
24 a sua oferta de manjares e as suas libações
para os bezerros, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o número,
segundo o estatuto;
25 e um bode, para expiação
do pecado, além do holocausto contínuo, a sua oferta de manjares
e a sua libação.
26 E, no quinto dia, nove bezerros, dois
carneiros e catorze cordeiros de um ano, sem mancha;
27 e a sua oferta de manjares e a suas libações
para os bezerros, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o número,
segundo o estatuto;
28 e um bode, para expiação
do pecado, além do holocausto contínuo, e a sua oferta de
manjares e a sua libação.
29 E, no sexto dia, oito bezerros, dois carneiros,
catorze cordeiros de um ano, sem mancha;
30 e a sua oferta de manjares e as suas libações
para os bezerros, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu
número, segundo o estatuto;
31 e um bode, para expiação
do pecado, além do holocausto contínuo, a sua oferta de manjares
e a sua libação.
32 E, no sétimo dia, sete bezerros,
dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem mancha;
33 e a sua oferta de manjares e as suas libações
para os bezerros, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu
número, segundo o seu estatuto;
34 e um bode, para expiação
do pecado, além do holocausto contínuo, a sua oferta de manjares
e a sua libação.
35 No oitavo dia, tereis dia de solenidade;
nenhuma obra servil fareis;
36 e, por holocausto, em oferta queimada
de cheiro suave ao SENHOR, oferecereis um bezerro, um carneiro, sete cordeiros
de um ano, sem mancha;
37 a sua oferta de manjares e as suas libações
para o bezerro, para o carneiro e para os cordeiros, conforme o seu número,
segundo o estatuto;
38 e um bode, para expiação
do pecado, além do holocausto contínuo, e a sua oferta de
manjares, e a sua libação.
39 Estas coisas fareis ao SENHOR nas vossas
solenidades, além dos vossos votos, e das vossas ofertas voluntárias,
com os vossos holocaustos, e com as vossas ofertas de manjares, e com as
vossas libações, e com as vossas ofertas pacíficas.
40 E falou Moisés aos filhos de Israel,
conforme tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés.
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Capítulo 30
1 E falou Moisés aos cabeças das
tribos dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o SENHOR
tem ordenado:
2 Quando um homem fizer voto ao SENHOR ou
fizer juramento, ligando a sua alma com obrigação, não
violará a sua palavra; segundo tudo o que saiu da sua boca, fará.
3 Também quando uma mulher fizer voto ao
SENHOR, e com obrigação se ligar em casa de seu pai na sua
mocidade;
4 e seu pai ouvir o seu voto e a sua obrigação,
com que ligou a sua alma, e seu pai se calar para com ela, todos os seus
votos serão válidos, e toda obrigação, com
que ligou a sua alma, será valiosa.
5 Mas, se seu pai se opuser no dia em que
tal ouvir, todos os seus votos e as suas obrigações, com
que tiver ligado a sua alma, não serão válidos; mas
o SENHOR lho perdoará, porquanto seu pai lhos vedou.
6 E, se ela tiver marido e for obrigada a
alguns votos ou dito irrefletido dos seus lábios, com que tiver
ligado a sua alma;
7 e seu marido o ouvir e se calar para com
ela no dia em que o ouvir, os seus votos serão válidos; e
as suas obrigações, com que ligou a sua alma, serão
valiosas.
8 Mas, se seu marido lho vedar no dia em
que o ouvir e anular o seu voto a que estava obrigada, como também
a declaração dos seus lábios, com que ligou a sua
alma, o SENHOR lho perdoará.
9 No tocante ao voto da viúva ou da
repudiada, tudo com que ligar a sua alma sobre ela será válido.
10 Porém, se fez voto na casa de seu
marido ou ligou a sua alma com obrigação de juramento,
11 e seu marido o ouviu, e se calou para
com ela, e lho não vedou, todos os seus votos serão válidos,
e toda obrigação, com que ligou a sua alma, será valiosa.
12 Porém, se seu marido lhos anulou
no dia em que os ouviu, tudo quanto saiu dos seus lábios, quer dos
seus votos, quer da obrigação da sua alma, não será
válido; seu marido lhos anulou, e o SENHOR lho perdoará.
13 Todo voto e todo juramento de obrigação,
para humilhar a alma, seu marido o confirmará ou anulará.
