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A origem das lendas I Zeus I Hércules I Atena I A lenda de Pandora I A lenda de Dédalo I Minotauro Labirinto
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Os Gregos inventaram um conjunto de lendas (mitos) sobre a origem e a vida dos deuses, integraram-nos em famílias, envolveram-nos em lutas, deram-lhes uma história fantástica. Entre os homens e os deuses havia os heróis, como Hércules, Teseu, Édipo, Dédalo e outros, cujas façanhas em vida os tornaram imortais e merecedores de culto e de tratamento poético como os deuses.
Existem
duas versões para Heos. Uma delas fala que ele e o filho de Afrodite, a
deusa da Beleza e do Amor. Na
mitologia romana recebeu o nome de Minerva. Sendo assim, para castigar os mortais, Zeus privou o homem do fogo, simbolicamente, da luz na alma, da inteligência... Prometeu, "amigo dos homens", roubou uma centelha do fogo celeste e trouxe-a à terra, reanimando os homens. Ao descobrir o roubo, Zeus decidiu punir tanto o ladrão quanto os beneficiados. Prometeu foi acorrentado a uma coluna e uma águia devorava o seu fígado durante o dia, o qual voltava a crescer à noite. Para castigar o homem, Zeus ordenou a Hefesto (Vulcano) que modelasse uma mulher semelhante às deusas imortais e que tivesse vários dons. Atená (Minerva) ensinou-lhe a arte da tecelagem, Afrodite (Vénus) deu-lhe a beleza e o desejo indomável, Hermes (Mercúrio) encheu-lhe o coração de artimanhas, imprudência, ardis, fingimento e cinismo, as Graças embelezaram-na com lindíssimos colares de ouro... Zeus enviou Pandora como presente a Epimeteu, o qual, esquecendo-se da recomendação de Prometeu, seu irmão, de que nunca recebesse um presente de Zeus, o aceitou. Quando Pandora, por curiosidade, abriu uma caixa que trouxera do Olimpo como presente de casamento ao marido, dela fugiram todas as calamidades e desgraças que até hoje atormentam os homens. Pandora ainda tentou fechar a caixa, mas era tarde demais: ela estava vazia, com a excepção da "esperança" que permaneceu presa junto à borda da caixa. Pandora é a deusa da ressurreição. Ela por não nascer como a divindade é conhecida como uma semi-deusa. Pandora era uma humana ligada a Hades. A sua ambição em se tornar a deusa do Olimpo e esposa de Zeus fez com que ela abrisse a ânfora divina. Zeus para castiga-la tirou-lhe a vida. Hades com interesse nas ambições de Pandora, procurou as pacas (dominadoras do tempo) e pediu para que o tempo voltasse, sem permissão de Zeus elas não puderam fazer nada. Hades convenceu o irmão a ressuscitar Pandora, devido os argumentos do irmão Zeus ressuscitou-a dando-lhe a divindade que ela sempre desejou. Assim, Pandora tornou-se a deusa da ressurreição. Para um espírito ressuscitar, Pandora entrega-lhe uma tarefa, se o espírito cumprir ele ressuscita. Pandora com ódio de Zeus por ele a ter tornado uma deusa sem importância, entrega aos espíritos somente tarefas impossíveis. Assim nenhum espírito conseguiu e nem conseguirá ressuscitar. A lenda de Dédalo A Lenda de Dédalo começa com o significado do seu próprio nome que significa em grego engenhoso, hábil ou criador. Dédalo era precisamente tudo isso, notabilizou-se desde novo na arquitectura, nas artes, na engenharia, sendo protegido dos povos e reis que o acolhiam com acarinho e admiração pela sua capacidade inata de ajudar todos os que recorriam a si, resolvendo os mais difíceis problemas ou tarefas demonstrando um engenho ímpar. Dédalo era um homem diferente dos outros. Tinha ideias fantásticas. Quando havia um problema complicado para resolver ele pensava, pensava, acabando