GLOBALIZAÇÃO E PUBLICIDADE – Texto escrito para debate durante o I Festival do Anuário do lube de Criação de Brasília.

 

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Globalização e Publicidade

Fabiano Queiroga

 

 

Nesses novos tempos de mercados comuns e globalização econômica, podemos situar a publicidade sob dois aspectos. O primeiro diz respeito à diversidade de mídias, que em muito cresceu com o advento da internet e de mídias alternativas, bem como ao avanço da publicidade com relação a uma maior abrangência de sua veiculação. Há mais produtos para divulgar e mais público para atingir. Hoje ligamos a TV, abrimos uma revista e lá estão expostos produtos de outras partes do globo, anunciados por agências igualmente internacionalizadas.

 

O segundo aspecto, reporta-se à diversidade de público mas não invalida, ao contrário, só corrobora o primeiro . Entretanto, o publicitário deve evitar as armadilhas que a globalização sutilmente põe em seu caminho. A globalização, diferentemente do que imaginam os humanistas mais utópicos, não tem se dado em nível cultural. Seu escopo tem se revelado puramente econômico e mercantil. Ao tentar fazer propaganda ou desenvolver campanhas de marketing para um público externo, há que se considerar todas as nuances desse novo público. Diferenças culturais, regionais e até mesmo ideológicas são um perigo e podem fazer naufragar um produto promissor. Há quem defenda, não sem razão, um caminho para a propaganda inverso ao da globalização. E a tendência, nos diz Roberto Duailibi da DPZ, é exatamente a regionalização da propaganda. Para cada mercado uma campanha diferente, para cada público uma abordagem, ainda que o produto seja desenvolvido para o mercado global. Vender para o mundo todo, mas falar com todo o mundo, em quantas “linguas” forem necessárias.

 

 

 

 

 

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