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MOZART COUTO

Temos o prazer de apresentar um dos maiores desenhistas do mundo,o grande Mozart Couto!Quem conhece o seu trabalho e entende pelo menos um pouco de arte sabe do que estamos falando!Falar de Mozart é emoção pura.Um dos quadrinhistas brasileiros mais conhecidos e admirados dos anos 80,é de fundamental importância apresentá-lo à nova geração,formada por garotos fãs de Dragon Ball Z e coisas do genêro.É pessoalmente um sonho para mim entrevistar Mozart Couto.Foi um dos caras que fiquei fã de imediato,assim que conheci suas HQs,lá pelos idos de 1982!.Houve um tempo em que considerava John Byrne e Mozart Couto os dois maiores desenhistas do mundo. Mozart lapidou obras geniais,fantásticas,obras -primas do claro escuro,perfeito domínio de anatomia(ou o máximo que se possa chegar da perfeição).Um gênio incontestável do quadrinho,do desenho,da pintura.E admirado por todos ligados ao quadrinho,também pelo seu caráter.Se você não conhece a arte deste mestre nascido em Juiz de Fora,não perca tempo ,leia já esta entrevista!E pra quem já conhece...um belo presente!Com vocês então,Mozart da Cunha Couto,em uma entrevista em que procuramos focar ,além de sua arte,também seu lado humano e pessoal.


ENTREVISTADOR:Como foi o início de sua carreira e quais suas maiores influências?

MOZART COUTO:Comecei desenhando quadrinhos eróticos e de terror,depois western ,para a Grafipar,(pra quem não conheceu -uma editora de Curitiba que publicou muita HQB).Naquela época,eu praticamente só conhecia quadrinhos americanos,por isso esses autores foram minha maior influência.Nessa época eu gostava muito do trabalho que era publicado nas revistas Kripta,e passei a desenhar mais naquela linha, depois de ter passado minha adolescência ligado aos quadrinhos de super-heróis.A única excessão era o Príncipe Valente que eu sempre gostei muito.Mesmo nessa fase,eu gostava muito de desenhistas que fugiam um pouco do estilo mais comum,por isso me liguei muito no trabalho do Eugene Colan,principalmente quando ele desenhou Drácula.

Qual foi a melhor época da HQ nacional na sua opinião,Grafipar,Vecchi ou Press-Maciota?

Cada uma tinha sua característica própria e em cada uma eu pensava e trabalhava de um modo.Todas foram importantes.Se a gente pensar em termos de ilusão,a época da Grafipar foi a melhor,pois eu era muito jovem e inexperiente ,e achava que desenhar quadrinhos ìa dar certo.

Fale sobre a atual situação do quadrinhos nacional.

Cada vez pior,no sentido de não poder viver de quadrinhos,criar projetos próprios e investir neles,e conseguir retorno que permita continuar.Hoje,temos quase que pagar para publicar.Mas isso é consequência natural de décadas de colonização cultural,crises econômicas,baixa estima,desestruturação e falta de consciência de muitas pessoas,além do poder do entretenimento interativo-eletrônico que tomou a ponta do interesse dos jovens,e o público que gosta em geral dos quadrinhos bons,não é tão grande assim.

Lembro que,em uma entrevista antiga,você dizia que o seu melhor trabalho tinha sido a história "A bruxa",publicada na revista Calafrio.Continua com a mesma opinião?

Acho que atualmente estou gostando mais de "KOAN",que está na minha página na Internet.(http://www.mozartcouto.com)

Mozart,você foi seguramente o desenhista brasileiro mais cultuado dos anos 80.Como é sua relação com os fãs?

Até hoje eu me dou bem com eles.Fiz muitos amigos entre eles.Infelizmente muitos ficaram sem respostas a algumas cartas enviadas a mim-às vezes respondia bem mais tarde-,mas é difícil demais atender como eu gostaria a todos,mesmo assim,da minha parte,eu acho que sempre foi uma relação muito gratificante.Muitas das melhores pessoas-em termos de índole e caráter-que conheci são pessoas que gostam muito dos quadrinhos,fãs das HQB.

