imagem16.gif       PORTAIS        imagem16.gif

 

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O tema "portais" � bem interessante porque existe toda uma abordagem do tema por parte de v�rios segmentos, e a forma da bruxaria  encarar isso � bem singular.

Primeiro vamos a uma defini��o do que seria portal.

O termo vem de algo que temos nas constru��es, um portal � uma abertura que permite ir de fora para dentro da casa, ou de dentro para fora.

O portal � pois um lugar onde podemos atravessar, no caso dos portais aos quais aludimos aqui, podemos ir desse mundo para outros.

Dentro desse conceito existiriam lugares no mundo que por determinadas configura��es energ�ticas poderiam ser "portais" de passagem para outros mundos, para mundos outros que n�o esse.

Mas esses portais poderiam ser abertos tamb�m, por n�s mesmos?

Muitas cerim�nias na Magia e no Xamanismo se dedicam a abrir esses portais e atrav�s dele ir a outros mundos ou permitir que seres de outros mundos venham ao nosso.

Os portais podem ser pois "naturais" quando surgem porque os "caminhos do drag�o", os "meridianos do Ser Terra" aprensentam uma energia espec�fica, como em nosso corpo alguns pontos dos meridianos tem maior densidade energ�tica, os pontos onde os acupunturistas p�e suas agulhas.

Os portais podem ser gerados em cerim�nias m�gicas, a partir da vontade dos (as) magistas envolvidos.

Por�m este conceito de portais pode representar um s�rio empecilho para o pleno desenvolvimento de nossas habilidades, como o uso de ritos excessivos, ou o colocar de nosso poder em objetos a nossa volta e n�o em nosso pr�prio corpo.

Os (as) bruxos sabem que podem, pelo realinhamento da percep��o com outras frequ�ncias da realidade, mudar de mundo aqui e agora, onde quer que estejam e este � o objetivo de toda uma vida de treinamento entre os bruxos de certas linhagens

Assim o tema portal fica agora numa outra interpreta��o.

Abrir um portal durante um rito � uma forma de ver o mundo m�gico ainda dentro dos paradigmas, o conceito de portal � um conceito ainda da mente imatura que tenta projetar sua descri��o de mundo aos mundos indescr�t�veis.

Podemos ir al�m em nosso amadurecimento perceptivo e compreender a Realidade como ondas, ent�o poderemos ter outra interpreta��o.

Tudo que um (a) bruxo faz � como resultado do movimento de seu ponto de aglutina��o.

Assim, dentro deste paradigma o que acontece quando um(a) bruxo muda de mundo, n�o foi um "atravessar" de um buraco na realidade, mas um ato de mudar a posi��o de seu ponto de aglutina��o, que como o sintonizador de frequ�ncias num r�dio, ao mudar "sintoniza" outra esta��o , outra realidade, completa e final em si mesma.

Portanto o fato de certos lugares na Terra e certos estilos de cerim�nia facilitarem esse deslocamento do ponto de aglutina��o faz com que se interprete com v�rias teorias o que acontece, a id�ia dos portais � uma dela, uma analogia com situa��es humanas.

Entrar em contato com outros mundos, entrar em contato com outros seres conscientes, ir a outros mundos com toda nossa fisicalidade fazem parte dos mist�rios do Ponto de Aglutina��o, um conhecimento totalmente ausente nas descri��es conhecidas de mundo de outros povos, s� nos povos nativos da Am�rica Central, descendentes dos Toltecas vamos encontrar esse paradigma, que quando "sentido" muda muito a forma de decodificar a realidade a nossa volta.

H� muito da televis�o e dos filmes, dos desenhos tipo He Man, nesta "imagem coletiva" que existe hoje de portais por a�.

A bruxaria, sendo fruto de homens e mulheres que quase foram dizimados e que tiveram de usar todos os meios de fuga a seu alcance acumulou de fato muita informa��o sobre a pragmaticidade do que se convencionou chamar de portais.

O bruxo trabalha com a id�ia que temos tudo que precisamos para esta estravagante viagem que � a vida, em n�s mesmos, em nossos corpos direito e esquerdo.

O mist�rio est� em como trazer a tona tudo isso, sem no entando sucumbir �s armadilhas de um universo predador.

Na antiguidade e para muitos hoje, quando deslocavam-se para outros mundos os (as) bruxos julgavam estar descendo para regi�es "obscuras" ou ascendendo a regi�es "iluminadas".

Os (as) bruxos perceberam que os dem�nios ou anjos que surgem aos que viajam entre os mundos s�o na realidade a proje��o de pr�prio interior do (a) viajante.