14 Porém, se seu marido de dia em
dia se calar inteiramente para com ela, então, confirmará
todos os seus votos e todas as suas obrigações que estiverem
sobre ela; confirmado lhos tem, porquanto se calou para com ela no dia
em que o ouviu.
15 Porém, se de todo lhos anular depois
que o ouviu, então, ele levará a iniqüidade dela.
16 Estes são os estatutos que o SENHOR
ordenou a Moisés entre o marido e sua mulher, entre o pai e a sua
filha, na sua mocidade, em casa de seu pai.
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Capítulo 31
1 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 Vinga os filhos de Israel dos midianitas;
depois, recolhido serás ao teu povo.
3 Falou, pois, Moisés ao povo, dizendo:
Armem-se alguns de vós para a guerra e saiam contra os midianitas,
para fazerem a vingança do SENHOR nos midianitas.
4 Mil de cada tribo entre todas as tribos
de Israel enviareis à guerra.
5 Assim, foram dados dos milhares de Israel
mil de cada tribo: doze mil armados para a peleja.
6 E Moisés os mandou à guerra,
de cada tribo mil, a eles e a Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote,
à guerra com os utensílios santos e com as trombetas do alarido
na mão.
7 E pelejaram contra os midianitas, como o SENHOR
ordenara a Moisés; e mataram todo varão.
8 Mataram mais, além dos que já
foram mortos, os reis dos midianitas, a Evi, e a Requém, e a Zur,
e a Hur, e a Reba, cinco reis dos midianitas; também a Balaão,
filho de Beor, mataram à espada.
9 Porém os filhos de Israel levaram
presas as mulheres dos midianitas e as suas crianças; também
levaram todos os seus animais, e todo o seu gado, e toda a sua fazenda.
10 E queimaram a fogo todas as suas cidades
com todas as suas habitações e todos os seus acampamentos.
11 E tomaram todo o despojo e toda presa
de homens e de animais.
12 E trouxeram a Moisés e a Eleazar,
o sacerdote, e à congregação dos filhos de Israel
os cativos, e a presa, e o despojo, para o arraial, nas campinas de Moabe,
que estão junto do Jordão, em Jericó.
13 Porém Moisés e Eleazar, o sacerdote,
e todos os maiorais da congregação saíram a recebê-los
fora do arraial.
14 E indignou-se Moisés grandemente
contra os oficiais do exército, capitães dos milhares e capitães
das centenas, que vinham do serviço daquela guerra.
15 E Moisés disse-lhes: Deixastes
viver todas as mulheres?
16 Eis que estas foram as que, por conselho
de Balaão, deram ocasião aos filhos de Israel de prevaricar
contra o SENHOR, no negócio de Peor, pelo que houve aquela praga
entre a congregação do SENHOR.
17 Agora, pois, matai todo varão entre
as crianças; e matai toda mulher que conheceu algum homem, deitando-se
com ele.
18 Porém todas as crianças
fêmeas que não conheceram algum homem, deitando-se com ele,
para vós deixai viver.
19 E, vós, alojai-vos sete dias fora
do arraial; qualquer que tiver matado alguma pessoa e qualquer que tiver
tocado algum morto, ao terceiro dia e ao sétimo dia, vos purificareis,
a vós e a vossos cativos.
20 Também purificareis toda veste,
e toda obra de peles, e toda obra de pêlos de cabras, e todo objeto
de madeira.
21 E disse Eleazar, o sacerdote, aos homens
de guerra que partiram à peleja: Este é o estatuto da lei
que o SENHOR ordenou a Moisés.
22 Contudo, o ouro, a prata, o cobre, o ferro,
o estanho e o chumbo,
23 toda coisa que pode suportar o fogo fareis
passar pelo fogo, para que fique limpa; todavia, se expiará com
a água da separação; mas tudo que não pode
suportar o fogo, o fareis passar pela água.
24 Também lavareis as vossas vestes
ao sétimo dia, para que fiqueis limpos; e, depois, entrareis no
arraial.
25 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
26 Toma a soma da presa dos prisioneiros,
de homens e de animais, tu e Eleazar, o sacerdote, e os cabeças
das casas dos pais da congregação;
27 e divide a presa em duas metades, entre
os que, hábeis na peleja, saíram à guerra, e toda
a congregação.
28 Então, para o SENHOR tomarás
o tributo dos homens de guerra que saíram a esta guerra; de cada
quinhentos, uma alma, tanto dos homens como dos bois, dos jumentos e das
ovelhas.
