VITORIA DA CONQUISTA - BAHIA

Os colégios públicos mais importantes de Vitória da Conquista, são o Instituto de Educação Euclides Dantas (Escola Normal), o Centro Integrado de Educação Navarro de Brito (CIENB), o Colégio Polivalente,  Colégio Abdias Menezes, Colégio Adélia Teixeira, Colégio Dirlene Mendonça, Colégio Maria Viana, Colégio Luiz Eduardo Magalhães. Entre os particulares, pontificam: Sacramentinas, Instituto São Tarcísio, Educandário Juvêncio Terra, Colégio Diocesano, Colégio Paulo VI e o CEFET (antiga Escola Técnica Federal, que também está em vias de implantação de alguns cursos de nível superior).

O Educandário Juvêncio Terra é o mais antigo colégio em funcionamento, evoluindo recentemente para a implantação de cursos superiores. A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, fundada em 1980, tem sua sede em Conquista e campus em Itapetinga e Jequié, oferecendo vários cursos superiores de formação de professores, História, Geografia, Administração, Agronomia, Direito, Comunicação Social, Zootecnia e Enfermagem, entre outros. Várias escolas de nível superior começam a funcionar em Conquista, a partir de 1998

Mais de 10 hospitais tratam da saúde da nossa população e dos municípios da região, com relevância para o Hospital de Base - Hospital Esaú Matos - Hospital Afrânio Peixoto - Hospital São Vicente -Samur - Unimec - Cupe - Casa de Saúde São Geraldo - Procórdis, entre outros.

5 Feiras livres oferecem opção de abastecimento aos conquistenses, pontificando no centro, a Feira do CEASA e a Feira do Mercado, no bairro Brasil, a Feirinha, a Feira da Patagônia e a Feira do Alto Maron, todas com grande parte coberta.

Entre as igrejas mais importantes pontificam a 1ª Igreja Batista, considerada o maior templo Batista da América do Sul, a Catedral Nossa Senhora das Vitórias, a Igreja Nossa Senhora de Fátima e a Igreja Nova Sião.

A cidade dispõe de dois museus; o Museu Regional de Vitória da Conquista, mantido pela UESB à praça Tancredo Neves e o Museu Padre Palmeira, mantido pela prefeitura, à praça Sá Barreto.

Com a decadência do cinema, provocada pela Televisão, a cidade ficou reduzida a um cinema, o Art Cine Madrigal, que fechou as portas no ano 2001 e o cinema do centro de cultura, de funcionamento esporádico.

O SAC - Serviço de Atendimento ao Cidadão, presta serviços à população emitindo documentos de identidade, carteira de habilitação para motoristas, carteira de trabalho, etc além de um Juizado de Pequenas Causas à rua Lions Club, no centro.
 
 

Os principais clubes: Clube Social Conquista, Associação Atlética Banco do Brasil - Country Club Primavera - BNB clube - Clube do Sesc e clubes de serviço, a exemplo do Rotary Club, Lions Club, entre outros.

As artes e a cultura em Vitória da Conquista, têm revelado inúmeros valores, nos segmentos artísticos, os mais diversos. Conquista era conhecida como "a cidade das rosas", grande produtora de flores, quando a fama dos jardins floridos das residências, a exuberância do jardim das borboletas, (atual Praça Tancredo Neves) e os versos inspirados dos nossos poetas, ultrapassaram as nossas fronteiras. Desfilam em épocas mais líricas, Maneca Grosso, Ernesto Dantas, Camilo de Jesus Lima, Iris Silveira, Erathosthenes Menezes; mais recentemente o escritor Bruno Bacelar de Oliveira, o historiador Aníbal Lopes Viana, os poetas Jayme Martins de Freitas, Nilton Gonçalves e Flávio Jarbas Dantas Vasconcelos, entre os que passaram. Entre os poetas vivos, Jesus Gomes dos Santos, Carlos Napoli, Bartolomeu Santos, Florisvaldo Rodrigues, Antonio Vieira e Silva Filho, Izaias Viana, Alberto David (que também é cronista e artista plástico), os historiadores Ruy Bruno Bacelar de Oliveira e Mozart Tanajura, norteiam o caminho de mais de uma centena de bons escritores, cronistas, contistas e poetas.

