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Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? - perguntou o Samurai.

"A quem tentou entregá-lo" - respondeu um dos discípulos.

"O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre.

"Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.

A sua paz interior, depende exclusivamente de você.

As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir..."
 


 

PÉTALAS DE PAZ

Pegue um sorriso e doe-o a quem jamais o teve.

Pegue um raio de sol e faça-o voar lá onde reina a noite.

Descubra a fonte e faça banhar-se quem vive no lodo.

Pegue uma lágrima e ponha-a no rosto de quem jamais chorou.

Pegue a coragem e ponha-a no ânimo de quem não sabe lutar.

Descubra a vida e narre-a a quem não sabe entendê-la.

Pegue a esperança e viva na sua luz.

Pegue a bondade e doe-a a quem não sabe doar.

Descubra o amor e faça-o conhecer o mundo.

(Mahatma Gandhi)

 


 

Em entrevista dada pelo médico Dráuzio Varella, disse ele que "a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida; que queremos que absolutamente tudo dê
certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de
passar um dia inteiro de cara amarrada."
E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia a vida da gente...
É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra
porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.
Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras,
pior.
Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes. Será que nada dá errado pra eles?
Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.
O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote.
Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato. Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles.
Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel.
E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato.
Eu ando deixando de graça...Pra ser sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco pra tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando
mal-humorado. Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações
irritantes e gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia.
Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.
Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado.
Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia...
Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.
Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto, sorria, e contagie
todos ao seu redor com a sua alegria.
A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída...
"Experimente!!!"

* Por Dráuzio Varella *



DISSERTAÇÃO SOBRE A INVEJA


O primeiro passo para a resolução de qualquer sentimento negativo é a compreensão dele.

Para entendermos a inveja, temos de descobrir a estrutura básica que a antecede.

O mecanismo responsável pela inveja é a comparação.

A inveja é a vivência de um sentimento interior sob a forma de frustração, de tristeza, de mal-estar, de acanhamento, por nos sentirmos menores do que alguém, por nos sentirmos menos do que o outro, por não possuirmos o que o outro possui, por não sermos o que o outro é.

É o desequilíbrio íntimo, oriundo de um sentimento de inferioridade, fruto da comparação que fazemos entre nós e o outro em algum aspecto específico: ou nas posses materiais, na casa, no carro, na roupa, no dinheiro ou nas qualidades psicológicas, morais, físicas, sociais ou espirituais.

E como a inveja é um desequilíbrio entre nós e os outros num processo comparativo, desde cedo nos foram ensinados alguns mecanismos de defesa para este desequilíbrio.

Um dos mecanismos mais comuns é aquele em que, ao nos sentirmos menores do que os outros, nos aumentamos, nos vangloriamos, nos enaltecemos para evitar o mal-estar do desequilíbrio.

Falamos excessivamente bem das nossas próprias coisas e, ao mesmo tempo, procuramos diminuir o outro através de críticas.

Quando criticamos alguém, quando diminuímos alguém, quando ofendemos alguém, quando temos necessidade de falar mal de alguém, provavelmente estamos nos sentindo inferiores a ele.

A inveja é a incapacidade de ver a luz das outras pessoas, a alegria, o brilho, a luminosidade de alguém, seja em que aspecto for.

A inveja é o sentimento daqueles que não encontraram respostas para a diversidade do mundo e das pessoas.

E essa incapacidade de aceitar que as coisas e as pessoas sejam diferentes é uma rejeição da sua própria pessoa como sendo diferente das demais.

A inveja é a auto-aversão por não sermos como os outros são.

O que há de negativo na inveja é esta auto-rejeição em algum aspecto.

Por outro lado, a nossa sociedade é baseada na comparação, a nossa cultura é uma cultura da comparação.

Como tudo é relativo, como tudo está em relação, perdemos a capacidade de ver as coisas em si mesmas e só conseguimos entender as pessoas e as coisas em comparação umas com as outras.

A sociedade em que vivemos é baseada na comparação, na competição e, portanto, na inveja.

E como trabalhar o sentimento da inveja?

Se a inveja é fruto da comparação, é nesse ponto que devemos centrar nossa atenção.

Um exercício prático é o desenvolvimento sistemático da auto-comparação, a comparação conosco.

Sabemos sempre muito bem quanto ganham os nossos vizinhos, os nossos amigos, os nossos parentes, mas jamais fizemos uma análise do índice do nosso crescimento nos últimos anos.

Estamos hoje piores ou melhores do que éramos ontem?

Em termos sociais, psicológicos, financeiros, espirituais, estamos melhores ou piores do que estávamos há algum tempo?

Há uma grande diferença entre a comparação com os outros e a comparação com nós mesmos.

Na auto-comparação, fortalecemos o nosso eu, o nosso centro, o nosso ponto de equilíbrio.

Passamos a nos dirigir de dentro, em função do que realmente somos e não em função do que os outros esperam de nós.

Não se resolve a inveja, o ressentimento, torcendo pela queda do outro porque negar as próprias limitações com as limitações dos outros não dá vida a ninguém.

A auto-comparação leva-nos a um fortalecimento interior.

Fortalecemos a nossa identidade, reencontramos a nós mesmos, passamos a ser o nosso próprio ponto de apoio.

Cada pessoa tem o seu ritmo, o seu jeito, o seu caminho, o seu próprio nível.

Não estamos no mundo para sermos mais do que alguém, mas apenas para realizar o nosso próprio potencial, para sermos cada vez mais, cada vez melhores.

No fundo de cada sentimento de inveja, existe o sentimento de admiração, mas esse só pode desabrochar quando estamos muito centrados no nosso próprio tamanho.

O invejoso quando vê alguém a quem deveria admirar, tende a diminuir essa pessoa.

Esta é a diferença entre as estrelas e os planetas.

Cada estrela é de uma grandeza, de um tamanho, como nós, mas tem sua luz própria, brilha com sua própria luz.

O planeta não tem luz própria e só consegue brilhar roubando a luz das estrelas.

Só quando formos padrão de nós mesmos, reencontraremos a alegria de ser o que somos, de ter o que temos, de viver como vivemos.

Somente o exercício da auto-comparação nos levará à auto-aceitação, à realização do nosso próprio potencial.

Há cerca de cem anos, um mestre idoso e coberto de honrarias estava à morte.

Seus discípulos perguntaram:

"Mestre, você está com medo de morrer?"

"Estou", respondeu ele. "Estou com medo de me encontrar com o Criador".

"Mas, como?", perguntou um discípulo. "Você teve uma vida exemplar. Assim como Moisés, tirou-nos das trevas da ignorância!".

"Você fez julgamentos justos como Salomão", disse outro discípulo.

O Mestre respondeu:

"Quando eu me encontrar com Deus, Ele não vai me perguntar se eu fui Moisés ou se eu fui Salomão. Ele apenas vai me perguntar se eu fui eu mesmo".

(Texto de Antônio Roberto Soares)

 

 

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