Nossa vizinha desconhecida
Apesar de escrito no ínicio de 1969, este texto de Guy Tarade não perdeu sua atualidade. Trata-se de um texto que além de demonstrar importantes descobertas ufológicas anteriores à missão Apollo 11, também prevê as futuras "surpresas" das quais seria protagonista o programa espacial norte-americano. Boa leitura.
Há uma dezena de anos, o historiador inglês Robert Graves publicava nas edições " Faber and Faber" de Londres um livro cujo título era A Deusa Branca. Nesta obra, o historiador expunha o resultado de suas pesquisas sobre velhas lendas de Cornualha e do País de Gales, assim como as da Bretanha francesa e cujas origens remontam aos Celtas. O escritor inglês pensou ter descoberto nelas toda sorte de mensagens secretas que revelavam as modalidades de um culto esotérico a divindades lunares.
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Robert Graves pretendia em seu livro que os primeiros homens a desembarcar na Lua deveriam esperar surpresas muito grandes! O livro e o autor foram logo esquecidos, mas ninguém se lembra atualmente nem de um nem de outro. É pena! Robert Graves trouxe aos homens uma mensagem. Entretanto não acreditamos que serão necessários cento e cinqüenta e um anos para saber se realmente se suas descobertas correspondem à realidade. Não estamos mais na condição de há três séculos, e as invenções caminham em um ritmo alucinante sobretudo no domínio espacial, esta nova ciência. Na quinta-feira, 3 de fevereiro de 1966, às 19h35m30s (hora de Paris) depois de cinco tentativas, um engenho soviético de exploração cósmica pousou suavemente sobre nosso satélite. "Luna 9" (este é o seu nome) pesava 1583 kg e estava munido de câmeras de televisão encarregadas de retransmitir para a Terra fotografias do solo lunar. Alunissando suavemente como estava previsto, no "Oceano das Tempestades", a oeste da cratera Reiner "Luna 9" fez numerosas fotos que enviou ao nosso planeta numa freqüência de 183,538 mega-hertz.
A estação de Jodrell-Bank, foi a primeira na Europa, graças ao seu rádio-telescópio gigante, a captar as imagens. No dia seguinte, Sir Bernard Lovel declarava: "Vivi ontem o dia mais excitante de minha vida..." A estação lunar automática, equipada com um telescópio Macsoutov de 500mm girando em volta de um eixo, montado sobre uma câmera aperfeiçoada, emitia fotos de extraordinária nitidez ao espaço. A primeira coisa que se constatou, e eis onde se torna a falar de Robert Graves, foi a presença nessas imagens de menires (monumentos megalíticos, que consistem num bloco de pedra levantado verticalmente), como os da Cornualha, do País de Gales e da Bretanha!
Reunidos no mês de maio de 1966 em Viena, sob os tetos do palácio de Hofburg, para o congresso do Comitê Internacional de Pesquisa Espacial ( COSPAR) os maiores especialistas da selenologia confrontariam as vistas tomadas pelo "Luna 9" e as fotos norte-americanas realizadas com sondas lunares. A mais sensacional comunicação foi feita pelo Sr. A. I. Lebedinsky, um dos principais responsáveis pelo programa soviético dos "Luniks". Projetando imagens aumentadas tomadas a 3 de fevereiro de 1966, mostrou ao auditório atento de 500 cientistas, que se percebiam nas numerosas fotos pedras como que pousadas sobre um pedestal.
Enigmática protuberância sobre o solo lunar |
Esta experiência foi, como se sabe, seguida de muitas outras. Num programa comum, russos e norte-americanos puseram em órbita em torno da Lua veículos de exploração, que "scanearam", com ajuda de aparelhos de tomadas de vistas ultra-aperfeiçoados, o solo de nosso satélite. A 24 de novembro de 1966, "Luna-Orbiter 2", que gravitava em torno do astro das noites, fez fotos de protuberâncias que se elevavam como estalagmites sobre o solo da Lua. Foi de Passadena, na Califórnia, que esta noticia foi divulgada para o mundo. Como é sabido, a National Aeronautics and Space Administration ( NASA) recusa-se a dar pormenores sobre a dimensão exata destas estranhas excrescências. Soube-se, em seguida (sem dúvida depois de uma indiscrição) que essas "torres" selênicas tinham altura de 12 a 25 metros e um diâmetro de 15 metros na base.
No fim de dezembro de 1968, depois de ter conseguido a mais grandiosa aventura jamais tentada por seres humanos, os cosmonautas norte-americanos Anders, Lovel e Borman ofereceram aos cientistas 1500 fotos recolhidas no cosmos. O êxito prodigioso de sua viagem ao redor da Lua, que pudemos acompanhar graças à televisão, em transmissão direta, permitirá sem duvida aos pesquisadores da NASA melhor conhecer a branca Selene. Muito discreta sobre as imagens que possui, a administração norte-americana não publicará nunca aquelas que mostrem no solo de nossa vizinha elementos perturbadores, dos quais pressentimos a presença. Nota: O autor escreve, naturalmente, antes da conquista da Lua em 21 de Julho de 1969. Mas os fatos que aponta e as dúvidas que levanta não perdem atualidade, visto que, até hoje, nenhum relatório oficial ( russo ou norte-americano) foi divulgado sobre as verdadeiras descobertas feitas no solo lunar, e a cada dia, surgem novas fotos e vídeos mantidos sob sigilo por parte da NASA durante todos esses anos.
Desenvolvendo-se segundo um planejamento perfeitamente estudado, o programa espacial dos Estados Unidos progride de maneira constante e sem tropeços. No fim de fevereiro de 1969, James Mac Divitt, Daniel Scott e Russel Schweichart, que teve seu batismo cósmico, subiram de Cabo Kennedy para cumprir a mais delicada missão preparatória para a conquista da Lua: o teste do "L.E.M" ( Lunar Excursion Module) : é o veiculo que permitirá a dois homens desembarcar na Lua. Estaremos então as vésperas da colonização de nosso satélite. Cumprindo sua missão com um sangue-frio extraordinário, os três norte-americanos nos trouxeram a prova de que prometer a Lua não é uma palavra vã...
A corrida espacial americana-soviética está agora perfeitamente sincronizada. Os vôos do "Soyous 4" e do "Soyouz 5" realizados na primeira quinzena de janeiro de 1969 constituíam uma etapa muito importante no estabelecimento de uma plataforma espacial permanente. Esta plataforma serviria de trampolim para o infinito cósmico, porque com menores despesas de energia, seria possível saltar para a Lua, Marte ou Vênus. Todos os documentos transmitidos à Terra pelas estações automáticas de exploração, há anos facilitaram largamente as pesquisas em laboratório. E podemos perguntar-nos: que mistérios esconde a Lua?
O homem deverá lutar para alunissar
O major Patrick Power que está à frente do programa de desenvolvimento no espaço dos Estados Unidos, escreveu um dia que, na sua opinião, "o primeiro homem que atingir a Lua deverá lutar para obter o privilégio de alunissar". Nota: Foram divulgadas fotos do projeto Apollo onde mostram-se Ovnis a poucos metros do local de alunissagem.
Em dezembro de 1962, na convenção da Sociedade norte-americana de foguetes "American Rocket Society", em Los Angeles, o Dr. Carl Sagan, conselheiro junto aos serviços militares para a vida extraterrestre, anunciou que não ficaria surpreso em saber que seres inteligentes vindos de outros pontos do universo, já nos visitaram, e que mantém suas bases na face oculta da Lua.