Elomar Figueira encabeça uma plêiade de músicos-cantores, compositores, instrumentistas, a começar pelo seu filho, João Omar, de múltiplas facetas; a interpretação notável de Xangai referencia artistas compositores e intérpretes de escol, a exemplo de Andréia Cleoni, Cristina Rocha, Rozemberg Oliveira, Anselmo Siqueira, Gutemberg Vieira, Dio, Papalo, Nagib, Paulo Macedo, Norberto Rocha, Consuelo Ferraz, Maria Helena, Lucia Lula, Maria Isabel, irmãos Barros, entre outros. Em setembro pp., o compositor baiano Jatobá, encabeçou uma lista de artistas que receberam o título honorífico de cidadãos do Rio de Janeiro, outorgados pela Assembléia Legislativa carioca; entre os homenageados, Elomar e Xangai... Uma dezena de conservatórios de música formam inúmeros jovens, cada qual em sua especialidade instrumental. Vale a pena lembrar que o pianista conquistense Ricardo Castro, foi premiado com a versão japonesa do "Oscar" da música, em 1997... A Academia Conquistense de Letras e a Academia Serrana, abrigam em seus anais, mais de uma centena de escritores!

CINEMA E TEATRO

O Cinema Novo foi obra do maior cineasta brasileiro em todos os tempos, Glauber Rocha. Morto precocemente, o conquistense Glauber deixou vasta coleção de filmes, longas e curtas metragens, valorizando o Cinema Brasileiro. Glauber é a maior referência cinematográfica da Bahia. O "Tempo Glauber", na rua Sorocaba, 60 em Botafogo, Rio de Janeiro, dirigido por sua mãe, Lúcia Rocha, guarda parte da sua genialidade. Aqui, em 96, D. Lúcia recebeu da UESB, a homenagem póstuma de Dr. Honoris Causa para o "Pai do Cinema Novo". Posteriormente, a UESB batizaria seu novo auditório de "Teatro Glauber Rocha". Em 1996, comemorando os 100 anos de cinema, trouxemos para o Centro de Cultura duas máquinas projetoras a carvão, em exposição permanente, desde então. Alguns grupos teatrais lutam contra a falta de incentivos. No passado, o grupo Avante Época No presente o ator/diretor Gildásio Amarim luta para manter o grupo Batalha, sem qualquer incentivo da prefeitura local, cujos dirigentes nada fizeram pela cultura em um mandato de 4 anos que o povo achou por bem de renovar por mais quatro.... No Teatro Infantil, sobrevivem os grupos dirigidos por Jeanne Marry e Charles Serdeira. O Teatro conquistense esteve em alta durante os anos 84/87 e 93/98, em função dos festivais de inverno. Saudades da professora Maria Pichimel, e dos FIB, que estimularam a criatividade dos jovens e revelaram tanta gente boa...

ARTES PLÁSTICAS

Cajaíba representa bem a nossa escultura; esculpia em cimento armado. Falecido em 1996, seu "museu" a céu aberto, na serra do peri-peri, foi condenado ao abandono pelos órgãos públicos. Entre os pintores, desponta Geraldo Rocha que faleceu jóvem e deixou um acervo de boa qualidade artística. Entre os pintores contemporâneos, destacam-se Adelson do Prado e Adilson Santos, este último natural de Poções, ambos com atelier no Rio de Janeiro. Egberto Fonseca é reconhecido como o grande mestre de uma geração de bons artistas. Marisa Correia, com seu atelier, ajudou a revelar muitos valores. A lista de artistas plásticos é grande: Edméa Oliveira, Orlando Celino, Paulo Figueira, Romeu Ferreira, Paulo Vieira, Ayrson Heráclito, Alex Emanuel, Alberto David, Mônica Medina, Nalva Fernandes, J. Murilo, Cristina Leilane, Sérgio Souto, Moacy do Prado, Valéria Vidigal, entre tantos...

SANTOS REIS E SÃO JOÃO

Totalmente desassitidos pela prefeitura, existem ainda, alguns ternos de reis, que atum nos bairros da periferia e na zona rural; entre o final de dezembro e 6 de janeiro, quando se comemora o nascimento de Cristo e a visita dos três reis magos á manjedoura..

Grupos de "quadrilhas" juninas também são tradicionais, assim como os folguedos juninos, mormente na zona rural. A sede limita-se a um barracão e forrós de iniciativa privada.