Você fez um trabalho muito bonito e humano com o roteirista Luiz Antonio Aguiar,chamado "Futebol e Raça",que conta a história de um jogador de futebol aposentado.Considero esta obra um aula de brasilidade,gênial.Por que ela durou tão pouco tempo?

Se não estou enganado(você terá que me desculpar,minha memória não é lá essas coisas...)porque não vendeu bem e porque a editora não conseguiu se manter no mercado.Naquela época tinha a inflação,etc.Mas você tem razão,aquela era uma série maravilhosa.O Luiz é um excelente roteirista e foi muito bom ter feito o "Raça".Você sabe,acho que foi um dos personagens que mais gostei.Ele parecia existir realmente.Até hoje, quando me lembro dele,sinto como se fosse uma pessoa real na qual me baseei para criar o personagem.

E as histórias para o mercado norte-americano,parou mesmo?Você disse que se considera mais um autor,e não se dá bem como intérprete,ou seja,não se dá bem adptando seu traço para outros estilos,especialmente o atualmente usado no gênero super-herói.

Sim,eu tenho observado isso.Eu tenho encontrado dificuldade em trabalhar no esquema comercial.Tenho feito muitas mudanças,experiências e trabalhar dentro de regras está cada vez mais difícil para mim.Mas também parei com quadrinho americano porque não era a minha praia mesmo.Era muito estressante,e eu não tenho essa coisa,essa idéia,que muitos têm de só se sentir valorizado quando consegue estar trabalhando para este ou aquele mercado maior e do exterior.

Que acha do desenho de quadrinhos tipo Image?

No começo dos anos 90,todos os "comics" eram muito excessivos,muito confusas as páginas.Depois foram ficando mais"clean",e eu passei a gostar mais.Eu acho o visual muito bonito,eu gosto da coloração,bem feita,por computador .Mas detesto o clima,a tensão,a violência cada vez maior-em toda a indústria de entretenimento dos EUA.Tudo é muito escuro,dramático demais,violento demais.

Continua publicando na Europa ainda?Como anda o indiozinho "Tambá"?

Não,não,faz um bom tempo que parei.O "Tambá "ficou perdido numa floresta por aí,na vida.

Mozart,você era muito amigo do Rodval Mathias,sabe por onde anda este gênial desenhista e quadrinhista?

Ainda continuamos amigos,e ele se dedica a ilustração de livros,como eu.Só que está neste ramo de trtabalho a bem mais tempo.

Qual a melhor HQ que você já leu na vida?

Não sei...mas algumas das melhores certamente foram algumas de Ken Parker.

Você ilustrou recentemente o livro "Quando os macacos dominavam a terra".Fale sobre este trabalho.

Eu gostei muito e procurei fazer um trabalho bem no meu estilo mesmo,só que utilizando mais o bico-de-pena que o pincel.E fiquei surpreso com a qualidade do livro,foi muito bom participar dele.

Qual o gênero de HQ você prefere?Muitos consideram as HQs de terror o seu forte.

Para desenhar,acho que ainda prefiro alguma coisa mais fantasiosa e de épocas remotas,com uns toques de misticismo e simbolismo.Gosto de histórias medievais.O terror não me atrai muito não.É legal porque você consegue bons efeitos de luz e sombra.E tem que ser um terror interessante.Alguma coisa mais psicológica,estranha.Aquela coisa tradicional de vampiro e lobisomem,ou criaturas que saem das tumbas,eu acho cômicas.

Falando em terror,sendo você uma pessoa bastante espiritualizada,nunca teve problemas com este tipo de história que têm,digamos,uma energia negativa e pesada?