29 Da sua metade o tomareis e o dareis ao
sacerdote Eleazar, para a oferta alçada do SENHOR.
30 Mas, da metade dos filhos de Israel, tomarás
de cada cinqüenta, um, tanto dos homens como dos bois, dos jumentos
e das ovelhas, de todos os animais; e os darás aos levitas que têm
cuidado da guarda do tabernáculo do SENHOR.
31 E fizeram Moisés e Eleazar, o sacerdote,
como o SENHOR ordenara a Moisés.
32 Foi, pois, a presa, o restante do despojo,
que tomaram os homens de guerra, seiscentas e setenta e cinco mil ovelhas;
33 e setenta e dois mil bois;
34 e sessenta e um mil jumentos;
35 e das mulheres que não conheceram
homem algum deitando-se com ele, todas as almas foram trinta e duas mil.
36 E a metade, a parte dos que saíram
à guerra, foi em número de trezentas e trinta e sete mil
e quinhentas ovelhas.
37 E das ovelhas foi o tributo para o SENHOR
seiscentas e setenta e cinco.
38 E foram os bois trinta e seis mil; e o
seu tributo para o SENHOR, setenta e dois.
39 E foram os jumentos trinta mil e quinhentos;
e o seu tributo para o SENHOR, sessenta e um.
40 E houve de almas humanas dezesseis mil;
e o seu tributo para o SENHOR, trinta e duas almas.
41 E deu Moisés a Eleazar, o sacerdote,
o tributo da oferta alçada do SENHOR, como o SENHOR ordenara a Moisés.
42 E da metade dos filhos de Israel, que
Moisés separara da dos homens que pelejaram
43 (A metade para a congregação
foi, das ovelhas, trezentas e trinta e sete mil e quinhentas;
44 e dos bois, trinta e seis mil;
45 e dos jumentos, trinta mil e quinhentos;
46 e das almas humanas, dezesseis mil.),
47 desta metade dos filhos de Israel, Moisés
tomou um de cada cinqüenta, tanto de homens como de animais, e os
deu aos levitas, que tinham cuidado da guarda do tabernáculo do
SENHOR, como o SENHOR ordenara a Moisés.
48 Então, chegaram-se a Moisés os
capitães que estavam sobre os milhares do exército, os tribunos
e os centuriões,
49 e disseram a Moisés: Teus servos
tomaram a soma dos homens de guerra que estiveram sob a nossa mão,
e nenhum falta de nós.
50 Pelo que trouxemos uma oferta ao SENHOR,
cada um o que achou: vasos de ouro, cadeias, manilhas, anéis, arrecadas
e colares, para fazer propiciação pela nossa alma perante
o SENHOR.
51 Assim, Moisés e Eleazar, o sacerdote,
tomaram deles o ouro; sendo todos os vasos bem trabalhados.
52 E foi todo o ouro da oferta alçada,
que ofereceram ao SENHOR, dezesseis mil e setecentos e cinqüenta siclos,
dos tribunos e dos centuriões
53 (pois os homens de guerra, cada um tinha
tomado presa para si).
54 Tomaram, pois, Moisés e Eleazar,
o sacerdote, o ouro dos tribunos e dos centuriões e o trouxeram
à tenda da congregação por lembrança para os
filhos de Israel perante o SENHOR.
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Capítulo 32
1 E os filhos de Rúben e os filhos de Gade
tinham muito gado em grande multidão; e viram a terra de Jazer e
a terra de Gileade, e eis que o lugar era lugar de gado.
2 Vieram, pois, os filhos de Gade e os filhos
de Rúben e falaram a Moisés e a Eleazar, o sacerdote, e aos
maiorais da congregação, dizendo:
3 Atarote, e Dibom, e Jazer, e Ninra, e Hesbom,
e Eleale, e Sebã, e Nebo, e Beom,
4 a terra que o SENHOR feriu diante da congregação
de Israel é terra de gado; e os teus servos têm gado.
5 Disseram mais: Se achamos graça
aos teus olhos, dê-se esta terra aos teus servos em possessão,
e não nos faças passar o Jordão.
6 Porém Moisés disse aos filhos
de Gade e aos filhos de Rúben: Irão vossos irmãos
à peleja, e ficareis vós aqui?
7 Por que, pois, descorajais o coração
dos filhos de Israel, para que não passem à terra que o SENHOR
lhes tem dado?