A região do Planalto de Conquista é o grande celeiro artístico da Bahia, revelando para o cinema Glauber Rocha; para a escultura - Cajaíba; para a pintura - Geraldo Rocha, Egberto Aragão, Adelson do Prado, Adilson Santos, Edméa Oliveira, Orlando Celino, Alex Emanuel, Mônica Medina, Nalva Fernandes, Mida Magnavita, Alberto David, Girlene Malta, Cristina Leilane, Sérgio Souto, Paulo Vieira, entre outros; para a música, Elomar, Xangái, Gilberto Gil (Gil veio muito novo para Conquista, onde seu pai José Gil Moreira, que era médico, residiu por mais de três décadas, na praça do Gil); para a poesia, Camilo de Jesus Lima, Iris Silveira, Jesus Gomes dos Santos, Flávio Jarbas Dantas Vasconcelos, Nilton Gonçalves, Alberto David, Carlos Napoli, Ricardo Benedictis, Affonso Manta, etc. quase todos com reconhecimento estadual e/ou nacional. Sem falar nos novos que buscam o "lugar ao sol" . Quase todos os artistas contemporâneos da região, em todos os gêneros, foram revelados pelo FIB. No concurso de Música, os vencedores foram, pela ordem: 1984: Jatobá - Campo Formoso-Ba; 1985: Rozemberg Oliveira e Anselmo Siqueira - Itororó e Conquista- Ba; 1986: Dido e Cássia, de Salvador - Ba; 1993: Andréia Cleoni - Conquista.1994: Dinho Oliveira - Poções- Ba; 1995: Teto Machado - Grupo Pau-de-Arara - Itapetinga - Ba; 1996: Rogério Flávio - Itambacuri - MG; 1997: Walter Lajes - Ribeira do Pombal (interpretação de Cláudia Cunha- Belem-Pará); 1998: Todos foram declarados vencedores; em 1999: Norberto Rocha, de Vitória da Conquista.

Todos os FIBs foram gravados em vinil e CD, revelando mais de 100 artistas.

ÁREAS DE LAZER

Várias áreas de lazer são tradicionais em nossa cidade. Entre os mais destacados, estão: Bosque da Paquera, Poço Escuro, Praça Tancredo Neves, Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima - o mais importante equipamento cultural da região, o Parque de Exposições Teopompo de Almeida - onde são realizadas exposições agropecuárias, leilões de animais, rodeios, shows musicais, feiras industriais, o Estádio Lomanto Júnior, além de praças e quadras poli-esportivas; contamos ainda com a Biblioteca Municipal José de Sá Nunes, na Conquistinha, que detém um bom acervo de livros para consulta e bibliotecas menores, localizadas na UESB, na Academia Conquistense de Letras e em alguns colégios.

FESTAS

No calendário das festividades conquistenses, incluem-se a festa da padroeira - Nossa Senhora das Vitórias, com o clímax dia 15 de agosto, a festa comemorativa da emancipação política do município, que se deu a 9 de novembro de 1840 e o 7 de Setembro, dia da nossa independência. O desfile de 7 de setembro, em comemoração à independência do Brasil, envolve a  Polícia Militar, o Tiro de Guerra e vários colégios, em desfile pela Av. Brumado, envolvendo grande participação popular.

Além destas festas tradicionais, comemora-se MICONQUISTA, a Micareta, em data móvel, que ocorre no mês de abril. Esta festa popular tem 10 anos de implantação e vem ganhando corpo a cada ano, colocando-se entre as primeiras da Bahia.

Entre 1984 e 1999 foram realizados dez edições do Festival de Inverno da Bahia; evento multilinguágem que trazia para Conquista centenas de artistas de várias regiões da Bahia e de outros estados. Por falta de incentivos, o FIB foi realizado em 1999, encerrando-se aí um grande ciclo de desenvolvimento das nossas artes.

Exposições agro-pecuárias já fizeram muito sucesso em nossa cidade. Atualmente, devido a crises sucessivas no setor, as exposições vêm acontecendo com menos freqüência, sem o entusiasmo e o sucesso de tempos idos. A cidade dispõe do Parque de Exposições Theopompo de Almeida, muito bem organizado e com excelente localização, onde são realizados grandes shows artísticos para mais de dez mil pessoas. Neste parque realizam-se feiras e outros eventos de grande porte, pontificando a FEBAN - Feira Baiana de Negócios, promovida pelo SEBRAE-BA, uma vez que a cidade não dispõe de um centro de convenções.

