A voz
Nem acreditava, quinta-feira!!! Dia em que eu podia dormir at� mais tarde, porque eu n�o tinha aulas no per�odo da manh�. Minha m�e se despediu de mim por volta das 7 e voltei a dormir. Eu posso adormecer tranquilamente a qualquer hora desde que seja antes do meio-dia.
Sonhei ent�o que estava numa grande casa, com muitas pessoas diferentes, vestidas de uma forma esquisita. Parecia algo medieval. Havia um baile e meu irm�o e eu est�vamos dan�ando no sal�o. Um rapaz se aproximou e me chamou para uma dan�a. Ele come�ou a conversar comigo e a voz dele era horripilante. Parecia aquela dos filmes em que o morto tenta se comunicar por canais de r�dios. Hum, n�o sei como explicar. D� calafrios s� de lembrar. Tentei escapar dele e de alguma forma, ele queria fazer algum mal a mim e ao meu irm�o. Corremos por toda a casa, tentando fugir. Ele insistia em que n�s segu�ssemos com ele. Acordei por volta das 8 com o telefone tocando. Ufa, era s� um sonho. Por que a gente sempre tem pesadelos com persegui��es? Era a secret�ria da escola querendo alguns dados. Voltei para debaixo do edredon quando ....trimm...telefone novamente. �Bom, melhor atender logo de uma vez�, pensei.
-�Al��eu disse. Sil�ncio...De repente a pessoa do outro lado me respondeu. �Al��  N�o d� para esquecer a sensa��o que foi ouvir aquela voz de defunto. Comecei a tremer na hora, realmente estava me sentindo mal. O rapaz come�ou a dizer muitas coisas e sem pensar duas vezes, desliguei o telefone. N�o dei nem 3 passos e escutei o trimm novamente. Atendi. Talvez eu tenha passado alguma informa��o minha ou algo assim mas, ele parecia conhecer muito sobre mim. Queria me encontrar de qualquer jeito. Perdi o medo e fiquei indignada porque j� eram �s 9 da manh� e eu ainda pretendia dormir mais um pouco. Devo ter reclamado muito e xingado por estar incomodando t�o logo cedo. Ele chegou at� a pedir desculpas mas, a voz era t�o horr�vel... Desliguei. Trimm... ele insistia. Perguntei ent�o o que eu poderia fazer para que ele me deixasse em paz. Ele me deu o nome e o endere�o para que eu o encontrasse. Ele at� me avisou para n�o ir com mais ningu�m. Pelo menos, j� era um al�vio, meu irm�o estava fora dessa. Anotei num papel que n�o me lembro at� hoje onde coloquei ou se joguei fora. Da�, ele perguntou uma coisa curiosa. Ele perguntou qual era o n�mero do meu telefone. Ah, da� caiu a ficha. A voz dele era aquela esquisita mesmo mas, tudo passava de um trote que diga-se de passagem, j� tinha passado dos limites. 10 da manh�, qual �? O tal cara havia marcado um n�mero qualquer e s� estava apertando redial. Eu disse ent�o que j� tinha o endere�o e que ele n�o precisava do meu n�mero. Desliguei. N�o � que o telefone tocou uma outra vez? �Al�, � da casa do Douglas?� Respondi que n�o era. L�gico, j� havia sacado qual era a do garoto. Ele perguntou ent�o: �Ah, liguei errado, qual � o n�mero da� por favor?� Francamente, aquela voz era �nica. Ele teve a ousadia de achar que eu era tola. Ah, por favor, ele j� tinha me enganado o suficiente naquela manh�. Com toda a serenidade do mundo falei um n�mero qualquer. Totalmente diferente do meu. Ele agradeceu e desligou. A�, pensei: �hahaha, trouxa � voc�!� Sorri e acordei de vez, 11 horas.
Telefone
Seriam premoni��es?
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