por descobrir uma solução que a todos parecia única e evidente. As pessoas, admiradas, exclamavam: - Como é que nunca ninguém se lembrou disto? Afinal era tão simples! Foi por isso que o rei Minos, senhor da ilha de Creta, resolveu chamá-lo para lhe encomendar um serviço especial. A rainha Pasifae, sua mulher, tinha-se apaixonado perdidamente por um touro. Desses amores nasceu um pequeno monstro, que era homem da cintura para baixo e touro da cintura para cima. Deram-lhe o nome de Minotauro. Provavelmente o rei Minos teria gostado de o matar e esquecer o assunto; mas não teve coragem. Vendo bem, aquele monstro era seu enteado. Que fazer? Pareceu-lhe que o ideal seria encerrá-lo numa prisão de onde fosse impossível escapar. Assim deixava-o ficar no reino, alimentava-o, mas não teria que suportar a sua presença. Chamou então o famoso Dédalo e pediu-lhe que imaginasse uma tal prisão. Dédalo não era homem para se encantar com soluções fáceis do género "paredes grossas e grades nas janelas". Concebeu um labirinto, ou seja, um mundo de caminhos que se cruzavam e entrecruzavam, de modo que quem lá entrasse nunca mais saía. O Minotauro foi encerrado no labirinto. Mas alimentá-lo é que não era nada fácil, posto que exigia carne humana. Decidido a não sacrificar os súbditos aos apetites do enteado, o rei exigiu à cidade de Atenas um tributo pavoroso: de nove em nove anos, tinham que enviar sete raparigas e sete rapazes para saciar o Minotauro. Caso falhassem, invadia e destruía a cidade a cidade de Atenas. De nove em nove anos os atenienses juntavam-se no porto para verem embarcar os catorze jovens condenados à morte. Choravam de tristeza e no mastro hasteavam uma vela preta, em sinal de luto. Certo dia, entre os rapazes escolhidos partiu o filho do rei de Atenas, que era belo como o Sol. Chamava-se Teseu. Teseu jurara ao pai, em grande segredo, que havia de matar o monstro devorador de gente... E a sorte sorriu-lhe porque, quando as vítimas desfilavam perante os habitantes de Creta, a filha do rei, Ariadna, apaixonou-se por ele. Desesperada, procurou Dédalo e pediu-lhe por tudo que o salvasse. Mais uma vez o arquitecto encontrou uma solução tão simples que Ariadna não resistiu a comentar: - Como é que nunca ninguém se lembrou disso? De facto o instrumento que permitia fugir do labirinto não tinha nada de misterioso. Era um simples novelo. Teseu devia atar uma ponta à entrada e ir desenrolando o fio pelo caminho. Quando quisesse voltar para trás, já não se perderia. O rapaz assim fez. Seguro de que não ficaria para sempre naqueles caminhos cruzados, foi em busca do Minotauro. A sorte sorriu-lhe! O monstro estava a dormir. Teseu matou-o, salvou os companheiros, saiu do labirinto e, levando consigo Ariadna, embarcou para Atenas. Claro que Minos ficou furioso. Quem poderia ter ensinado os atenienses a escapar do labirinto? Só Dédalo, o arquitecto. Para o castigar, atirou-o lá para dentro, juntamente com o seu filho, Ícaro. Este, aflitíssimo, reclamou: - E agora? Ficamos aqui enfiados nesta prisão que teve a triste ideia de inventar? Dédalo sorriu. - Não. O rei decerto mandou vigiar as saídas que dão para o mar e para a terra. Mas o ar e o céu estão livres. Vou construir umas asas para mim e outras para ti. Escaparemos voando. O rapaz ficou delirante. Voar? Que maravilha! Sem qualquer dificuldade, executaram o plano. Antes de partirem, o pai preveniu: - Tem cuidado, Ícaro. Não voes alto de mais! - Porquê? - Porque as asas estão coladas com cera. Se te aproximares muito do Sol, o calor derrete a cera e as asas soltam - se. Ele concordou e lá foram. Mas a