O CENTRO DE CULTURA

Em 1983, o Estado da Bahia incluiu em seu orçamento, a construção de um centro cultural em nossa cidade. A falta de local adequado para sediar a instituição, já que a prefeitura ofereceu um terreno onde hoje se localiza a URBIS VI, fez com que a Fundação Cultural do Estado da Bahia cogitasse na transferência do projeto para Jequié, fato muito debatido pelos os políticos e artistas locais, inconformados com a perspectiva da perda. O prefeito J. Pedral sugeriu a transferência do terreno da Casa da Cultura, que breve voltaria ao próprio municipal, quando vencia o comodato, com prazo de construção de 10 anos, vez que a Casa da Cultura não dispunha de recursos para, sequer, murar o terreno. A Casa da Cultura doou o terreno, com aprovação da Câmara de Vereadores, constando em escritura pública, registrada no Cartório do 1º Ofício de Registro de Imóveis, cláusula destinando uma sala para a doadora e outra para a Academia Conquistense de Letras. Construído entre 1985 e 1986, no governo João Durval Carneiro, tendo como secretário da Educação e Cultura, Edivaldo Boaventura, presidente da Fundação Cultural - Olívia Barradas, o centro de cultura passou a funcionar experimentalmente, a 14 de setembro de 1986, quando foi nomeado diretor, o jornalista-escritor Massimo Ricardo Benedictis. A partir de então, vários eventos ali aconteceram, pontificando o III Festival de Inverno da Bahia, entre 14 e 30 de setembro e alguns espetáculos de teatro, com destaque para a peça (musical) "O Milagre das Rosas", dirigida pela Profª Vanilda Figueira de Oliveira. Uma exposição de artistas plásticos regionais e alguns recitais dos conservatórios de música existentes, um auto de Natal e um grande presépio (do mestre Orlandino) entre 20 de dezembro de 86 e 06 de janeiro de 87, foram os principais eventos, realizados antes da sua inauguração oficial, que ocorreu a 11 de março de 1987. A presidenta da Fundação Cultural-Olívia Barradas e o sub-secretário da Educação, Remy de Souza, inauguraram o Centro de Cultura Governador João Durval Carneiro, cuja festa contou com o prestígio da nossa sociedade e dos artistas; Em 1987, no governo Waldir Pires, sua denominação foi mudada para Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima, homenageando o grande poeta caetitéense, que residiu por muitos anos em Vitória da Conquista. Com a mudança, visando "apagar" a memória da instituição, alguns maus elementos destruíram a sua placa inaugural, num explícito desrespeito para com a cultura, gerando protestos que não foram ouvidos pelo governador e seu secretário da cultura - José Carlos Capinan. Em 1994 outra placa foi afixada no local, dando conta da mudança de nomes, na gestão do diretor Geraldo Moreira Brito (Geraldo Sol).
 

Turismo

Boa rede hoteleira, composta de hotéis 4 estrelas, hotéis 3 estrelas, inúmeros hotéis para turistas e pensões; população de mais de 300 mil habitantes, bons restaurantes, boas churrascarias, restaurantes da cozinha italiana e chinesa, pizzaiolas, boas casas noturnas - com música ao vivo, entre 4ª e domingo.
 

Na sede municipal despontam o Cristo do escultor Mário Cravo, no alto da serra do Peri-Peri; o Poço Escuro - reserva ecológica, situado no Bairro Petrópolis; o mirante da serra do Peri-Peri.

Por via asfaltada, o mirante da serra do Marçal, a 22 kms. da sede; mirante da serra dos pombos, a 20 kms. da sede, além de acesso asfaltado à chapada e Lavras Diamantinas através Ituaçu - (onde a Gruta da Mangabeira revela belezas e mistérios em seus 3,5 kms. de extensão), passando por Mucugê, Andaraí, até chegar a Lençóis, na BR- 242.

Bem próximos de Conquista, os municípios de Poções - que cultiva a Festa do Divino Espírito Santo, festa móvel que cai no Pentecostes, sempre em maio ou junho de cada ano, com milhares de cavaleiros e amazonas desfilando em cortejo ao Divino, quermesses, parques de diversões, dezenas de barracas com comidas típicas, novenário católico, procissão e uma festa profana que encanta a todos, num clima especial, de temperaturas variáveis entre 14 e 23 graus positivos.

Em Barra do Choça, futura Estância Hidro-Mineral, águasminerais nascentes no clube Águas do Catolé, na sede municipal e varias cachoeiras alcançadas por caminhos relativamente fáceis e a poucos kms. da sede.Sem falar nas jazidas de esmeraldas, águas marinhas e na grande jazida de granito que toma quase toda a região.

Em Rio de Contas, o quartzo em profusão, os mirantes, a cachoeira do Fraga e um sem número de atrações, esclarecendo que todas estas cidades dispõem de bons hotéis, bons restaurantes, comunicação via telefone DDD/DDI, energia hidrelétrica, água encanada de boa qualidade, estradas asfaltadas, transporte coletivo razoável para bom e serviços de transportes via táxi e peruas, com preços acessíveis.