8 Assim fizeram vossos pais, quando os mandei
de Cades-Barnéia a ver esta terra.
9 Chegando eles até ao vale de Escol
e vendo esta terra, descorajaram o coração dos filhos de
Israel, para que não viessem à terra que o SENHOR lhes tinha
dado.
10 Então, a ira do SENHOR se acendeu
naquele mesmo dia, e jurou, dizendo:
11 De certo os varões, que subiram
do Egito, de vinte anos para cima, não verão a terra que
jurei a Abraão, a Isaque e a Jacó, porquanto não perseveraram
em seguir-me,
12 exceto Calebe, filho de Jefoné,
o quenezeu, e Josué, filho de Num, porquanto perseveraram em seguir
ao SENHOR.
13 Assim, se acendeu a ira do SENHOR contra
Israel, e fê-los andar errantes até que se consumiu toda aquela
geração, que fizera mal aos olhos do SENHOR.
14 E eis que vós, uma multidão
de homens pecadores, vos levantastes em lugar de vossos pais para ainda
mais acrescentar o ardor da ira do SENHOR contra Israel.
15 Se vós vos virardes de segui-lo,
também ele os deixará de novo no deserto, e destruireis a
todo este povo.
16 Então, chegaram-se a ele e disseram:
Edificaremos currais aqui para o nosso gado e cidades para as nossas crianças;
17 porém nós nos armaremos,
apressando-nos diante dos de Israel, até que os levemos ao seu lugar;
e ficarão as nossas crianças nas cidades fortes por causa
dos moradores da terra.
18 Não voltaremos para nossas casas
até que os filhos de Israel estejam de posse, cada um, da sua herança.
19 Porque não herdaremos com eles
dalém do Jordão, nem mais adiante; porquanto nós já
teremos a nossa herança daquém do Jordão ao oriente.
20 Então, Moisés lhes disse:
Se isto fizerdes assim, se vos armardes para a guerra perante o SENHOR,
21 e cada um de vós armado passar
o Jordão perante o SENHOR, até que haja lançado fora
os seus inimigos de diante dele,
22 e a terra esteja subjugada perante o SENHOR,
então, voltareis depois e ficareis desculpados perante o SENHOR
e perante Israel; e esta terra vos será por possessão perante
o SENHOR;
23 e, se não fizerdes assim, eis que
pecastes contra o SENHOR; porém sentireis o vosso pecado, quando
vos achar.
24 Edificai vós cidades para as vossas
crianças e currais para as vossas ovelhas e fazei o que saiu da
vossa boca.
25 Então, falaram os filhos de Gade
e os filhos de Rúben a Moisés, dizendo: Como ordena meu senhor,
assim farão teus servos.
26 As nossas crianças, as nossas mulheres,
a nossa fazenda e todos os nossos animais estarão aí nas
cidades de Gileade.
27 Mas os teus servos passarão, cada
um armado para pelejar para a guerra, perante o SENHOR, como tem dito meu
senhor.
28 Então, Moisés deu ordem acerca
deles a Eleazar, o sacerdote, e a Josué, filho de Num, e aos cabeças
das casas dos pais das tribos dos filhos de Israel;
29 e disse-lhes Moisés: Se os filhos
de Gade e os filhos de Rúben passarem convosco o Jordão,
armado cada um para a guerra perante o SENHOR, e a terra estiver subjugada
diante de vós, em possessão lhes dareis a terra de Gileade;
30 porém, se não passarem armados
convosco, então, se porão por possuidores no meio de vós
na terra de Canaã.
31 E responderam os filhos de Gade e os filhos
de Rúben, dizendo: O que o SENHOR falou a teus servos, isso faremos.
32 Nós passaremos, armados, perante
o SENHOR à terra de Canaã e teremos a possessão de
nossa herança daquém do Jordão.
33 Assim, deu-lhes Moisés, aos filhos
de Gade, e aos filhos de Rúben, e à meia tribo de Manassés,
filho de José, o reino de Seom, rei dos amorreus, e o reino de Ogue,
rei de Basã: a terra com as suas cidades nos seus termos, as cidades
do seu contorno.
34 E os filhos de Gade edificaram a Dibom,
e Atarote, e Aroer;
35 e Atarote-Sofã, e Jazer, e Jogbeá;
36 e Bete-Ninra, e Bete-Harã, cidades
fortes, e currais de ovelhas.
