Pontos diversos da região - Composição Freddy Koester

O AMAPÁ HOJE

O Amapá reúne componentes essenciais para se converter em grande laboratório ambiental e pré-requisitos para a implantação de um modelo de desenvovimento sustentável em região equatorial.

Seus 140.276 quilômetros quadrados têm amplas extensões com diversidade bilógica inata e a maior representação brasileira de manguezais litorâneos. Incluem oito unidades de conservação e três áreas indígenas. As florestas ocupam mais de dois terços do território, sendo a parcela restante composta de cerrado e várzea. É o único estado do país que conserva a fisonomia de 99% da cobertura vegetal nativa. Vasto universo de biodiversidade, habitat natural para estudos de  biotecnologia.

O Amapá dispõe de jazidas minerais diversas, potencial pesqueiro, recursos florestais e solos adequados a variada gama de culturas, além de grandiosos cenários para a prática de ecoturismo e turismo científico.

Sua Capital, Macapá, e o vizinho Município de Santana são considerados Área de Livre Comércio. Com dois portos em funcionamento - um deles exclusivamente para exportação de minérios e outro de terminal de containers, que entrou em operação em 1995 - Macapá é o ponto brasileiro de melhor situação estratégica em relação ao mercado internacional, sendo o mais próximo dos países do Primeiro Mundo.
O amapaense - amálgama de miscigenação que abrange quatro etnias indígenas - constitui sociedade de perfil singular, sem conflito entre os segmentos hegemônicos e as comunidades autóctones e tradicionais. A população concentra-se mais em Macapá e Santana. A mão-de-obra local especializada provém da Universidade Federal do Amapá e de cursos profissionalizantes de nível médio.
Por ter permanecido, durante quase toda sua história, em lento processo de evolução e relativo isolamento, o Amapá queima etapas. Os modernos avanços que registra se fazem com tecnologia de ponta, de última geração: o ingresso na área da TV, por exemplo, já ocorreu com a televisão a cores, em rede; e a telefonia começou com a interligação planetária, via satélite. Mal conheceu a máquina de calcular, saltou para a sofisticação da informática, que hoje está inserida em todos os segmentos, comercial e social.
O Amapá corre contra o tempo, é certo, mas seu modelo de desenvolvimento é norteado pelo aproveitamento inteligente da biodiversidade, pelo respeito às peculiaridades do ecossistema e a utilização sustentável das riquezas naturais. E também pelos objetivos de gregar valor local às atividades produtivas realizadas no Estado e de promover maior  equidade social.
Em sítese, o Amapá é um calderão de desafios à investigação científica e à capacidade empreendedora do ser humano. Aqui destacam-se também os projetos de reurbanização de Macapá e Porto Platon, além de apoio técnico que o IRDA emprestou à ICOMI, para a realização de estudos e experimentos de cultivo de café, cacau e castanha, em Serra do Navio; de cana-de-açúcar, no cerrado; e de camarão, em Santana. A produção de pinus gerou a constituição da ANCEL, que produz e exporta 750 mil toneladas anuais de cavaco para a indústria de celulose, respondendo por 650 empregos diretos

Merenda escolar regionalizada - Arquivo Amapaz

A execução desse trabalho envolveu numerosas parcerias - dentre outras, com a EMBRAPA, Governo do Estado (Secretarias de Estado da Agicultura e Abastecimento, Educação e Saúde), Instituto Brasileiro do Café, Instituto de Pesquisas Agronômicas do Norte, Ministério da Agricultura, Museu Goeldi, Usaid e Projeto Rondon.
Um alvo no presente - Serra do Navio Além da prioridade definida
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