Investimentos nas Áreas Turísticas e Culturais de Macapá

Pedra do Guindaste, com o Santo Padroeiro da Cidade - São José  Foto -Val

Curiaú ao Pôr-do-Sol - Foto Val

Tarde Chuvosa na Praça Beira-Rio - Foto Val

Para o Governo do Amapá, qualquer planejamento para o desenvolvimento urbano passa hoje pela necessidade de estabelecer ações específicas com o Turismo. O Governador João Alberto Capiberibe, atento à essa realidade, está dotando Macapá de várias obras voltadas para as infra-estruturas urbanas e turística. São obras com perspectivas muito positivas, que visam sedimentar esse crescimento e alavancar a economia local, criando mais empregos e renda – exigência máxima dos tempos atuais no país. O Trapiche Eliezer Levy, por exemplo, já tradicional em Macapá, passou por reconstrução – obra avaliada em R$ 1.250 milhão.

Sua antiga estrutura de 440 metros foi totalmente substituída para um padrão novo e permanente. Como previsto no projeto, o trapiche tem espaço coberto em sua entrada, estação de embarque, além de atrativos como um bondinho elétrico que faz transporte permanente de visitantes ao longo da passarela do mesmo, feita em madeira para pedestre. Quatro lojas de conveniência para venda de produtos regionais, além de boxe para informações turísticas, pontos de venda de líquido, área coberta para descanso e conjunto sanitário construídos na cabeça da trapiche, bem como uma lanchonete com estação de desembarque e área de contemplação (minipraça).

Pátio Interno da Fortaleza com a Capela ao Fundo - Foto Val Fernandes

Setor Interno - Foto Val Fernandes

Detalhe de Cima da Fortaleza com vista para o Trapiche em reforma - Foto DETUR

FORTALEZA -  Outro testemunho deste momento por qual passa a cidade de Macapá são a restauração e adaptação da Fortaleza de São José de Macapá, considerada o principal monumento histórico do Amapá, com 216 anos de existência e que impressiona pela beleza de sua construção.O projeto vai manter as linhas arquitetônicas originais da fortificação e criar espaços destinados a atividades culturais e de lazer. Os visitantes terão acesso a museus, lojas de artesanatos regionais, capela, espaços de convivência, restaurantes de comidas típicas e auditório.  Para executar a obra, o Governo do Estado está investindo mais de dois milhões de reais e já gerou, até o momento, cerca de duzentos empregos diretos e indiretos.

ORLA MARÍTIMA    Ainda embelezando a frente da cidade, está a urbanização da orla marítima do Perpétuo Socorro, com serviços avaliados em R$ 1 milhão. São 20.628.49m2 de área construída, cuja finalidade é urbanizar o trecho que vai da avenida Pedro Américo à rua Rio Purus.   

Detalhe da Frente da Cidade de Macapá - Foto Leonai Sampaio

A primeira etapa da urbanização, compreendendo o trecho que vai da avenida Pedro Américo à Nações Unidas, onde o muro de peso é recém-construído, ficando a segunda etapa para ser executada após a complementação do muro. A urbanização dessa via contemplará asfalto de meio- fio, calçadão, iluminação, arborização, estacionamentos, áreas de contemplação com bancos, elementos arquitetônicos (coretos e caramanchões) e ajardinamento, que ficarão implantados nos avanços.

FEIRA E PRAÇA DO RIBEIRINHO - O governo amapaense também vai reformar e ampliar a Feira do Ribeirinho, no bairro do Perpétuo Socorro, tornando-a funcional e moderna, através da adaptação dos blocos existentes em lanchonetes para venda de comidas típicas e amassadeiras modernas de açaí, assim como a construção de um grande galpão para venda de produtos provenientes de áreas ribeirinhas e estacionamento suficiente para suprir toda a demanda prevista.        

O projeto está orçado em R$ 1,6 milhão e execução prevista para 300 dias, englobando uma área de 20.025 metros quadrados
que consta ainda da construção da Praça do Ribeirinho – uma complementação do projeto da feira.

Dotada de estacionamento, a praça terá via de acesso asfaltada, muro de contenção em volta de toda a sua área, calçadas, gramados, ajardinamento, palco para shows com concha acústica, dois restaurantes, mirante para uma ampla vista panorâmica do rio Amazonas, dez lojas de conveniências, seis lanchonetes e estacionamento.

CENTRO DE CULTURA NEGRA - O Centro de Cultura Negra do Amapá (CAN), localizado na praça Azevedo Costa, Laguinho, é mais um projeto na área cultural do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá (PDSA). Construído com materiais nobres, seu objetivo é resgatar e preservar em grande estilo parte cultural da história do negro no Amapá. Executada pelo Governo do Estado, através de convênio firmado com a União dos Negros do Amapá, a obra custou cerca de R$ 494,606 mil aos cofres públicos.