37 E os filhos de Rúben edificaram
a Hesbom, e Eleale, e Quiriataim;
38 e Nebo, e Baal-Meom, mudando-lhes o nome,
e Sibma; e os nomes das cidades que edificaram chamaram por outros nomes.
39 E os filhos de Maquir, filho de Manassés,
foram-se para Gileade e a tomaram; e daquela possessão lançaram
os amorreus, que estavam nela.
40 Assim, Moisés deu Gileade a Maquir,
filho de Manassés, o qual habitou nela.
41 E foi-se Jair, filho de Manassés,
e tomou as suas aldeias e chamou-lhes Havote-Jair.
42 E foi-se Noba e tomou a Quenate com as
suas aldeias; e chamou-lhe Noba, segundo o seu nome.
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Capítulo 33
1 Estas são as jornadas dos filhos de Israel,
que saíram da terra do Egito, segundo os seus exércitos,
pela mão de Moisés e Arão.
2 E escreveu Moisés as suas saídas,
segundo as suas jornadas, conforme o mandado do SENHOR; e estas são
as suas jornadas, segundo as suas saídas.
3 Partiram, pois, de Ramessés no primeiro
mês, no dia quinze do primeiro mês; no seguinte dia da Páscoa,
saíram os filhos de Israel por alta mão aos olhos de todos
os egípcios,
4 enterrando os egípcios os que o
SENHOR tinha ferido entre eles, a todo primogênito, e havendo o SENHOR
executado os seus juízos nos seus deuses.
5 Partidos, pois, os filhos de Israel de
Ramessés, acamparam-se em Sucote.
6 E partiram de Sucote e acamparam-se em
Etã, que está no fim do deserto.
7 E partiram de Etã, e voltaram a
Pi-Hairote, que está defronte de Baal-Zefom, e acamparam-se diante
de Migdol.
8 E partiram de Pi-Hairote, e passaram pelo
meio do mar ao deserto, e andaram caminho de três dias no deserto
de Etã, e acamparam-se em Mara.
9 E partiram de Mara e vieram a Elim; e em
Elim havia doze fontes de águas e setenta palmeiras, e acamparam-se
ali.
10 E partiram de Elim e acamparam-se junto
ao mar Vermelho.
11 E partiram do mar Vermelho e acamparam-se
no deserto de Sim.
12 E partiram do deserto de Sim e acamparam-se
em Dofca.
13 E partiram de Dofca e acamparam-se em
Alus.
14 E partiram de Alus e acamparam-se em Refidim;
porém não havia ali água, para que o povo bebesse.
15 Partiram, pois, de Refidim e acamparam-se
no deserto do Sinai.
16 Partiram do deserto do Sinai e acamparam-se
em Quibrote-Hataavá.
17 E partiram de Quibrote-Hataavá
e acamparam-se em Hazerote.
18 E partiram de Hazerote e acamparam-se
em Ritma.
19 E partiram de Ritma e acamparam-se em
Rimom-Perez.
20 E partiram de Rimom-Perez e acamparam-se
em Libna.
21 E partiram de Libna e acamparam-se em
Rissa.
22 E partiram de Rissa e acamparam-se em
Queelata.
23 E partiram de Queelata e acamparam-se
no monte Sefer.
24 E partiram do monte Sefer e acamparam-se
em Harada.
25 E partiram de Harada e acamparam-se em
Maquelote.
26 E partiram de Maquelote e acamparam-se
em Taate.
27 E partiram de Taate e acamparam-se em
Tera.
28 E partiram de Tera e acamparam-se em Mitca.
29 E partiram de Mitca e acamparam-se em
Hasmona.
30 E partiram de Hasmona e acamparam-se em
Moserote.
31 E partiram de Moserote e acamparam-se
em Benê-Jaacã.
32 E partiram de Benê-Jaacã
e acamparam-se em Hor-Hagidgade.
33 E partiram de Hor-Hagidgade e acamparam-se
em Jotbatá.
34 E partiram de Jotbatá e acamparam-se
em Abrona.
35 E partiram de Abrona e acamparam-se em
Eziom-Geber.
36 E partiram de Eziom-Geber e acamparam-se
no deserto de Zim, que é Cades.
37 E partiram de Cades e acamparam-se no
monte Hor, no fim da terra de Edom.
