Muito antes do horario previsto para o retorno dos pescadores, que seria �s cinco horas da manh�, a mulher do pescador, que ficou na praia esperando a hora do arrasto, teve uma vis�o muito estranha. Ela v� o barco voltando com os tripulantes muito tristes e alguns at� chorando. Quando os pescadores desembarcaram, ela d� pela falta do marido e os pescadores dizem a ela que ele caiu no mar por ter se descuidado e que devido a escurid�o da noite, n�o foi possiv�u encontr�-lo, ficando o pescador perdido na imensid�o das �guas.
Ao amanhecer, quando foram fazer o arrasto da rede que fica no mar, os pescadores notaram que por ter sido aquela uma noite de pouca pesca, a rede estava pesada demais. Ao chegar todo o arrato � praia, j� com o dia claro, todos viram no meio dos poucos peixes que vieram, o corpo do pescador desaparecido. A tristeza foi total e instant�nea, tendo o desespero tomado conta de todos ali presentes.
Prossegue ent�o, os rituais f�nebre do pescador sendo levado pelos amigos que estavam com ele no mar, sendo seu corpo carregado nos ombros, pois a situa��o financeira n�o dava para comprar uma urna. O cortejo segue pela praia.
* Existe tamb�m uma outra historia que retrata a Puxada de Rede, que fala sobre a pesca do peixe conhecido com Xar�u, sendo um peixe da carne escura que vive em abund�ncia na costa do Nordeste Brasileiro. Trata-se de um epis�dio de trabalho �rduo, onde os pescadores tiravam o sustento da fam�lia.
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