Piadas do Joãozinho (20)
11/04/2003
Num
belo dia nasce o priminho do Jo�ozinho, aquele famoso garotinho que
vive falando bobagem para as pessoas. O priminho do Jo�ozinho at� que
era bonitinho, n�o fosse um pequeno detalhe: ele nasceu sem as orelhas.
A�,
a m�e do Jo�ozinho tinha que ir visitar o mais novo membro da fam�lia,
mas n�o queria levar o Jo�ozinho, pois sabia que ele iria perceber que
o primo n�o tinha orelhas e fatalmente iria dizer alguma coisa que n�o
agradaria a m�e do beb�.
Por�m,
como n�o tinha ningu�m dispon�vel para ficar com o Jo�ozinho, foram
os dois visitar o recem-nascido. Mas a m�e do Jo�ozinho o advertiu para
que ficasse calado todo o tempo em que estivesse na casa da tia; do
contr�rio, o Jo�ozinho ficaria um m�s sem poder ver televis�o, jogar
bola, etc.
Logo
que chegaram na casa da tia, o Jo�ozinho ficou num canto do quarto do
beb�, mas logo percebeu que o primo n�o tinha orelhas. Foi ent�o que
ele disse:
-
Tomara que ele tenha bons olhos!
Todos
no recinto foram surpreendidos por um gesto t�o solid�rio daquele menino
espevitado. Afinal, n�o era todo dia que poderia se ver o Jo�ozinho
desejando uma coisa boa para algu�m.
At�
que, movida por uma grande curiosidade do porqu� do Joãozinho
ter dito aquela frase, a tia do Jo�ozinho lhe perguntou:
-
Jo�ozinho, que frase linda que voc� disse. Mas porque voc� deseja que
ele tenha bons olhos?
E
o Jo�ozinho:
-
Porque se ele tiver que usar �culos, ele vai estar perdido!!!
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11/04/2003
Joãozinho
chegou na sorveteria e disse para a mo�a:
-
Mo�a, tem sorvete de abacate?
A
mo�a disse:
-
N�o.
No
outro dia Joãozinho voltou � sorveteria:
-
Mo�a tem sorvete de abacate?
A
mo�a disse:
-
N�o.
E
o Joãozinho foi embora.
A
mo�a disse:
-
Eu vou ter que comprar esse sorvete de abacate porque todo dia esse
menino vai me perguntar se tem esse sorvete.
No
outro dia o Joãozinho voltou à sorveteria e perguntou:
-
Mo�a, tem sorvete de abacate?
A
mo�a disse:
-
Tem.
O
Joãozinho disse:
-
�CA!!!
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11/04/2003
Joãozinho
est� no caixa do supermercado com uma caixa de sab�o em p�. A mo�a do
caixa reconhece o Joãozinho e pergunta se ele tem muita roupa
para lavar. Joãozinho responde:
-
Que nada! � para lavar meu cachorro!
A
mo�a explica:
-
Joãozinho, voc� n�o deveria usar sab�o em p� para lavar seu cachorro.
Ele pode ficar doente, pode at� morrer...
Joãozinho
n�o est� nem a� para a mo�a do caixa. Ele paga e vai embora. Depois
de uma semana Joãozinho est� de novo no supermercado para comprar
balas. A mo�a do caixa aproveita para perguntar do cachorro.
-
Ele morreu - diz o Joãozinho.
A
mo�a tenta se compadecer mas n�o consegue evitar a observa��o:
-
T� vendo? Eu n�o disse? Voc� n�o devia ter usado sab�o em p�. Ele n�o
ag�entou.
-
N�o foi o sab�o que o matou - teima Joãozinho.
-
Ah �? - indaga a mo�a - E o que foi, ent�o?
Joãozinho
responde:
-
Acho que foi o ciclo de enxag�e.
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11/04/2003
A
professora pergunta ao Pedrinho:
-
Pedrinho, do que voc� tem mais medo?
-
Da mula-sem-cabe�a, fessora.
-
Mas Pedrinho a mula-sem-cabe�a n�o existe. � apenas uma lenda... Voc�
n�o precisa ter medo. Mariazinha, do que voc� tem mais medo?
-
Do saci-perer�, fessora.
-
Mas Mariazinha o saci-perer� n�o existe. � somente outra lenda...
Voc� n�o precisa ter medo. Jo�ozinho, do que voc� tem mais medo?
-
Do Mala Man, fessora.
-
Mala Man? Nunca ouvi falar. Quem � esse tal de Mala Man?
