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ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
Publicado originalmente em www.academia.org.br

Cadeira n. 2

Álvares de Azevedo

Manuel Antônio Álvares de Azevedo é patrono da Cadeira n. 2 da Academia Brasileira de Letras, por escolha de Coelho Neto.
As obras completas, como as conhecemos hoje, compreendem: Lira dos vinte anos; Poesias diversas, O poema do frade e O conde Lopo, poemas narrativos; Macário, “tentativa dramática”; A noite na taverna, contos fantásticos; a terceira parte do romance O livro de Fra Gondicário; os estudos críticos sobre Literatura e civilização em Portugal, Lucano, George Sand, Jacques Rolla, além de artigos, discursos e 69 cartas. Preparada para integrar As três liras, projeto de livro conjunto de Álvares de Azevedo, Aureliano Lessa e Bernardo Guimarães, a Lira dos vinte anos é a única obra de Álvares de Azevedo cuja edição foi preparada pelo poeta. Vários poemas foram acrescentados depois da primeira edição (póstuma), à medida que iam sendo descobertos.

Coelho Neto

Coelho Neto (Henrique Maximiano C. N.), professor, político, romancista, contista, crítico, teatrólogo, memorialista e poeta, nasceu em Caxias, MA, em 21 de fevereiro de 1864, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 28 de novembro de 1934. É o fundador da Cadeira n. 2 da Academia Brasileira de Letras, que tem como patrono Álvares de Azevedo. Foram seus pais Antônio da Fonseca Coelho, português, e Ana Silvestre Coelho, índia.
Principais obras: Rapsódias, contos (1891); A capital federal, romance (1893); Baladilhas, contos (1894); Fruto proibido, contos (1895); Miragem, romance (1895); O rei fantasma, romance (1895); Inverno em flor, romance (1897), Álbum de Caliban, contos (1897); O morto, romance (1898); A descoberta da Índia, narrativa histórica (1898); O rajá do Pendjab, romance (1898); A Conquista, romance (1899); A tormenta, romance (1901); Turbilhão, romance (1906); Vida mundana, contos (1909); Banzo, contos (1913); Rei negro, romance (1914); Mano, Livro da Saudade (1924); O polvo, romance (1924): Imortalidade, romance (1926); Contos da vida e da morte, contos (1927); A cidade maravilhosa, contos (1928); Fogo fátuo, romance (1929). Publicou, ainda, peças de teatro (vários livros), crônicas, críticas, obras didáticas, discursos e conferências.

Tarcísio Padilha

Tarcísio Padilha, professor e filósofo, nasceu no Rio de Janeiro, em 17 de abril de 1928. É casado com Ruth Padilha e o casal tem seis filhos e onze netos. Eleito em 20 de março de 1997 para a Cadeira n.2, na sucessão de Mário Palmério, foi recebido em 13 de junho de 1997, pelo acadêmico Arnaldo Niskier.
Organizou e presidiu a onze Congressos Internacionais de Filosofia, participou de dezenas de Congressos, Colóquios, Simpósios em mais de trinta cidades da Europa e das Três Américas. Recebeu a Ordem Nacional do Mérito Educativo, a medalha Alceu Amoroso Lima pela Ética e pela Cultura. É cavaleiro da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém (Vaticano) e Chevalier des Arts et des Lettres (Paris). Foi agraciado com o título de Educador Emérito do Brasil em 1994. A Encyclopédie Philosophique Universelle, de Paris, e a Enciclopédia Luso Brasileira de Filosofia, Logos, consagraram verbetes à sua filosofia. Obras: A ontologia axiológica de Louis Lavelle, tese de cátedra (1955); Filosofia, ideologia e realidade brasileira (1971); Brasil em questão (1975); Uma filosofia da esperança (1982); Dr. Alceu e o laicato hoje no Brasil, em colaboração (1993); Alceu / Tudo se transfigura, introdução e antologia (1995); Realismo da esperança (1996); Privilégio do instante (1996).

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