CRISE ENERGÉTICA – A SOLUÇÃO FINAL:    Na época do apagão e do racionamento de energia elétrica, uma pequena brincadeira. Diante de tanta escuridão e políticas governamentais obscuras, era rir pra não chorar.

 

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Crise Energética – A solução final!

Fabiano Queiroga

 

Agora eu fico rico! Acabei de bolar uma idéia sen-sa-ci-o-nal para resolver de uma vez por todas o problema energético brasileiro. Trata-se de uma solução simples e que requer pouquíssimo investimento. Nada de construir mais barragens, usinas, desviar cursos de rios, inundar kilômetros e mais kilômetros de reservas ambientais.  Também nada de investir milhões de dólares na caríssima e perigosa energia nuclear. Tampouco construir mais das poluentes usinas termelétricas. Energia solar? Energia heólica? Que nada... isso é coisa de neo-hippies.

 

Minha solução passa por potencializar a energia produzida na estrutura atual. Por exemplo, uma usina hidrelétrica que produza uma média de 20.000 KW por hora, passaria a Ter essa produção triplicada, sem ter para isso que instalar uma única nova turbina. E o segredo não é nada do outro mundo. Está aqui mesmo em nosso rios da Amazônia. Falo do famoso peixe-elétrico, conhecido como Poraquê. A idéia é transformar as represas das hidrelétricas em imensos viveiros de poraquê. Todos sabem da curiosa propriedade desse animal, de emitir descargas elétricas de mais de 220 w. Ora, porque não botar esses bichinhos para produzirem eletricidade para nós? Imagine uma represa repleta de poraquês, descarregando eletricidade em suas águas. Essa eletricidade seria captada por eletrodos gigantescos e transmitidas para as unidades de armazenamento de energia. Seria somada à energia produzida normalmente pelas águas nas turbinas da usina e distribuída como sempre foi, pelas linhas de transmissão até nossos lares.

 

Pense na quantidade de energia que poderíamos gerar. Pense em como ficariam mais baratas as tarifas de energia elétrica. Poderíamos desenvolver, inclusive,  modelos de geradores residenciais com várias potências, todos movidos a peixes-elétricos e tudo que precisaríamos fazer seria alimentar os bichinhos. Já imagino as campanhas publicitárias: “O novo gerador Poraquê CVS permite que você gere sua própria energia, com um mínimo de investimento. Para que pagar os tubarões se você resolve tudo com peixes?” Ou então: “Por quê poraquê? Para quê você economize sem Ter que ficar no escuro”.  “Poraquê CVS: nos modelos Família (ilumina uma casas de 3 quartos, usando 15 peixes), Escritório (8 peixes, fazendo funcionar até 32 lâmpadas fluorescentes) e camping (dois peixes para ligar a gambiarra). Para as crianças, lanterninhas de poraquê, com alevinos num tubo transparente, substituindo as pilhas tradicionais.

 

E os desdobramentos de tudo isso? Imagine a quantidade de novos empregos que seriam gerados nas fábricas de comida para peixe. Quantos novos produtos! “PoraquêPower – mais energia para o seu peixe elétrico. Agora também com aditivos alcalinos.” “Seu poraquê anda fraco, descarregado? RechargeFish 900 – o revitalizante energético do seu peixe. RechargeFish 900 é chocante!”

 

Já requisitei patente de minha idéia e agora vou apresentá-la ao Fernando Henrique. Mas tenho a impressão que ele vai dizer que não sabia que esse peixe existia no Brasil, afinal ninguém nunca avisa nada pra ele.

 

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