O nome desta árvore, deriva do substantivo cereja
+ eira.
Trata-se de uma árvore da família das Rosáceas,
que produz as cerejas, podendo ser uma árvore espontânea (cerejeira
brava), havendo algumas variedades cultivadas e produtoras de frutos maiores,
como a cerejeira bical, a cerejeira molar, etc.. Às cerejeiras também
se chamam Cerdeiras.
Árvore de folhagem caduca, até 30 m de altura. Espécie
distribuída por grande parte da Europa com excepção
dos extremos Norte e Sul, sendo bastante rara, como nativa, na região
Mediterrânica.
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Copa: larga, com tronco bem desenvolvido.
Ritidoma: castanho avermelhado, brilhante, com filas
horizontais de lentículas, destacando-se em tiras, ou tornando-se
posteriormente fissurado.
Ramos: horizontais
Raminhos jovens: glabros, avermelhados superiormente;
Folhas: 9-15 x 4-7 cm, ovadas e oblongo-obovadas,
acuminadas, com margens crenado-serradas com dentes profundos e obtusos,
glabras e baças na página inferior. O pecíolo tem
cerca de 2,5 cm, com duas glândulas conspícuas avermelhadas
junto ao limbo.
Flores: em umbelas cesseis de 2 a 6 peças;
hispântio (receptáculo) urceolado, constrito na abertura.
As pétalas de 0,9 a 1,5 cm são brancas. Floração
em Abril - Maio.
Frutos: 0,9 a 2 cm, globosos, deprimidos no ápice,
escuros, vermelho-púrpura, raramente amarelos ou pretos. O mesocarpo
é doce ou amargo e o endocarpo globoso e liso.
Usos: frequentemente cultivada pelos frutos.
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