sensação de voar era tão estonteante que Ícaro depressa esqueceu as recomendações e subiu... subiu... subiu... Tal como Dédalo previra, a cera derreteu. Pobre Ícaro! Caíu ao mar e morreu afogado. Desgostoso o pai seguiu para outra ilha do Mediterrâneo, a Sicília, onde foi muito bem acolhido pelo rei. Minos perdeu - lhe o rasto mas não desistiu da vingança. Sabendo que ele não resistiria a um desafio que pusesse à prova a sua inteligência, arranjou um estratagema para o localizar. Anunciou que daria grande recompensa a quem conseguisse passar um fio por dentro de um búzio. Dédalo resolveu a questão. Fez um pequeno orifício no búzio, atou o fio a uma formiga e introduziu-a lá dentro com muito cuidado. Depois tapou a entrada. A formiga percorreu a espiral do interior do búzio no seu passinho vagaroso e paciente, e saíu pelo outro lado, arrastando a linha minúscula. Orgulhoso, o rei de Sicília anunciou que o problema fora resolvido. Minos avançou então para lá com os seus exércitos para exigir que lhe entregassem o malfadado arquitecto. Mas o rei da Sicília recusou. Houve guerra, a luta foi terrível e Minos pagou cara a sede de vingança, porque morreu no campo de batalha. Dédalo continuou a viver na Sicília, rodeado de carinho e admiração.
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A
pedido de Minos, Posídon fez sair do mar um maravilhoso touro branco. O
rei Minos, impressionado com a sua beleza, não quis sacrificar o animal
em homenagem ao deus conforme havia prometido e imolou outro
touro, de menor beleza e menor valor em seu lugar. Posídon, irado,
vingou-se fazendo com que Pasífae, esposa de Minos, fosse tomada por
violento desejo pelo animal. Sem saber com satisfazer sua bizarra paixão,
a rainha recorreu a Dédado, renomado arquiteto e engenhoso construtor.
Esse então idealizou e construiu uma vaca de madeira onde Pasífae, ao introduzir-se pode finalmente
unir-se ao touro branco. Desse encontro
nasceu Astério, mais conhecido como Minotauro, monstro com cabeça de
touro e corpo de homem que se alimentava somente de carne humana. Minos,
furioso com a traição, ordenou a Dédalo que providenciasse um
esconderijo para tão hedionda criatura e por esse motivo, foi construído
o labirinto onde centenas de caminhos se cruzavam sem saída, onde o Minotauro então foi aprisionado. Entretanto, Androgeu, filho de rei Minos e de Pasífae, morreu, vítima do despeito dos atenienses após ter vencido os Jogos Panatenienses e o rei de Creta declarou guerra a Atenas para vingar o seu sangue. Tomada Atenas, Minos impôs aos perdedores um tributo periódico de 7 moças e 7 rapazes para serem enviados para o labirinto como alimento ao Minotauro. O tributo já fora pago três vezes quando Teseu se prontificou a seguir para Creta entre os jovens a fim de salvar sua pátria. Chegado lá conheceu Ariadne, filha do rei e irmã de Androgeu, que se apaixonou pelo herói. Esta entregou-lhe um novelo de linha cujo auxílio pode entrar no labirinto sem se perder e matar o Minotauro. |
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LABIRINTO
Era uma construção
com muitos caminhos e passagens dispostos confusamente. De acordo com lenda, Dédalo
construiu-o para o rei Minos de Creta. Minos desejava-o para a prisão do
monstro chamado Minotauro. Todos os anos, ele sacrificava sete moças e sete
rapazes gregos ao Minotauro.
Teseu, filho de um rei grego, entrou no labirinto, matou o
Minotauro e conseguiu sair pelas intrincadas passagens. Ariadne, filha de Minos,
tinha-lhe dado um novelo de linha para que o fosse desenrolando à medida que
entrasse no labirinto. Teseu seguiu a linha e escapou.