-
Quem � eu tamb�m n�o sei fessora. Mas minha m�e sempre reza de noite
e diz: "N�o nos deixeis cair em tenta��o mas livrai-nos do Mala Man".
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11/04/2003
A
professora tenta ensinar matem�tica para o Jo�ozinho:
-
Se eu te der quatro chocolates hoje e mais tr�s amanh�, voc� vai ficar
com... com... com...
E
o garoto:
-
Contente!
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11/04/2003
Naquela
segunda-feira, os alunos entregam a reda��o que a professora havia
encomendado no final de semana.
Todo
mundo entrega uma folhinha ou no m�ximo duas, somente o Jo�ozinho
aparece com um calhama�o de papel encadernado.
-
O que � isso, Jo�ozinho? - pergunta a professora.
-
� a minha reda��o professora!
Cheia
de curiosidade a professora toma aquele enorme volume na m�o. Abre
a primeira p�gina e l�: "A Grande Cavalgada". Vira a segunda: "Cataploc,
Cataploc, Cataploc" e na terceira: "Cataploc, Cataploc, Cataploc"
e na quarta: "Cataploc, Cataploc, Cataploc". E assim sucessivamente,
ela vai lendo uma a uma, as novecentas e quarenta e cinco p�ginas
do livro e em todas as mesmas palavras "Cataploc, Cataploc, Cataploc".
At� que ela chega � �ltima p�gina "Cataploc, Cataploc, Cataploc...
oooooooooaaaaa".
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11/04/2003
O
pai chega para o Jo�ozinho e pergunta:
-
O que voc� vai pedir para o Papai Noel esse ano?
-
Um rev�lver de verdade!
-
O qu�?!? Voc� est� maluco?
-
N�o, estou n�o! Vou pedir um rev�lver de verdade!
-
Nada disso, voc� est� proibido de fazer isso!
-
Eu vou fazer!
-
Escuta aqui, � seu pirralho, voc� sabe quem � que manda nesta casa?
-
Por enquanto � voc�... Mas a hora que eu tiver um rev�lver de verdade...
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11/04/2003
O
Jo�ozinho chega para o pai e pergunta:
-
Pai, de onde eu vim?
-
Bem, Jo�ozinho - come�ou o pai, visivelmente constrangido. - Voc�
sabe... O papai tem uma sementinha... - e durante meia hora explicou
para o garoto da maneira mais did�tica poss�vel como funcionava o
processo de acasalamento.
Quando
terminou, Jo�ozinho olhou-o com semblante s�rio e disse:
-
Ah! Entendi!
E
o pai:
-
Mas por que voc� resolveu me perguntar isso justamente agora, filho?
-
� que o Luisinho me disse que ele veio de Uberaba!
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11/04/2003
No
jardim zool�gico:
-
Mam�e, estes hipop�tamos s�o t�o parecidos com a tia Mercedes, n�o
s�o?
-
Jo�ozinho, essas coisas n�o se diz!
-
Mas mam�e, eles nem perceberam!
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11/04/2003
Jo�ozinho
chega da escola e corre contar a novidade para o pai:
-
Papai, hoje a professora pediu para a gente escrever sobre nossos
her�is, nossos modelos de vida e eu escrevi sobre voc�!
-
Verdade, Jo�ozinho? Nossa... Eu nem sabia que voc� me admirava tanto!
- diz o pai comovido.
-
N�o � bem assim, papai... � que eu n�o sabia escrever Arnold Schwarzenegger...
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22/08/2003
Então
a mãe pergunta ao Joãozinho:
-
O que você está achando de seu novo irmãozinho?
Ele não é uma gracinha?
-
Quer saber mesmo o que eu acho? Acho que tem coisa que fazia mais
falta nesta casa!
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22/08/2003
O
Joãozinho chega correndo pra mãe e deda:
-
Mamãe, mamãe, a vovó quebrou o espelho
do banheiro!
-
Puxa, que desgraça!
-
Desgraça por que, mamãe? O espelho era muito caro?
-
O espelho não é nada - comenta a mãe. -
O problema é que ela vai ter sete anos de azar!
Pouco
depois o pai chega em casa:
-
Papai, papai, a vovó quebrou o espelho do banheiro! -
denuncia o pivete.
-
Puxa, que desgraça!
-
Desgraça por que, papai? O espelho era muito caro?
-
O espelho não é nada - comenta o pai. - O duro
vai ser aturar a velha no mínimo mais sete anos!
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22/08/2003
O
pai vira-se para o Joãozinho e pergunta com voz ríspida:
-
Joãozinho, há duas horas tinha duas maçãs
na geladeira, você pode me explicar por que agora só
tem uma?