38 Então, Arão, o sacerdote,
subiu ao monte Hor, conforme o mandado do SENHOR; e morreu ali, no quinto
mês do ano quadragésimo da saída dos filhos de Israel
da terra do Egito, no primeiro dia do mês.
39 E era Arão da idade de cento e
vinte três anos, quando morreu no monte Hor.
40 E ouviu o cananeu, rei de Arade, que habitava
o sul da terra de Canaã, que chegavam os filhos de Israel.
41 E partiram de Hor e acamparam-se em Zalmona.
42 E partiram de Zalmona e acamparam-se em
Punom.
43 E partiram de Punom e acamparam-se em
Obote.
44 E partiram de Obote e acamparam-se nos
outeirinhos de Abarim, no termo de Moabe.
45 E partiram dos outeirinhos de Abarim e
acamparam-se em Dibom-Gade.
46 E partiram de Dibom-Gade e acamparam-se
em Almom-Diblataim.
47 E partiram de Almom-Diblataim e acamparam-se
nos montes de Abarim, defronte de Nebo.
48 E partiram dos montes de Abarim e acamparam-se
nas campinas dos moabitas, junto ao Jordão, de Jericó.
49 E acamparam-se junto ao Jordão,
desde Bete-Jesimote até Abel-Sitim, nas campinas dos moabitas.
50 E falou o SENHOR a Moisés, nas campinas
dos moabitas, junto ao Jordão, de Jericó, dizendo:
51 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
Quando houverdes passado o Jordão para a terra de Canaã,
52 lançareis fora todos os moradores
da terra diante de vós e destruireis todas as suas figuras; também
destruireis todas as suas imagens de fundição e desfareis
todos os seus altos;
53 e tomareis a terra em possessão
e nela habitareis; porquanto vos tenho dado esta terra, para possuí-la.
54 E por sortes herdareis a terra segundo
as vossas famílias; aos muitos, a herança multiplicareis,
e, aos poucos, a herança diminuireis; onde a sorte sair a alguém,
ali a terá; segundo as tribos de vossos pais, tomareis as heranças.
55 Mas, se não lançardes fora
os moradores da terra de diante de vós, então, os que deixardes
ficar deles vos serão por espinhos nos vossos olhos e por aguilhões
nas vossas costas e apertar-vos-ão na terra em que habitardes.
56 E será que farei a vós como
pensei fazer-lhes a eles.
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Capítulo 34
1 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 Dá ordem aos filhos de Israel e
dize-lhes: Quando entrardes na terra de Canaã, esta há de
ser a terra que vos cairá em herança: a terra de Canaã,
segundo os seus termos.
3 A banda do sul vos será desde o
deserto de Zim até aos termos de Edom; e o termo do sul vos será
desde a extremidade do mar Salgado para a banda do oriente,
4 e este termo vos irá rodeando do
sul para a subida de Acrabim e passará até Zim; e as suas
saídas serão do sul a Cades-Barnéia; e sairá
a Hazar-Adar e passará a Azmom;
5 rodeará mais este termo de Azmom
até ao rio do Egito; e as suas saídas serão para a
banda do mar.
6 Acerca do termo do ocidente, o mar Grande
vos será por termo; este vos será o termo do ocidente.
7 E este vos será o termo do norte:
desde o mar Grande marcareis até ao monte Hor.
8 Desde o monte Hor, marcareis até
à entrada de Hamate; e as saídas deste termo serão
até Zedade.
9 E este termo sairá até Zifrom,
e as suas saídas serão em Hazar-Enã; este vos será
o termo do norte.
10 E por termo da banda do oriente marcareis
de Hazar-Enã até Sefã.
11 E este termo descerá desde Sefã
até Ribla, para a banda do oriente de Aim; depois, descerá
este termo e irá ao longo da borda do mar de Quinerete para a banda
do oriente.
12 Descerá também este termo
ao longo do Jordão, e as suas saídas serão no mar
Salgado; esta vos será a terra, segundo os seus termos em roda.
13 E Moisés deu ordem aos filhos de
Israel, dizendo: Esta é a terra que tomareis em sorte por herança,
a qual o SENHOR mandou dar às nove tribos e à meia tribo.
14 Porque a tribo dos filhos dos rubenitas,
segundo a casa de seus pais, e a tribo dos filhos dos gaditas, segundo
a casa de seus pais, já receberam; também a meia tribo de
Manassés recebeu a sua herança.
15 Já duas tribos e meia tribo receberam
a sua herança daquém do Jordão, de Jericó,
da banda do oriente, ao nascente.
