As aves migratórias já escolheram o Amapá como pouso certo. Está na hora de você descobrir por que. Dê asas a sua imaginação e viaje com a gente pelo incrível universo de riquezas naturais que o estado do Amapá ainda guarda praticamente inexplorado pelo olho do homem. Vamos entrar no mapa.

Este pedaço de Amazônia onde o mar e os rios se encarregam de reciclar, a vida exibe marcas da instalação do primeiro núcleo de colonização portuguesa no país. É uma viagem através do tempo poder visitar na capital do Amapá. Você não precisa sair do Brasil para ir ao Hemisfério Norte e ainda pode gozar das vantagens que a imponência do maior e mais caudaloso rio navegável do planeta – o Amazonas – empresta a Macapá. O estado, limitado ao Norte pelo Rio Oiapoque em cuja margem direita se situa a Guiana Francesa, oferece ainda o mais impressionante espetáculo aquático da região.

O encontro das águas, que se dá em maior ou menor proporção em todo o Amapá, atinge o clímax na pororoca. O Oceano Atlântico avança no sentido oposto ao curso do Rio Araguari – o mais importante da bacia hidrográfica do estado – e fazendo muito barulho, levanta ondas que atingem até cinco metros de altura. Vale a pena tentar o flagrante do espetáculo, que ocorre nos meses de janeiro a maio.

Saindo de Macapá, você vai perceber a verdadeira dimensão da biodiversidade regional. Nas terras do Amapá, as águas circulam como o sangue em nossas veias. Os melhores passeios são feitos de barco. Você não pode perder a oportunidade de ver de perto flamingos, guarás, tartarugas-marinhas e de rio, jacarés-açu, peixes-boi e tucanos que dividem os mangues, campos de planície e manchas de florestas tropicais que a região abriga.  A Região dos Lagos, com seus dez lagos interligados, é exuberância pura. A natureza e seus ciclos comandam o espetáculo. Campos inundáveis a farta floresta amazônica vão saciar seus desejos de mudança.

Curiaú deslumbra pelo mesmo motivo: o grande lago que se forma na época de chuva, no verão se reduz a um igarapé de águas refrescantes. Lá, durante todo o ano, é desenvolvida a criação de búfalos ao som do canto de dezenas de espécies de pássaros. A Região do Aporema também é imperdível: é lá que funciona o Centro de Quelônios do IBAMA.  Se tanta água não bastar, o jeito vai ser partir para as cachoeiras do Amapá. A de Santo Antônio fica no Rio Jari e ostenta uma queda d’água de 30 metros de altura.

Mas há muitas outras, entre elas a Cachoeira Grande, no rio Amapá, e a Cachoeira  Asa Aberta, que estende por 300 metros quadrados, o Balneário e a Cachoeira do Firmino, que são os grandes atrativos do município de Calçoene. A praia de Goiabal, com suas águas marinhas turvas em decorrência do movimento do Rio Amazonas, é outra sedução natural em Calçoene. As águas do rio se oferecem na Praia da Fazendinha, banhando as areias claras, onde dezenas de barzinhos servem camarão, maniçoba, casquinho de carangueiro, pato no tucupi e diversos tipos de peixe. Caia nestas águas. O sol forte do clima equatorial aconselha aquele mergulho gostoso. No folclore, destaca-se o Marabaixo como manifestação de maior repercussão do Amapá. O artesanato do Amapá é um interessante atrativo da região, pela suas características típicas e peculiares. A cerâmica, revestida de minério de manganês, e o artesanato indígena são os mais conhecidos.  Com uma população aproximada de 300.000 habitantes, o Estado do Amapá ocupa uma área privilegiada de 140.276 km2.    Tempo médio de vôo de Macapá às principais cidades do país:  Belém – 40m; Brasília – 2h 45m; São Paulo – 4h 15m; Rio – 3h 45m; B. Horizonte – 3h 45m;    Porto Alegre – 5h 05m.