-
É que eu não vi a outra, papai!
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22/08/2003
Joãozinho
passa em frente de uma casa e dá uma espetacular
cusparada na janela da sala. Indignada, a dona de casa sai
correndo atrás dele.
-
Seu moleque mal-educado! Por que você não faz
isso na sua casa?
-
Porque eu moro no quinto andar!
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22/08/2003
A
professora ralhava com o Joãozinho:
-
Joãozinho, a que distância você mora
da escola?
-
A dois quilômetros, professora!
-
E que horas você sai de casa?
-
Às sete e quinze, professora!
-
Então, se você tem quarenta e cinco minutos
para percorrer apenas dois quilômetros, porque é
que chega todo dia atrasado?
-
É que tá cheio de placas escrito: "Devagar,
Escola".
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22/08/2003
Aquele
campo de nudismo estava cercado por um longo muro e
não dava pra ver nada. Mas o Joãozinho,
muito esperto, procurou, procurou até que achou
um buraco naquele muro, por onde dava pra ver tudo que
acontecia e ele ficava horas ali, só espiando.
Uma tarde, lá estava o Joãozinho de novo,
espiando pelo buraco do muro, muito interessado. Nisso,
chega o seu amigo e pergunta, morrendo de curiosidade:
-
E aí? Conta tudo, o que é que você
tá vendo?
Sem
parar de espiar, Joãozinho responde:
-
Gente, muita gente!
Seu
amigo pergunta, impaciente:
-
Tá, eu sei! Mas é homem ou mulher?!?
O
Joãozinho vira pro amigo:
-
E como é que eu vou saber? Eles tão sem
roupa!
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22/08/2003
O
professor de Matemática levanta uma folha de
papel em uma das mãos e pergunta para Joãozinho:
-
Se eu dividir essa folha de papel em quatro pedaços,
Joãozinho, com o que eu fico?
-
Quatro quartos, professor!
-
E se eu dividir em oito pedaços?
-
Oito oitavos, professor!
-
E se eu dividir em cem pedaços?
-
Papel picado, professor!
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22/08/2003
Naquele
dia a professora de Ciências tinha pedido
que cada aluno trouxesse algum instrumento que os
médicos utilizam no exercício de sua
profissão.
-
Pedrinho, o que você trouxe?
-
Um bisturi, professora!
-
Quem é médico na sua família?
-
Meu pai!
-
E para que serve um bisturi?
-
Para fazer cirurgias!
-
Muito bem! Mariazinha, o que você trouxe?
-
Uma seringa!
-
Quem é médico na sua família?
-
Minha tia!
-
E para que serve uma seringa?
-
Para aplicar injeção!
-
Muito bem! Joãozinho, o que você trouxe?
-
Um tubo de oxigênio, professora!
-
Quem é médico na sua família?
-
Ninguém!
-
E como você conseguiu isso?
-
Com minha avó!
-
E ela não disse nada?
-
Disse: Socorro!!!
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22/08/2003
E
na aula de matemática:
-
Quantos dedos eu tenho nessa mão, Joãozinho?
-
Cinco, professora!
-
Se eu tirar três, o que acontece?
-
A senhora fica aleijada!
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22/08/2003
Jo�ozinho
chega da escola e vai direto � geladeira pegar
sorvete. Sua m�e entra na cozinha e d� uma bronca:
-
Nada disso, Jo�ozinho. Isso n�o � hora de tomar
sorvete. Est� quase na hora do almo�o. V� l� fora
brincar.
-
Mas, mam�e, n�o tem ningu�m para brincar comigo!
A
m�e n�o entra no jogo dele e diz:
-
T� bom, ent�o eu vou brincar com voc�. Do que
� que n�s vamos brincar?
-
Quero brincar de papai-e-mam�e.
Tentando
n�o mostrar surpresa, ela responde:
-
T� certo. O que � que eu devo fazer?
-
V� para seu quarto e deite-se.
Pensando
que vai ser bem f�cil controlar a situa��o, a
m�e sobe as escadas. Jo�ozinho vai at� o quartinho,
pega um velho chap�u do pai, encontra um toco
de cigarro num cinzeiro e o coloca no canto da
boca. Sobe as escadas e vai at� o quarto da m�e.
A m�e levanta a cabe�a e pergunta:
-
E o que eu fa�o agora?
Com
um jeito autorit�rio, Jo�ozinho diz:
-
Des�a e d� sorvete ao garoto!
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