O amigo de Vânia
Vânia, trabalha e estuda. Moça bonita, morena, olhos verdes cabelos caidos sobre
os ombros.
Leva uma vida típica de quem descende de uma família de classe média.
Saía sempre com seus amigos, até que um dia algo de estranho acontece.
Seus pais e amigos perceberam essa mudança, mas a moça nunca comentou sobre
nada, e esse era o motivo que todos estranhavam. Ela começou a ter um comportamento,
estranho, vestia-se estranhamente, maquiava-se estravagante pegava sua mochila,
pendurava-a nas costas e saía.
Andava de um lado para outro nas calçadas da cidade, a caça de uma aventura com
algum homem que mal conhecia. Tornara-se uma mulher vulgar.
Trocara tudo de bom que possuia, pois ,amigos,parentes conforto, para viver uma
vida mundana. Dormia cada dia com um homem diferente, em hotéis da cidade.
Se prostituindo, aos poucos ela ia caindo, se desmoronando virando um trapo velho.
Todos que viam, se penalizavam. Alguns a desprezavam. Passaram alguns anos vivendo assim.
Dormindo embaixo de pontes, viadutos, enfrentava frio, chuva fome. Já maltrapilha,
vivia pedindo esmolas para sua sobrevivência virara alcoólatra.
Quando tudo parecia perdido para ela, algo de bom acontece. Um senhor aparentando
50 anos penalizando com a situação de Vânia, estendeu-lhe a mão e ela aceitou,
segurou-a e seguiu os sábios conselhos do desconhecido.
Hoje na pequena cidade ninguém mais comenta davida mundana que Vânia levava,
aliáis a principal ocupação das senhoras Zelosas da comunidade é ajudar nas finais
da tarde, a doce irmã Láyla a servir o alimento aos pobres sofredores, sem um caminho
certo a seguir.
As seis horas Vânia canta no coral e levanta o olhar para a Cruz que tem a imagem de
" alguém" que um dia a amparou.