Sim,mas a gente cria defesas.Em geral os temas todos que são muito carregados de emoções tipo violência,perversão e outros,colocam o autor nesse clima(aliás,muitas vezes ele gosta disso,por isso que faz e não muda-quando tem opção de mudar).Você não pode fazer isso e "ficar de fora" totalmente.Eu trabalho como se eu fosse um ator que se envolve,traz a emoção relativa ao que está produzindo.Você sempre fica muito envolvido com todo esse clima,e isso,feito com constância(só isso,só isso...) acaba afetando sua psique,e consequentemente,o corpo.Tem gente que acha que não,por que para eles é tão comum ser doente que eles nem sentem como essa onda negativa vai se espalhando da mente para o organismo.

Existe vida em outros planetas?

Acredito que sim.Não só em outros planetas como em outros universos.

Você ainda continua um flamenguista doente?

Não,já me curei.Continuo gostando de futebol,mas o que tenho visto ultimamente,principalmente copas do mundo,é deprimente em relação ao que já vi.Também,depois que o dinheiro virou a causa primeira de todas as coisas,tudo está muito chato e hipócrita.

Você já assitiu as séries "Arquivo-X "e "Millênium"?Que acha delas?

Por incrível que possa parecer,eu nunca vi nenhum episódios destes completos.Não me interessa muito.Nesse esquema,essas coisas são tratadas num clima muito "forçado"para causar emoção.Eu prefiro ver um documentário bem feito.

Qual a mensagem que você tentou passar com a mini-série "O mago e o guerreiro"(publicado na D-Arte)?

Que já passou a época de resolver as coisas com a espada.O caminho é outro,muito diferente.

Você não tem vontade de trabalhar no sistema europeu,tipo elaborar um álbum durante o ano inteiro?

Eu trabalhei assim.Fazia três álbuns de 48 páginas,mais a capa,por ano,com uma média de 12 quadrinhos por página.Tudo com muita pesquisa e referências fotográficas.

Mozart,você e o Deodato criaram a série "Ranthar".Chegaram a conseguir sucesso com este personagem?

Acho que no Brasil só foi publicada uma HQ.Soube que o Deodato andou publicando alguns episódios nos EUA,mas acho que não passou disso.

Você disse que não leva jeito para desenhar super-heróis,mas crêio que ,se você desenhasse histórias do "Conan,o Bárbaro",iria arrebentar.Que acha da idéia?

Se fosse pra fazer 70 páginas e sempre,todos os meses,eu tô fora!Mas é um tema legal de desenhar de vez em quando.

Como era aquele lance de desenhar em papel vegetal para a D-Arte?

Era pra economizar o fotolito.Era ruim porque o traço a pincel acabava ficando grosso,e tinha que passar talco antes de desenhar pra não aparecer nenhuma mancha de gordura dos dedos que pudesse ter ficado lá,ao manipular o papel...era ruim.

O personagem "Ambrak"era uma espécie de cópia do Hakan?

Era pra ser uma outra série,falando de uma época muito remota da humanidade.O Hakan era mais fantasioso,e atualmente eu fiz uma versão dele num estilo meio mangá.São conceitos diferentes.

Em quais revistas da Abril você já publicou?

Lembro-me de Bravestar,e de uma outra publicação que tinha umas histórias de ficção científica.Esqueci o nome agora.

O que você achava da revista"Aventura e Ficção",(que publicou inclusive trabalhos seus).Eu achava a proposta muito boa,mas infelizmente não foi adiante.

Era essa?A que esqueci o nome?Ou Aventura e Ficção era uma da Grafipar?...

Era essa mesmo Mozart!"Aventura e Ficção era da Abril mesmo,e não da Grafipar".Mas vamos voltar ao assunto de histórias de terror.As histórias da Warren tinham,além de terror,alguns roteiros bem inquietantes.Filosofia,humor negro,elitista e nonsence,crítica social,questionamentos humanos,a complexidade da vida,entre outras coisas eram temas constantes nas revistas desta editora.Acha que,hoje em dia,outra editora poderia abordar tais temas e fazer sucesso?

