A linguagem escrita do passado remoto e o chamado "Homem Primitivo"

O chamado "Homem Primitivo", é o fruto da degeneração de uma grande "Civilização" altamente cultural, que existiu nos primórdios da "Humanidade". Ela fora aniquilada da face da Terra, em tempos remotos, quando ainda não existiam nações espalhadas pelo Mundo.

Os clãs ou tribos, emigraram dessa "Civilização" ocidental, para diversas partes do globo. Ao longo dos séculos foram perdendo, progressivamente, o conhecimento do seu "habitat" original, assim como os vários aspectos culturais nomeadamente a escrita. Entraram numa ignorância tal, que chegaram a um primitivismo, que nunca tinha existido; daí se originou o chamado "Homem Primitivo".

O facto de ter havido uma "Primitividade" não quer dizer que tenha sido a "Primitividade" de todas as coisas. Quando há um apogeu, geralmente, a seguir há uma decadência, um movimento de retrocesso. Sempre foi assim aconteceu com os grandes impérios e nações. Podemos interrogar-nos: onde está a glória do antigo Egipto ?, ou a da grande Babilónia ?

Os investigadores ficam, de certa maneira desorientados, quando deparam com caracteres e sinais alfabetiformes, pintados ou gravados em pedras, ossos de rena, e outros materiais de épocas remotas da humanidade. Essas "relíquias" da escrita do passado são, simplesmente, os restos simbólicos dessa grande "Civilização".

É difícil aceitar mas, existiram homens da Pré-história da época "Magdalenense", que ainda sabiam ler e escrever, numa era em que a Europa estava coberta de gelo e, as renas habitavam a Espanha e a França. (Adiante iremos verificar esta verdade).

Durante séculos de obscuridade e ignorância, em que, os conhecimentos se foram perdendo, a maioria dos homens comunicavam através das mais primitivas formas; desde a linguagem gestual até à pictografia representando palavras por imagens de objectos; Depois pela escrita Ideográfica, um desenvolvimento da escrita figurativa capaz de transmitir ideias ou conceitos ligados às figuras nelas representadas.

Contudo todas estas fases de comunicação não são a "Primitiva Língua e Escrita" mas sim, o recomeçar das mesmas após uma decadência da civilização.

Entretanto nós vemos que a partir do período "Neolítico" de 2.344 anos A.C.; que baliza o inicio dos antigos impérios, aparece novamente a língua e a escrita de forma uniforme, rica em palavras muito longas, como aquelas das inscrições dos Herouns do sul de Portugal, escritas de uma forma linguística perfeita.

As escritas que se diz serem, as mais antigas, tais como: Os Hieroglíficos Egípcios, a escrita Cuneiforme Primitiva, os Pictogramas Elamitas, os Pictogramas Sumérios, e outros, são posteriores à escrita alfabetiforme, a que se expandiu da Península Ibérica. Pois, como já referi, existiu uma escrita primitiva única, alfabetiforme, anterior a todos os antigos impérios (Civilizações Pré-Clássicas) e, para se fugir a essa uniformidade de escrita e língua, os impérios criaram a sua própria escrita, muitos deles a partir de uma forma primitiva. Os povos da Meso-América: Aztecas, Incas e Maias, também possuíram, numa fase primitiva, escritas alfabetiformes, isto, antes da sua escrita "hieroglífica" (se assim se pode chamar).

As escritas Shemitas: Canaanitas, Aramaicas, Fenícias, Moabitas, Amonitas e outras do mesmo ramo, foram preservadas, assim como a sua ligação estreita à escrita "Materna" originária do sul de Portugal.

Entende-se que umas línguas são mais antigas do que outras, tal facto até não é difícil comprovar utilizando uma metodologia cientifica. Muitas das línguas modernas são conhecidas por nós como existentes há mais de mil anos. Mas, as mais antigas conhecidas, as "Línguas Maternas" como são ás vezes chamadas, nada tem de primitivo. Podem diferir de 1inguas moderna, fornecem-nos uma informação das transformações linguísticas, porém nunca nos indicam como se originaram. E porquê ?

Porque a génese da sua origem linguística não se encontra nelas pois são fruto de emigração. É pois no primitivo idioma e escrita Peninsular, que se encontra suas raízes e, é obvio, que o local que perpetua a raiz linguística seja o local de origem, a "maternidade" dessas línguas.

A Homogeneidade dos caracteres da primitiva escrita

Europa Mediterrâneo
Gregos Italianos Asiáticos

©Carlos Castelo

Hosted by www.Geocities.ws

1