16 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
17 Estes são os nomes dos homens que
vos repartirão a terra por herança: Eleazar, o sacerdote,
e Josué, filho de Num.
18 Tomareis mais de cada tribo um príncipe,
para repartir a terra em herança.
19 E estes são os nomes dos homens:
da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné;
20 e, da tribo dos filhos de Simeão,
Samuel, filho de Amiúde;
21 da tribo de Benjamim, Elidade, filho de
Quislom;
22 e, da tribo dos filhos de Dã, o
príncipe Buqui, filho de Jogli;
23 dos filhos de José, da tribo dos
filhos de Manassés, o príncipe Haniel, filho de Éfode;
24 e, da tribo dos filhos de Efraim, o príncipe
Quemuel, filho de Siftã;
25 e, da tribo dos filhos de Zebulom, o príncipe
Elizafã, filho de Parnaque;
26 e, da tribo dos filhos de Issacar, o príncipe
Paltiel, filho de Azã;
27 e, da tribo dos filhos de Aser, o príncipe
Aiúde, filho de Selomi;
28 e, da tribo dos filhos de Naftali, o príncipe
Pedael, filho de Amiúde.
29 Estes são aqueles a quem o SENHOR
ordenou que repartissem a herança pelos filhos de Israel na terra
de Canaã.
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Capítulo 35
1 E falou o SENHOR a Moisés nas campinas
dos moabitas, junto ao Jordão, de Jericó, dizendo:
2 Dá ordem aos filhos de Israel que,
da herança da sua possessão, dêem cidades aos levitas,
em que habitem; e também aos levitas dareis arrabaldes ao redor
delas.
3 E terão estas cidades para habitá-las;
porém os seus arrabaldes serão para os seus gados, e para
a sua fazenda, e para todos os seus animais.
4 E os arrabaldes das cidades que dareis
aos levitas, desde o muro da cidade para fora, serão de mil côvados
em redor.
5 E de fora da cidade, da banda do oriente,
medireis dois mil côvados, e da banda do sul, dois mil côvados,
e da banda do ocidente, dois mil côvados, e da banda do norte, dois
mil côvados, e a cidade no meio; isto terão por arrabaldes
das cidades.
6 Das cidades, pois, que dareis aos levitas
haverá seis cidades de refúgio, as quais dareis para que
o homicida ali se acolha; e, além destas, lhes dareis quarenta e
duas cidades.
7 Todas as cidades que dareis aos levitas
serão quarenta e oito cidades, juntamente com os seus arrabaldes.
8 E as cidades que derdes da herança
dos filhos de Israel, do que tiver muito, tomareis muito; e, do que tiver
pouco, tomareis pouco; cada um dará das suas cidades aos levitas,
segundo a sua herança que herdar.
9 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
10 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes:
Quando passardes o Jordão à terra de Canaã,
11 fazei com que vos estejam à mão
cidades que vos sirvam de cidades de refúgio, para que ali se acolha
o homicida que ferir a alguma alma por erro.
12 E estas cidades vos serão por refúgio
do vingador do sangue; para que o homicida não morra, até
que esteja perante a congregação no juízo.
13 E, das cidades que derdes, haverá
seis cidades de refúgio para vós.
14 Três destas cidades dareis daquém
do Jordão, e três destas cidades dareis na terra de Canaã;
cidades de refúgio serão.
15 Serão de refúgio estas seis
cidades para os filhos de Israel, e para o estrangeiro, e para o que se
hospedar no meio deles, para que ali se acolha aquele que ferir a alguma
pessoa por erro.
16 Porém, se a ferir com instrumento
de ferro, e morrer, homicida é; certamente o homicida morrerá.
17 Ou, se a ferir com pedra à mão,
de que possa morrer, e ela morrer, homicida é; certamente o homicida
morrerá.
18 Ou, se a ferir com instrumento de madeira
que tiver na mão, de que possa morrer, e ela morrer, homicida é;
certamente morrerá o homicida.
19 O vingador do sangue matará o homicida:
encontrando-o, matá-lo -á.
20 Se também a empurrar com ódio,
ou com intento lançar contra ele alguma coisa, e morrer;
21 ou por inimizade a ferir com a sua mão,
e morrer, certamente morrerá o feridor; homicida é; o vingador
do sangue, encontrando o homicida, o matará.