Por isso os (as) bruxos lutam tanto para "perder a forma humana" e aprender a VER energia diretamente.

S� assim sabem-se a salvo de antropomorfizar toda percep��o, reduzindo o �mbito da eternidade que podem presenciar aos estreitos paradigmas dessa �poca.

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 imagem2.gif O Poder dos Espelhos    imagem2.gif

 

A palavra espelho vem do latim SPECULUM, e deu nome � "especula��o", que originalmente, significava observando as estrelas atrav�s do "espelho".

E da palavra "estela" (SIDUS), que etimologicamente significa olhar o conjunto de estrelas. E essas duas palavras abstratas, que hoje representam opera��es intelectuais, nasceram do estudo dos astros refletidos no espelho.

O que reflete o espelho? A verdade, a sinceridade, e o conte�do do cora��o e da consci�ncia.

No pante�o indo-budista, o deus YAMA, senhor do reino dos mortos, que julga as almas atrav�s de seu espelho do Karma, pois n�o h� como esconder nada do reflexo do espelho.

Segundo as lendas contadas nos livros druidas, os espelhos m�gicos s�o s�mbolos lunares e femininos, s�mbolo da realeza, e representa a uni�o conjugal e o espelho partido a separa��o. Sendo o n�mero oito sagrado para os druidas, usava-se um espelho octogonal nas casas para poder reconhecer e afastar o mal. Este tipo de espelho � intermedi�rio entre o modelo redondo (celeste) e o quadrado (terrestre).

O reflexo do homem n�o lhe � dado apenas pelo bronze polido ou �gua adormecida, segundo o Arquidruida SELGEN: -"o homem se utiliza do bronze como espelho. O homem se utiliza da antiguidade como espelho. O homem utiliza o pr�prio homem como espelho."

O uso do espelho para adivinha��o remonta � P�RSIA. E, PIT�GORAS, segundo a lenda, tinha um espelho m�gico dado pelos druidas, que ele apresentava � face de uma determinada LUA, antes de ver nele o futuro, como faziam as Druidas e as feiticeiras da TESS�LIA, e seu emprego � o inverso da necromancia, simples evoca��o dos mortos, porque ele faz aparecer homens que ainda n�o existem ou que desempenham uma a��o qualquer que, na verdade, s� executar�o mais tarde.

Nas Escolas Druidas haviam o Espelho de Grau, no qual o aprendiz via seu reflexo e nele mostrava a forma f�sica, e s� passava ap�s o reflexo bem claro, este era o espelho de bronze, no grau dois, ao olhar via o reflexo de sua alma, e muitas vezes se assustavam com a ess�ncia de seu interior que refletia o horrendo, e trabalhava at� que o reflexo da alma fosse claro, e este era o espelho de �gua. No grau tr�s, o iniciado busca n�o ter reflexo no espelho, � o de cristal.

Para quem quer possuir seu espelho m�gico, que � pessoal e intransfer�vel, que � como sua senha banc�ria, ningu�m pode saber e usar, a n�o ser seu professor, deve tomar os seguintes cuidados e dicas:

1 - Procure uma pessoa que conhe�a o assunto, pois voc� n�o estar� revelando somente segredos f�sicos , astrais e mentais;

2 - Fa�a voc� o espelho com uma face virgem, e a moldura de sua escolha, terrestre, celeste, etc...

3 - Em quarto escuro sob a luz de uma vela na cor azul �ndigo, e seu reflexo deve ser o primeiro;

4 - Espelhos de previs�o devem ser guardados envoltos no linho branco e em uma caixa negra;

5 - Estes procedimentos s�o pr�ticas e requerem maiores detalhes, mas lembrem-se que a fam�lia imperial japonesa guarda o seu espelho sagrado em um santu�rio especial, o qual � vedada a presen�a de n�o membros da fam�lia real.

Estes ensinamentos e refer�ncias t�m o prop�sito de orientar e esclarecer d�vidas daqueles que est�o no Caminho e buscam maiores fontes para completar seus trabalhos inici�ticos, mas que alcan�aram este conhecimento atrav�s de trabalho �rduo de pesquisa e dedica��o � causa maior que os Mestres conhecem e servem, e n�o para aqueles que se auto-iniciam, e que sabem muito pouco o muito que t�m que saber, e orientam mal e perigosamente �queles que buscam a Luz e o Caminho Real, poucos conhecem que o �nico reflexo, neste objeto de tamanha import�ncia de auto conhecimento at� agora despercebido, era o da personalidade e n�o da alma, e muito poucas pessoas est�o prontas para verem o reflexo da alma, muito menos para ajudarem a outros verem...

 

 

 

 

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