Associa��o dos Docentes da Universidade Estadual de Santa Cruz |
CHAPA RE-CONSTRU��O Os �ltimos quatros anos na UESC foram marcados por um processo de implanta��o dos seus �rg�os colegiados advindos da elei��o para reitor, no final de 95, e pela consolida��o da pr�pria universidade, como institui��o de ensino superior desta regi�o da Bahia. � ineg�vel as conquistas deste per�odo, uma vez que sa�mos de um per�odo de marasmo e indefini��es institucionais que marcou a transi��o da FESPI para a UESC. Por outro lado, entretanto, parece que n�o houve inova��o na maneira de pensar e conduzir a universidade pois, continuamos a assistir uma administra��o centralizada e burocr�tica, a despeito de todos os recursos tecnol�gicos e inform�ticos de que dispomos e da pr�pria exist�ncia dos Conselhos Superiores, �rg�os respons�veis pela formula��o das pol�ticas gerais da universidade. Do ponto de vista da organiza��o dos segmentos universit�rios a situa��o tamb�m � delicada. N�o existe uma identifica��o dos setores envolvidos em torno de propostas comuns no que tange � universidade, ficando cada um a merc� da pr�pria sorte. Particularmente quanto ao movimento docente a situa��o � vexat�ria, uma vez que as �ltimas gest�es da ADUSC n�o conseguiram aglutinar a categoria em torno de um projeto de entidade, capaz de resgatar a nossa hist�ria de luta. Some-se a isso algumas a��es empreendidas pelo governo do estado no sentido de enfraquecer o pr�prio movimento. Voltando um pouco � hist�ria podemos constatar que, j� na lei 6.898 de 18.08.95 que reorganizou a UESC, a representa��o docente nos conselhos superiores foi exclu�da, ficando o movimento sem um referencial. Em 98 a lei que unificou as universidades tamb�m causou s�rias altera��es na estrutura das universidades, o que sem d�vida aprofundou a crise. No plano nacional o governo continua atacando o ensino p�blico, o que est� escancarado na situa��o que vive hoje as Universidades Federais, com um grande n�mero de professores se aposentando e sem haver o ingresso de novos docentes. A situa��o � amenizada com a contrata��o de professores substitutos que hoje representam um n�mero muito grande do corpo docente de algumas dessas universidades. Ao mesmo tempo que isso ocorre no plano federal, temos uma situa��o quase antag�nica em alguns casos, a exemplo da Bahia. Aqui tem havido um "crescimento" das universidade, no sentido da cria��o de novos cursos e da realiza��o de concursos p�blicos, permitindo assim o ingresso de novos docentes. Diga-se de passagem que os sal�rios hoje pagos pelas IES baianas est�o equivalentes ao das federais, uma vez que estas est�o a mais de 5 anos sem os reajustarem, havendo portanto um nivelamento por baixo. Ademais o n�vel de desemprego no pa�s est� cada vez mais alarmante. A nossa proposta consiste em re-construir o movimento docente na UESC, tarefa que n�o � f�cil, mas que pode ser contornada na medida em que houver o engajamento de todos n�s docentes. Para tanto, precisamos manter uma boa rela��o com os outros segmentos da universidade, uma vez que entendemos ser a constru��o da UESC uma tarefa de todos. Seremos implac�veis na defesa de uma universidade livre, aut�noma e democr�tica. Exerceremos a cr�tica constante, apresentando e sugerindo propostas que julgamos adequadas para o crescimento e desenvolvimento da nossa institui��o. No entanto, � preciso que deixemos claro que n�o concordamos com o rumo que se tenta dar hoje � educa��o neste pa�s. Existe uma clara inten��o dos governos federal e estadual em privatizar o ensino superior, impedindo que mais pessoas, notadamente das camadas populares tenham acesso a esse ensino. No tocante especificamente � UESC, as nossas propostas consistem em lutar por:
Julgamos imprescind�vel para a constru��o de um sindicato forte e atuante a participa��o efetiva de seus associados. Dessa forma, o que apresentamos aqui s�o propostas abertas a sugest�es e coment�rios.
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