Para um público mais exigente sim,e acho que faria sucesso,mas para a maioria,acho que não.A maioria está sendo cada vez mais treinada a gostar de coisas bem rapidinhas,bem superficiais,nada de questionamentos...enfim,gostar de burrice(não vê os "shows reais"na TV?)

Você participou do CD-Room do" Nerso da Capitinga".Conte como foi este trabalho.

Foi muito bom porque tive inteira liberdade para ilustrar(tem várias ilustrações do cenário da "Capitinga"no CD) e tive o prazer de conhecer pessoalmente o Pedro Bismark,que me mostrou detalhes dos personagens interpretando-os diante de mim,para que eu pudesse me inteirar bem deles.Fiz uma HQ também,mas que não deu para ser publicada junto com o CD.Foi uma pena.

Atualmente como você se mantêm? Ilustrações,quadrinhos,qual sua principal fonte de renda?

Tenho me dedicado mais a ilustrar livros.E faço sempre alguma coisa de quadrinhos porque ainda gosto de desenhar quadrinhos.Tenho trabalhado também com artes plásticas,permitem-me experimentar muito,e essa era uma direção que eu seguiria,mais cedo ou mais tarde.

Que tipo de música você ouve?

Música instrumental.Mais New Age e música clássica e também trilhas de filmes(não filmes comerciais).Mas no geral eu ouço qualquer tipo de música,desde MPB,a Heavy Metal.Só não gosto de pagode e sertanejo.Eu respeito todo mundo,mas tenho meus gostos.

Vai pintar um novo álbum do Mozart por aí?

Acho que vai sim,mas por enquanto não dá para falar .Só posso dizer que é um trabalho muito legal,em parceria com Edgar Franco(aliás uma dessas pessoas excelentes que conheci nos quadrinhos).

Com qual roteirista você mais gostou de trabalhar?

Não tem um em especial,porque cada um deles tem uma característica que me agrada,um porque é muito criativo e faz coisas inesperadas,o outro por que é poético,o outro porque faz bem aventuras cotidianas,outro porque te permite criar muito sobre o texto aberto e cheio de oportunidades de participação.O que eu sei é que no Brasil tem ótimos roteiristas,que escrevem com personalidade,esse papo que nosso roteiro é fraco é uma besteira.Quem fala isso está sempre,no fundo,comparando um texto escrito por um brasileiro com um texto escrito por um estrangeiro,que trabalha em outro esquema,em outra realidade,e essa comparação é uma besteria.Temos que aprender a olhar nossa cara no espelho!

Que acha dos quadrinhos ON-LINE?Qual a importância da Internet para os artistas?

Eu gostaria que isso pudesse contribuir mais.Por enquanto,sinto que serve para divulgar o trabalho de muita gente,mas pelo que sei não dá retorno financeiro,e isso é o mais importante para quem quer fazer quadrinhos,se não se pode dedicar todo o tempo aos quadrinhos,e para isso você tem que receber e pagar as contas,e comprar material,e obras para referências,etc,você não evoluiu muito

Mozart,quem é o melhor desenhista do Brasil?

Eu não consigo ver assim.Cada um tem uma coisa interessante.Eu gosto de vários,mas não vou citar para não deixar ninguém de fora.Nós temos muita gente boa por aqui,pena que tudo é fragmentdo.Pena.

Fale sobre sua experiência trabalhando para o estúdio do Deodato.

Eu sempre trabalhei bem com o Deodato.Acho que nosso desenho combina.Na época que ele me chamou pra dar uma ajuda na produção pros EUA,acho que fizemos umas coisas legais;também teve a participação do Emir Ribeiro,que segurava a barra na arte-final e mais um rapaz que auxiliava o Deodato.O problema é que era tudo feito tão rapidamente que não dava tempo pra curtir o processo.

Qual personagem de quadrinho nacional que você mais admira?

Acho que o Níquel Náusea.Quando me perguntam isso,ele sempre aparece na minha mente,enquanto outros variam na lista mental.

Você não é conhecido como um grande criador de personagens .Têm personagens seus engavetados,esperando publicação?

