Plantas lenhosas com gineceu composto de dois a cinco carpelos
(raras vezes monocarpelar), com crescentes e aderentes ao receptáculo
carnudo. Nesta subfamíla, também designada Malóideas,
o ovário é infero, sendo envolvido pelo receptáculo
e aderente a ele. Na maturação, o receptáculo desenvolve-se
consideravelmente e torna-se carnudo, formando a parte comestível
das maças. Uma vez cortado o fruto, os carpelos são visíveis
no seu interior, tendo as paredes flexíveis e várias sementes.
Nesta subfamília incluem-se algumas árvores fruteiras: as
diferentes variedades de macieira (Malus damestica).
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Raminhos: tomentosos.
Folhas: 4-13 x 3-7 cm, ovado-elípticas, geralmente
arredondadas na base, ligeiramente tomentosas na página superior
e densamente tomentosas na página inferior. As margens são
serradas.
Flores: geralmente brancas ou matizadas de rosa;
pedicelo e parte externa do cálice tomentosos.
Frutos: (maças) grandes, invariavelmente com
mais de 5 cm de diâmetro, com depressão na base, cor variável,
doces ou ácidos, usualmente mais longos que o pedicelo.
Floração: Maio - Junho.
Origem: indubitavelmente híbrida, provavelmente
derivada de M. sylvestris, M. dasyphylla, M. praecox (Pallas) Borkh. e
espécies Asiáticas. Estão cultivados por toda a Europa,
e ocasionalmente naturalizados.
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