Dança

 

DANÇA COUNTRY (Professora: Heloisa)

 

Ao som das baladas sertanejas ou então apenas apreciando uma boa moda de viola, cowboys e cowgirls mostram um verdadeiro show nas pistas, animando os bailes com muita alegria e descontração.

Não é só nas arenas dos rodeios que o cowboy faz o seu show. O cowboy brasileiro tem dança na bota; e bota dança nisso!

Tanto faz se o estilo escolhido é dança country, vanerão, forrozão ou forró universitário. O que importa é a diversão e o prazer que dançar proporciona a cada indivíduo. Além do mais, é uma “baita” ginástica passar uma hora de pura diversão (dançando), não é mesmo?!

Com uma imensa alegria que contagia até os mais acanhados, esse ritmo vem conquistando o seu espaço nos bailes e nas boates country, e já pegou no pé de muita gente. Os lugares que antes eram bastante criticados e até mesmo tidos como piada, hoje são muito bem freqüentados.

É cada vez mais comum ver grupos de pessoas dançando passos ensaiados nas pistas. Batem as botas, giram e fazem passos que parecem terem sido tirados de um verdadeiro filme de faroeste americano, onde os cowboys chacoalham os seus corpos e marcam o seu estilo nos imensos saloons.

A dança country nasceu junto com a música country, em cidades como Nashville e Santa Fé, no sul dos Estados Unidos, no começo do século XIX, quando os imigrantes da Inglaterra que não encontravam trabalho nas colônias do nordeste partiam para o oeste em busca de terra e ouro. Viajavam a cavalo, em grupos, montando acampamento nas paradas dos trajetos longos e cansativos. Nesses momentos, todos se reuniam em torno de fogueiras, cantavam e dançavam ao som de violões, banjos, bandolins e rabecas.

O ritmo era mais lento do que o do country que se ouve nas rádios hoje em dia, e havia uma forte influência de ritmos sulistas como o blues e o folk.

As pessoas inventavam passos para as músicas, e decoravam pequenas coreografias. Com a colonização do oeste e do sul dos Estados Unidos, a música e a dança cresceram e firmaram suas raizes nos bares das pequenas cidades, os famosos saloons dos filmes de faroeste.

Estava definida a imagem do cowboy, a sua música, a sua dança e, sobretudo, o seu estilo.

Hoje em dia há inúmeros saloons e bares de dança country espalhados pelos Estados Unidos – e também pelo mundo -  nos quais as pessoas se divertem e fazem parte de todo um universo e estilo de vida. E a dança é uma verdadeira mania em meio a toda essa emoção.

Alguns freqüentadores desses lugares, em suas viagens, compravam os vídeos de dança nos Estados Unidos e os traziam para cá. Eles imitavam os passos da fita, e puxavam as danças nos bares.

Hoje em nossa cidade, temos várias opções de boates que são baseadas nesse estilo: Azul Banana (que é importante dizer que foi a pioneira), Moinho Santa Maria, Fazenda Invernada, Chácara das Flores...

Além dos bares que também proporcionam aos seus freqüentadores o prazer de escutar e dançar a boa música; aqui pode ser citado Tutoya do Vale e os vários outros que incluem a noite country, em meio à sua programação.

Essa dança ainda é nova no Brasil. Não se sabe ao certo quando e quem a importou, mas por cerca de 10 anos ela vem sendo lentamente introduzida e incorporada à “ginga” brasileira.

 

FORRÓ

O ritmo que veio do Nordeste caiu nas graças do País e agora é dançado em todas as regiões. Mas não precisa ter nascido na Paraíba ou no Ceará para saber dançar ao som de Luiz Gonzaga, Mastruz com Leite e Falamansa. No pé da serra, no sertão ou na cidade; qualquer lugar é lugar para se dançar forró.

Esse é um ritmo contagiante, no qual se começamos uma dança é difícil parar (se o sanfoneiro não parar de tocar, ou se a voz do cantor não se acabar).

Quer um estímulo além da diversão? Lembre-se que uma noite inteira "forrozando" vale por uma sessão de ginástica. Saia arrastando o pé e queime várias calorias ao som da sanfona, triângulo e zabumba.

 

Referencial da pesquisa:

www.terra.com.br

www.villacountry.com.br

 

 

 

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