Farman F.40

Com a formação do Serviço de Aeronáutica Militar e entrada em funcionamento da respectiva Escola, em 1916, foi adquirido um lote de aviões do qual faziam parte cinco biplanos Farman F.40, que desembarcaram em Lisboa em 6 de Outubro desse mesmo ano.

Três destes aparelhos fizeram parte duma Esquadrilha Espedicionária a Moçambique, para onde foram transportados a bordo do paquete Niassa. O primeiro voo português no continente africano teve lugar em 7 de Setembro de 1917, num destes F.40 pilotado pelo Alferes Jorge Gorgulho. A repetição do voo no dia seguinte resultou na queda do aparelho e morte deste piloto.

Durante a revolta de Sidónio Pais, em Dezembro de 1917, um F.40 foi abatido por fogo de armas ligeiras quando sobrevoava o Parque Eduardo VII a baixa altura, vitimando mortalmente o Tenente António Joaquim Caseiro e o Alferes Alfredo Martins de Lima. O F.40 esteve assim associado às 3 primeiras vítimas da aeronáutica militar portuguesa.


Fonte: Mário Canongia Lopes e José Manuel Rodrigues Costa
"Os Aviões da Cruz de Cristo", edição Dinalivro, Lisboa, 1989.


Especificações
Envergadura 17.67 m
Área alar52.0 m2
Comprimento 9.24 m
Altura3.91 m
MotorRenault 8-C
Potência120 hp
Velocidade máxima110 km/h
Raio de acção250 km
Razão de subida133 m/min
Tecto3750 m
Peso vazio605 kg
Peso equipado1160 kg

Modelos à escala

3-vistas, planos e kits
Podem ser obtidos elementos no Museu do Ar

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