Sobreiro
(Quercus suber L.)
 
  
O nome desta árvore deriva do português antigo sobro (sobreiro) + eiro. 
 Trata-se de uma árvore da família das Fagáceas, de cujo tronco se extrai
a cortiça, de que Portugal é o maior produtor. É uma árvore espontânea e cultivada, e também designada por Sobro, Sovereiro, Sôvero, Sovro, Chaparro, etc. É uma espécie comum do oeste da região mediterrânica. 
 Esta árvore mede até 10-15 metros.
 
Copa: a copa é ampla e algo irregular.
 Ritidoma: o ritidoma é suberoso, grosso, gretado, cinzento-escuro a quase negro, revelando-se liso e amarelado ou avermelhado nos troncos descortiçados.
 Ramos: os ramos principais são baixos, sólidos e torcidos, os raminhos são verde-acinzentados e tormentosos.
 Folhas: as folhas medem de 2,5-10 cm por 1,2-6,5 cm, são persistentes, ovadas ou ovado-lanceoladas e oblongas, de cor verde-escura glaberescente (sem pêlos) na página superior, sendo densamente cinzento-tomentosas na página inferior. Têm forma denticulada, uma nervura principal algo sinuosa e 5 a 8 pares de nervuras secundárias.
 Frutos: os frutos são aquénios (frutos secos, indeiscentes e monospérmicos, isto é com uma só semente), de cor castanho-amarelada durante a maturação anual. Medem 20-45 mm por 10-18 mm. Possuem cúpula a revestir os frutos.
 Floração: entre Abril e Junho, podendo prolongar-se pelo Outono.
 Maturação dos frutos: entre Setembro e Janeiro.
 Usos: é muito cultivada na Europa pelo valor ornamental e pelo aproveitamento comercial - cortiça.
 
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