Cada macaco no seu galho | |
(Alex Dias Ribeiro, diretor-executivo nacional dos Atletas de Cristo) | |
O pastor chegou da igreja cansad�o depois de um domingo cheio de atividades e desabou no sof� para dar aquela relaxada.
Algu�m ligou a TV justo no momento em que acabava de mostrar o gol mais bonito da rodada.
O rep�rter perguntou ao autor da jogada como ele conseguira fazer aquele gola�o. "�, eu chutei e gra�as a Deus foi gol."
"Puxa vida eu n�o sabia que aquele cara era atleta de Cristo", exclamou o pastor, levantando-se
empolgado do sof�. "Tenho que traz�-lo para pregar na minha igreja." N�o sossegou enquanto
n�o arrumou um di�cono que era amigo da irm� da sogra do jogador. Mas mesmo advertido que o
craque n�o era t�o bom de f� quanto de bola, o pastor n�o quis saber e p�s faixas no bairro
inteiro, an�ncios no r�dio e convites no jornal. No domingo, a igreja estava lotada. Depois que as 16 bandas da igreja se apresentaram, o pastor se levantou e, orgulhosamente, apresentou o grande pregador da noite. O atleta que, at� ent�o, s� sentara no �ltimo banco, subiu meio desajeitado no p�lpito e engoliu em seco ao encarar de frente a multid�o. Resolveu encarar a situa��o. Respirou fundo, deu uma ajeitada na gravata que nunca tinha usado e come�ou. "Bom, meus irm�os, eu vou contar para voc�s a par�bola do bom samaritano. Am�m?" A congrega��o respondeu em coro: "Am�m." O artilheiro ganhou moral com o eco favor�vel da torcida. O serm�o - "Um homem descia de Jerusal�m para Jeric� quando caiu numa planta��o de espinhos que come�aram a sufoc�-lo. Tentando sair de incircuncisa situa��o, ele gastou todo o seu dinheiro at� ficar pobre, a ponto de comer a comida dos porcos numa fazenda. Foi ent�o que ele encontrou a rainha de Sab�, que lhe deu um prato de lentilhas, cem talentos de ouro, vestidos brancos e um cavalo. Ao prosseguir viagem, seus cabelos se enroscaram numa �rvore e o homem ficou pendurado por muitos dias, mas os corvos lhe trouxeram comida e �gua, de sorte que o homem comeu cinco mil p�es e dois peixes. Uma noite, quando ainda estava suspenso, Dalila, sua mulher, chegou sorrateiramente e cortou seus cabelos. O homem caiu em pedregais escorregadios, mas levantou-se e andou. Ent�o choveu quarenta dias e quarenta noites e o homem escondeu-se em uma caverna, onde se alimentou de gafanhotos e mel silvestre. Saindo, encontrou um servo chamado Zaqueu, que o convidou para jantar. Mas o homem desculpou-se, dizendo que n�o podia porque havia comprado uma manada de porcos perdidos como ovelhas sem pastor. Foi ent�o que um le�o faminto tragou os porcos, mas Golias derrotou o le�o com sua funda e mostrou ao homem o caminho que levava a Jeric�. Ao aproximar-se das muralhas da cidade, ele viu Jezabel na janela. Mas, ao inv�s de ajuda-lo, ela riu. Indignado, o homem bradou em alta voz: Lan�ai-a fora! E eles a lan�aram fora setenta vezes sete. Dos fragmentos foram recolhidos doze cestos e disseram: Bem-aventurados os pacificadores. Portanto, irm�os, na ressurrei��o dos mortos, de quem ser� esta mulher? Assim diz o senhor, Am�m!" Encantada, a congrega��o aplaudiu de p�. Na sa�da, entre um aut�grafo e outro, o pastor ouviu uma confiss�o. "Eu n�o entendi nada do que ele pregou, mas foi uma b�n��o". "Ai, voc� falou ao meu cora��o", suspiraram as garotas da igreja. Feliz como quem marca um gol de placa, o craque da Palavra foi para casa achando que era o novo Caio F�bio. Moral da hist�ria: Ef�sios 4.11 e Romanos 12.3-8 |
Fonte: Jornal dos Atletas de Cristo Colabora��o: Pr. C�sar A V Santos (IB Vila Aeroporto - Campinas, SP) |