Não,eu não gosto tanto assim de personagens.Sempre gostei mais de histórias fechadas,às vezes curtas e com temas que não precisavam de um personagem específico central.Eu acho o personagem uma coisa meio asfixiante.Fico pensando que deve ser meio chato desenhar um personagem dez,vinte anos.

Você também é um grande pintor.Pensa em atuar mais nesta área?

Sim,como disse antes,tenho feito coisas nessa aréa,mas não trabalho mais tanto com aquele tipo de desenho figurativo,arte fantástica,ou coisa parecida.

Se algum editor japonês oferecesse "rios de dinheiro" para você largar tudo e ir para o Japão fazer mangá tipo "Akira",você toparia?

Não porque deve ser muito estressante.

Que acha da violência que o Brasil e o mundo atravessam?Qual sua opinião sobre pena de morte?

Eu penso que o ser humano quer fazer tudo errado o tempo todo,esperando que,como resultado,tudo dê certo.Ele quer enganar a si próprio,e ao outro,o tempo todo.Quer exagerar na dose,que viver desconectado dos limites sábios da natureza,e com a amior cara de pau se fazer de bonzinho,dizendo que é a favor da paz e outras besteiras...e ainda pior:Acha que vai sempre criar sitemas que vão mudar as coisas "fora"dele,mudar o outro.Como isso não funciona,então a soloução é destruir o outro e consequentemente a simesmo.E aí o resultado ';e isso que nós vemos hoje.Temos colhido o que todos nós ,de uma forma ou de outra,plantamos.Isso é um fato.Não acho que pena de morte ou qualquer outra coisa radical funcione.Eu acredito que pegamos o caminho errado,não sei se dá para mudar mais,e se contunuarmos hipócritas como temos sido,não temos saída.

Quêm foi mais gênial,Picasso ou da Vinci?

Da Vinci.

Você é tranquilamente um dos maiores desenhistas do mundo.Que acha do megasucesso de alguns picaretas com desenho tosco,e que conseguem notoriedade só por desenharem caras fortões?

Eu acho que tem gente que faz um desenho estilizado porque não se adapta ao desenho muito figurativo,e fica bom.Outros fazem umas coisas exageradas que ficam "legais",outros trazem a tona um trabalho de pura emoção e criam estilo,são grandes por isso.Mas tem gente que se dá bem com o artifício,e hoje isso acontece muito.A arte do artifício,a arte do engodo,e se dá dinheiro,então está tudo bem.O importante(para muita gente)é o dinheiro,o marketing pessoal,o resto é bobagem.Por isso,o talento raramente anda junto com fama e dinheiro.

Fale sobre seu trabalho como professor de desenho.

Eu gosto de ver as pessoas passarem etapas,crescerem,e é muito gratificante sentir que você participou desse processo.Eu procuro indicar,mas tenho um respeito imenso pela individualidade.E é assim que eu procuro atuar,quando dou uma simples dica ou quando dou aulas.E tenho certeza de que estou ao lado,compartilhando,se ensino alguma coisa aprendo muito.O que eu gosto de dizer para meus alunos é:Errem,não tenham medo disso.Porque eles geralmente querem sempre acertar,acho que se começarmos pelo contrário,encontramos coisas interessantes.

 

DEZ REFLEXÕES

 

Cite um livro que o emocionou

Bagavad Ghita.

Um filme

Nenhum em especial.

Uma música.

Muitas de J.S Bach.

Uma série de desenhos animados,daquelas antigas.

Tom e Jerry(eu gostava muito na minha infância).

Um grande pintor.

Qualquer um que tenha sido verdadeiro.

Um poeta.

Rabindranath Tagore.

Qual personalidade histórica admira?

Os que conseguiram ser coerentes com o que pregaram e não foram destrutivos.

Quem é melhor,Zico ou Romário?

Zico.

Qual país do mundo gostaria de conhecer?

Muitos,mas em especial a Índia.

Se não fosse desenhista,qual seria a sua profissão?

Músico.

 

 

FIM


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