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Deus e o Homem caminham juntos.

Boa Noite
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Bento XVI: Deus e homem caminham juntos na hist�ria Bento XVI pronunciou esta quarta-feira sobre o Salmo 131, "Promessas � casa de Davi". Senhor, lembra-te de Davi de todos seus af�s: como jurou ao Senhor e fez voto ao Forte de Jac�:

�N�o entrarei sob o teto de minha casa, n�o subirei ao leito de meu descanso, n�o darei sono aos meus olhos, nem repouso a minhas p�lpebras, at� que encontre um lugar para o Senhor, uma morada para o Forte de Jac�.

Ouvimos que estava em �frata, n�s a encontramos no Campos de Jaar. entremos em sua morada, prostremo-nos ante o estrado de seus p�s.

Levanta-te, Senhor, vem a tua mans�o, vem com a arca de teu poder: que teus sacerdotes se vistam de gala, que teus fi�is regozijem. Por amor de Davi, teu servo, n�o negues teu Ungido.

O Senhor jurou a Davi uma promessa que n�o desdir�: �Um de tua linhagem Porei sobre teu trono.

Se teus filhos guardam minha alian�a e os mandatos que lhes ensino, tamb�m seus filhos, para sempre, se sentar�o sobre teu trono�.
Porque o Senhor elegeu Si�o, desejou viver nela:
�Esta � minha mans�o para sempre,
aqui viverei, porque a desejo. Aben�oarei suas provis�es, seus pobres os saciarei de p�o, vestirei seus sacerdotes de gala, e seus fi�is aclamar�o com regozijo.
Farei germinar o vigor de Davi, acendendo uma l�mpada para meu Ungido. A seus inimigos os vestirei de ignom�nia, sobre ele brilhar� meu diadema�.
1. Escutamos a primeira parte do Salmo 131, um hino que a Liturgia das V�speras nos apresenta em dois momentos diferentes. Muitos especialistas cr�em que este canto ressoou na celebra��o do traslado da arca do Senhor, sinal da presen�a divina em meio do povo de Israel, a Jerusal�m, a nova capital escolhida por Davi.
Na narra��o deste acontecimento, tal e como nos � referido pela B�blia, l�-se que o rei Davi �dan�ava com todas suas for�as ante o Senhor, cingido de um tecido de linho. Davi e toda a casa de Israel faziam subir a arca do Senhor entre clamores e ressoar de trombetas� (2 Samuel 6, 14-15).
Outros especialistas, pelo contr�rio, marcam o Salmo 131 em uma celebra��o comemorativa daquele acontecimento antigo, ap�s a institui��o do culto no santu�rio de Si�o por obra de Davi. Fim da P�gina

2. Nosso hino parece supor uma dimens�o lit�rgica: provavelmente era utilizado em uma prociss�o, com a presen�a de sacerdotes e fi�is e com a participa��o de um coro.

Seguindo a Liturgia das V�speras, iremos nos deter nos primeiros dez vers�culos do Salmo, que se acabam de proclamar. No cora��o desta passagem, encontra-se o juramento solene pronunciado por Davi. Diz-se que --deixando atr�s o agudo confronto com seu predecessor, o rei Saul-- �jurou ao Senhor e fez voto ao Forte de Jac� (Salmo 131, 2). O significado deste compromisso solene fica expressado nos vers�culos 3 a 5, � claro: o rei n�o pisar� o pal�cio real de Jerusal�m, n�o poder� descansar tranq�ilo, se antes n�o encontrou uma morada para a arca do Senhor.

No mesmo centro da vida social deve estar, portanto, uma presen�a que evoca o mist�rio de Deus transcendente. Deus e homem caminham juntos na hist�ria, e o templo tem a tarefa de assinalar de maneira vis�vel esta comunh�o.

3. Ap�s as palavras de Davi, abre-se caminho, talvez atrav�s das palavras de um coro lit�rgico, na lembran�a do passado. Evoca-se, de fato, o encontro da arca nos campos de Jaar, na regi�o de �frata (Cf. vers�culo 6): ali havia ficado durante muito tempo, depois de ter sido restitu�da pelos filisteus a Israel, que a perdeu durante uma batalha (Cf. 1 Samuel 7, 1; 2 Samuel 6, 2. 11). Por este motivo, desde a prov�ncia foi levada � futura cidade santa e nossa passagem conclui com uma celebra��o festiva que apresenta, por um lado, o povo em adora��o (Cf. Salmo 131, 7.9), ou seja, a assembl�ia lit�rgica, e por outro, o Senhor que volta a fazer-se presente e a atuar com o sinal da arca colocada em Si�o (Cf. vers�culo 8).

A alma da liturgia est� nesta cruz entre sacerdotes e fi�is, por um lado, e o Senhor com sua pot�ncia, por outro.

4. Como selo da primeira parte do Salmo 131 ressoa uma aclama��o implorante a favor dos reis sucessores de Davi: �Farei germinar o vigor de Davi, acendendo uma l�mpada para meu Ungido� (vers�culo 17).

� f�cil intuir uma dimens�o messi�nica nesta s�plica, destinada em um primeiro momento a impetrar apoio para o rei judeu nas provas da vida. O termo �Ungido� traduz o termo hebreu �Messias�: o olhar de quem ora dirige-se deste modo mais al�m das vicissitudes do reino de Jud� e projeta-se para a grande espera do �Ungido� perfeito, o Messias que ser� sempre grato a Deus, pois este o ama e aben�oa.

5. Esta interpreta��o messi�nica dominar� na releitura crist� e se estender� por todo o salmo.

Por exemplo, � significativa a aplica��o que far� do vers�culo 8 � encarna��o de Cristo Es�quio de Jerusal�m, um presb�tero da primeira metade do s�culo V. Em sua �Segunda homilia sobre a M�e de Deus�, dirige-se � Virgem com estas palavras: �Davi n�o deixa de celebrar com a c�tara a ti e a quem nasceu de ti: �Levanta-te, Senhor, vem � tua mans�o, vem com a arca de teu poder� (Salmo 131, 8)�. Quem � �a arca de teu poder�? Es�quio responde: �Evidentemente a Virgem, a M�e de Deus. Dado que �s tu a p�rola, ela � a arca; se tu �s o sol, necessariamente a Virgem ser� chamada c�u; e se tu �s a flor n�o-contaminada, a Virgem ser� ent�o planta incorrupta, para�so de imortalidade� (�Textos marianos do primeiro mil�nio� --�Testi mariani del primo millennio�--, I, Roma 1988, pp. 532-533).

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