De padrão regional, a obra consta de Museu do Negro, proposto para ser um espaço vivo e dinâmico de todo o acervo da etnia negra do Estado; Auditório para a realização de eventos já incorporados no calendário da cidade como “A Semana da Consciência Negra”, apresentação de danças, coreografias, peças teatrais que recriem a história e oficinas destinadas à integração e repasse do “saber” popular, desde a confecção de “caixas” do Marabaixo até à manipulação de ervas medicinais e a
romáticas.   

Conta ainda de Espaço Afro-religioso para manifestações religiosas, como Umbanda, Candomblé e outros; Espaço de Múltiplo Uso com salas para realização de cursos sobre a Mitologia Africana, culinária, artesanato, línguas e dialetos, abertos para a comunidade em geral; Administração com espaço que servirá de sede da UNA e de onde será gerenciado o conjunto, tornando-o auto-sustentável, além do Anfiteatro, com espaço de múltiplo uso, para apresentação do “Marabaixo” e do “Batuque”.

MUSEU A CÉU ABERTO - O Museu a Céu Aberto, localizado na área do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), será um novo ambiente de lazer para a população amapaense e também poderá se tornar um referencial do turismo na Região Norte. Já foram iniciados alguns trabalhos como abertura de uma canal e urbanização da área, além do plantio de árvores frutíferas regionais no local.   

O Museu comporta representações das várias etnias do Estado, dentre elas Casa do Cabloco, do Ribeirinho, do Seringueiro, do Castanheiro e dos Indígenas (Apalay, Waiãpy, entre outras), inclusive edifícios para realizações de eventos, exposições e uma área para comercialização de comidas típicas locais. Contará ainda com auditório com capacidadepara 180 pessoas, administração, praça de alimentação, maloca para danças, sala de leitura, pórtico de entrada, banheiros, guarita e passar
elas elevadas, ligando de uma margem a outra o canal que já está sendo construído no local.

Monumento Marco Zero do Equador, contornado pela Rodovia JK - Foto Val Fernandes

RODOVIA JK - A duplicação, canteiro central e
iluminação da pista da rodovia Juscelino Kubitschek, que liga Macapá ao Balneário da Fazendinha, é uma das obras do Governo do Estado mais importantes para o desenvolvimento do turismo. No trajeto, encontram-se vários clubes, associações, motéis, balneários, campus universitário, estádio Zerão, área da Feira Agropecuária, Museu do IEPA, Parque Zoobotânico, Monumento Marco Zero e Sambódromo.

ESCOLA SAMBÓDROMO - Concebido primordialmente para ser o palco do Carnaval amapaense, o Sambódromo de Macapá é isto e muito mais, ou seja, funciona mesmo como uma escola e abriga eventos tantos que exigem grande concentração de público.
Localizado ao lado do Monumento Marco Zero e à frente do Estádio Zerão, o Sambódromo também tem a distinção de ter parte da sua estrutura no Hemisfério Norte e outra no Hemisfério Sul. O lado escola já funcionou plenamente, há algum tempo, com destaque para o curso de percussão, que prepara adolescentes e jovens para prosseguirem a cultura do Marabaixo e outros ritmos, festas e tradições macapaenses.

ESCOLA BOSQUE - Na construção da Escola-Bosque, localizada às margens do rio Marinheiro, a apenas dois quilômetros de Vila Progresso do Bailique, Leste do Estado, foram utilizadas palhas de buçu, na cobertura, além de muita madeira na acabamento, bem ao estilo regional. Detalhe importante é que todo esse material é preparado para resistir ao clima quente e úmido da região, o que tornou a Escola Bosque uma das edificações mais bem ambientadas à realidade amazônica. A obra, que está orçada em 686.723,71 reais, faz parte de um dos maiores convênios do Governo do Estado já firmado com uma entidade não-governamental – o Conselho Comunitário do Bailique.   

 

Passarela da Escola Sambódromo em período carnavalesco - Foto Jonhnny Senna

A Escola Bosque é interligada por passarelas em madeira, devido à região ser de várzea. Sua estrutura é composta por seis módulos (administração, multi-uso, restaurante, ensino, pesquisa e alojamento). Conta ainda com uma Praça Deck (plataforma em madeira). O projeto original sofreu alteração e outros dois módulos (ensino e alojamento) serão construídos, fazendo parte da obra.    A escola possui toda infra-estrutura, sendo ela abastecida com água e energia da Vila Progresso. Possui também um painel de energia solar próprio, instalado pela CEA.

 

 

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