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Camisa de Vênus

Frases & Citações


"Rock´n´roll mesmo era Camisa de Vênus, o RPM e o Legião. O Camisa de Vênus tinha aquela coisa beira de estrada, o RPM era brega sem querer e a gente, era e é de propósito."
Renato Russo
"Camisa de Vênus é muito bom. Eu sempre gostei. Nego me chamava de peão, mas eu me amarrava."
Rodolfo, dos Raimundos.
 
"A turminha nova não prega a ortodoxia, o legado de Raul Seixas e do gênio da nação roqueira, Marcelo Nova. Os dois rezaram pelo breviário da rejeição de toda e qualquer manifestação nacional. Raulzito odiava o Olodum e o samba. Marcelo continua com o pé na tábua, apesar de ser autor da mais nacional das bandas, Camisa de Vênus. Mas o pessoal anos 90 gosta mesmo é de batucada."
Luís Antônio Giron, jornalista, colaborador da revista Showbizz.
"Eu gosto do Chico Science, gosto de Raimundos, Ratos de Porão, Raul Seixas, Camisa de Vênus, o primeiro disco deles é muito legal, Pavilhão Nove, Câmbio Negro, Dorsal Atlântica, Egberto Gismonti.... Do resto eu não conheço muito."
Max Cavalera, do Soulfly.
 
"Eles eram muito intuitivo ao tocar, as coisas iam se ajeitando facilmente. Marcelo tinha a visão de mercado, de atender ao publico nas expectativa de que recado que o Camisa ia mandar. Sempre botando pra fuder, essa era a lei. O Camisa não queria ser acessível, queria era incomodar, e sempre conseguia."
Pena Schimidt, Produtor do Camisa de Vênus durante muitos anos.
 
"O Camisa sempre foi uma banda meio deslocada no meio, sem muita badalação, sem lobby. O publico amava, mas a critica e a mídia morria de medo do Marcelo e sua trombeta dos infernos."
Pena Schimidt, sobre a não-aceitação da midia.
 
"Reza a lenda que André Midani (Diretor da Warner) entrou no camarim depois de um show e perguntou o que precisava para ele contratar aquele insulto. Foi a conta para eles perceberem que teriam uma gravadora compatível. André me encaminhou para produzir um disco ao vivo, que iria terminar o contrato com a RGE. Ficamos juntos ate o fim da banda e nos dois primeiros discos de Marcelo."
Pena Schimidt, dizendo o que o levou a trabalhar com o Camisa de Vênus.
 
"Nasci em Nova York, mas fui criado no Texas. Meu pai tocava guitarra e gostava muito de música, de todos os gêneros, do clássico ao jazz, passando, naturalmente, pelo blues. Aprendi, portanto, a gostar de tudo e misturar influências da country music com bluegrass, ragtime e folk. Aliás, gosto muito de música brasileira. Minha intérprete preferida é Helena Meirelles, mas tenho grande admiração por músicos brasileiros como Marcelo Nova e Nuno Mindelis."
Steve James, guitarrista acústico americano.
 
"Eu tava em casa, o telefone tocou, era o Karl Hummel. Ele me disse: "Bicho, liguei a televisão e o apresentador disse que a maior sensação do rock é o Skank. A gente precisa voltar, cara. (risos)"
Marcelo Nova, explicando a sua volta ao Camisa de Vênus.
 
"O dinheiro nunca foi fator primordial pra minha carreira. Precisar de grana todo mundo precisa. Mas vivo há quinze anos de música, nunca fui a sensação do verão e de Nova só tenho o nome."
Marcelo Nova
 
"Genival Lacerda. Ele é espontâneo como o Jerry Lee Lewis e autêntico como o Chuck Berry."
Marcelo Nova, respondendo a pergunta de quem era o maior roqueiro do Brasil.
 
"Quando ele era vivo era chamado de inconveniente. Raul morreu e o que era ofensivo passou a ser "curioso" e "maluquice beleza". Só que o Raul não está mais aqui pra mijar no pódio dos cachorros de raça, como costumava fazer."
Marcelo Nova, falando sobre as homenagens feitas a Raul Seixas.
 
"O que eu ia fazer lá? Não curto samba, não bebo cerveja nem gosto de travesti. Sou um cara das antigas, respeito a tradição dos rockers."
Marcelo Nova, dizendo porque não foi ao desfile da escola de samba que fez homenagem a Raul Seixas.
 
"Eu não entendo bem qual é a ligação do Raul com uma escola de samba. Passei um carnaval com ele e me lembro de que ele preferiu ficar trancado em casa por quatro dias, ouvindo Elvis Presley. Não dá pra entender como o cerne da obra do cara, o questionamento de tudo e de todos, acabou perdido em algum ponto."
Marcelo Nova, ainda sobre a escola de samba.
 
"ACM é uma figura. Nos anos 70, eu tava fumando um baseado. Aí ele chegou num opala e ficou bem do meu lado. Eu gritei: "Diga, meu governador!" Rapaz, ele saiu da janela do carro, juntou as duas mãos e ficou fazendo gestos de vitória. Como a vaidade humana é extraordinária. (risos)"
Marcelo Nova, dizendo o que achava de Antônio Carlos Magalhães.
 