22 Porém, se a empurrar de improviso,
sem inimizade, ou contra ela lançar algum instrumento sem desígnio;
23 ou sobre ela fizer cair alguma pedra sem
o ver, de que possa morrer, e ela morrer, e ele não era seu inimigo
nem
procurava o seu mal,
24 então, a congregação
julgará entre o feridor e o vingador do sangue, segundo estas leis.
25 E a congregação livrará
o homicida da mão do vingador do sangue, e a congregação
o fará voltar à cidade do seu refúgio onde se tinha
acolhido; e ali ficará até à morte do sumo sacerdote,
a quem ungiram com o santo óleo.
26 Porém, se de alguma maneira o homicida
sair dos termos da cidade do seu refúgio, onde se tinha acolhido,
27 e o vingador do sangue o achar fora dos
termos da cidade do seu refúgio, se o vingador do sangue matar o
homicida, não será culpado do sangue.
28 Pois deve ficar na cidade do seu refúgio,
até à morte do sumo sacerdote; mas, depois da morte do sumo
sacerdote, o homicida voltará à terra da sua possessão.
29 E estas coisas vos serão por estatuto
de direito a vossas gerações, em todas as vossas habitações.
30 Todo aquele que ferir a alguma pessoa,
conforme o dito das testemunhas, matarão o homicida; mas uma só
testemunha não testemunhará contra alguém para que
morra,
31 e não tomareis expiação
pela vida do homicida, que culpado está de morte; antes, certamente
morrerá.
32 Também não tomareis expiação
por aquele que se acolher à cidade do seu refúgio, para tornar
a habitar na terra, até à morte do sumo sacerdote.
33 Assim, não profanareis a terra
em que estais; porque o sangue faz profanar a terra; e nenhuma expiação
se fará pela terra por causa do sangue que se derramar nela, senão
com o sangue daquele que o derramou.
34 Não contaminareis, pois, a terra
na qual vós habitareis, no meio da qual eu habitarei; pois eu, o
SENHOR, habito no meio dos filhos de Israel.
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Capítulo 36
1 E chegaram os cabeças dos pais da geração
dos filhos de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias
dos filhos de José, e falaram diante de Moisés e diante dos
maiorais, cabeças dos pais dos filhos de Israel.
2 E disseram: O SENHOR mandou dar esta terra
a meu senhor por sorte em herança aos filhos de Israel; e a meu
senhor foi ordenado pelo SENHOR que a herança do nosso irmão
Zelofeade se desse a suas filhas.
3 E, casando-se elas com algum dos filhos
das outras tribos dos filhos de Israel, então, a sua herança
seria diminuída da herança de nossos pais e acrescentada
à herança da tribo de quem forem; assim, se tiraria da sorte
da nossa herança.
4 Vindo também o Ano do Jubileu dos
filhos de Israel, a sua herança se acrescentaria à herança
da tribo daqueles com quem se casarem; assim, a sua herança será
tirada da herança da tribo de nossos pais.
5 Então, Moisés deu ordem aos filhos
de Israel, segundo o mandado do SENHOR, dizendo: A tribo dos filhos de
José fala bem.
6 Esta é a palavra que o SENHOR mandou
acerca das filhas de Zelofeade, dizendo: Sejam por mulheres a quem bem
parecer aos seus olhos, contanto que se casem na família da tribo
de seu pai.
7 Assim, a herança dos filhos de Israel
não passará de tribo em tribo; pois os filhos de Israel se
chegarão cada um à herança da tribo de seus pais.
8 E qualquer filha que herdar alguma herança
das tribos dos filhos de Israel se casará com alguém da geração
da tribo de seu pai; para que os filhos de Israel possuam cada um a herança
de seus pais.
9 Assim, a herança não passará
de uma tribo a outra; pois as tribos dos filhos de Israel se chegarão
cada uma à sua herança.
10 Como o SENHOR ordenara a Moisés,
assim fizeram as filhas de Zelofeade.
11 Pois Macla, e Tirza, e Hogla, e Milca,
e Noa, filhas de Zelofeade, se casaram com os filhos de seus tios.
12 Das famílias dos de Manassés,
filho de José, elas foram mulheres; assim, a sua herança
ficou na tribo da família de seu pai.
13 Estes são os mandamentos e os juízos
que mandou o SENHOR pela mão de Moisés aos filhos de Israel
nas campinas dos moabitas, junto ao Jordão, de Jericó.
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