"Na verdade, eu sempre fui um cara bem-humorado. Mas algumas coisas não dá pra levar a sério, como essas bandas que pretendem fazer "rock de vanguarda"."
Marcelo Nova
 
"A gente ficou oito anos sem gravar, quem sabe não ficamos outro tempo e voltamos? O Camisa é nosso patrimônio."
Marcelo Nova, falando sobre uma possível volta do Camisa de Vênus.
 
"Eu não tenho imóvel, não tenho carro. Tenho discos. Não gosto de forró. Gosto de Genival Lacerda. Porque é escroto e me cita."
Marcelo Nova
 
"Depois que o Raul morreu, as pessoas resolveram me eleger seu herdeiro. Cansei de ser chamado para homenagens e shows em que eu seria o mestre-de-cerimônias. Nunca participei de coisas desse tipo. E antes dele morrer, não importa em que lugar do Brasil estivéssemos éramos o porra-louca do Marcelo Nova e o cachaceiro do Raul."
Marcelo Nova
 
"Prefiro fazer o primeiro show, pois fico livre logo de ouvir os outros grupos. Tenho mais o que fazer em casa: é aniversário da minha mulher."
Marcelo Nova, sobre um show que faria junto com Barão Vermelho e Kid Abelha.
"Não tenho nenhuma identificação com a música, o visual e o comportamento do baiano."
Marcelo Nova
 
"O Kurt Cobain faz falta pra filha dele! Quando ele deu um tiro na cabeça não deu pra congelar a imagem e transformá-la em símbolo de rebeldia."
Marcelo Nova
 
"Não teve artista no enterro de Raul Seixas. Nós sempre estivemos à margem e carregávamos isso com muito orgulho, por não fazer parte dessa corja, dessa panelinha, desse oba-oba, desse puxa-saquismo, dessa coisa de "profissionalismo" institucionalizado, que obriga você a ser gentil, cortês, educado para receber favores em troca de seu "bom comportamento". A gente nunca se submeteu a este tipo de postura. Isso é romântico, caramba! Fizemos cinqüenta shows, fomos assistidos por duzentas mil pessoas e não tivemos uma matéria na Rede Globo. Mas as casas, os auditórios estavam sempre cheios de pessoas para ouvir o que tínhamos a dizer. Então, este orgulho romântico, ingênuo, se justifica na medida em que nós conseguimos usar a espada de Ivanhoé contra o raio laser do sistema. A gente não queria conquistar o mundo, sabíamos de nossas limitações e do nosso lugar. Isso também é muito importante, porque a coisa do sucesso nunca embriagou Raul. Ele se embriagava, mas não de sucesso... E nem embriagou a mim."
Marcelo Nova
 
"m artista que, em vida, fazia questão de polemizar e desprezar o insosso "novo rock brasileiro" e por ele era ignorado. Agora, quase três anos após sua morte, alguns dos "artistas" que o "homenageiam" mal conhecem o trabalho dele, mas parecem "topar tudo" por dinheiro. Não se deixe enganar e vá ao original."
Marcelo Nova, sobre Raul Seixas.
 
"Eu e Raulzito estávamos absolutamente desiludidos com este país. Por exemplo, nós fomos fazer um entrevista no Jô Soares Onze e Meia e fui censurado pelo Sr. Jô Soares porque citei nomes de pessoas da Rede Globo que queriam acabar com o Camisa de Vênus. Hoje, o Camisa é uma banda extinta, mas, naquela época, a gente estava dando um pontapé na canela de um esquema que não estava habituado a levar sequer um beliscão. E a gente quem era? Cinco baianos que foram de ônibus da viação São Geraldo para São Paulo e comiam sanduíche no almoço! Eu falei na entrevista que o Camisa de Vênus era um nome proibido, que foi proposta a mudança de nome da banda, que o Sr. Heleno de Oliveira e o Sr. João Araújo decidiram tirar o nosso disco de catálogo e nos mandaram embora, e o Sr. Jô Soares me censurou. Esta parte da entrevista não foi para a edição final. Então, eu pergunto: como é que um cara que faz esse papel de liberal vem me censurar? Este é um país assim, em que as pessoas posam de liberais, mas censuram."
Marcelo Nova
 
"É um negócio. Desinformado, desestruturado, sem autenticidade, sem gana, sem garra, sem coração, sem caráter também. Quem faz rock no Brasil, hoje, são as bandas que estão na garagem, aquelas que querem se expressar e são totalmente bloqueadas pela mídia eletrônica. Se esses caras não conseguirem fazer nada, não vão ser os Inimigos do Rei ou Nenhum de Nós que vão fazer, com toda certeza. A que ponto chegou o rock brasileiro..."
Marcelo Nova, sobre o rock nacional.
 
"A grande maioria dos artistas vêem a arte como um veículo para atingir objetivos pessoais."
Marcelo Nova, sobre os artistas que não lutam contra o conformismo.
 
"Na música, tínhamos como exemplo de popularidade e calor artístico o Renato Russo. Hoje temos o Salgadinho!"
Marcelo Nova, sobre a situação atual da música brasileira.

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