Parte 2

Nesta parte falarei sobre planetas, a Lua, objetos de Espaço Profundo, como galáxias e nebulosas... enfim, basicamente o que se pode observar em uma noite (ou até mesmo dia) sem nuvens. Esta parte foi criada como uma referência ao astrônomo amador na hora de observar o céu, orientando-o e ajudando-o à identificar e observar os astros.

Planetas:

Os planetas se movimentam no céu em relação às estrelas. Esse movimento é bem mais lento que o movimento diurno, e por isso só o percebemos depois de alguns dias. Este deslocamento se dá entre as constelações zodiacais, ou seja, próximo da eclítica, já que os planos das órbitas dos planetas são diferenciados por apenas alguns graus. Não é muito difícil distinguir um planeta de uma estrela: o primeiro raramente cintila, seu brilho é praticamente constante, ao contrário da estrela que pisca constantemente (na verdade, isto é um efeito da nossa atmosfera, não do astro).

A olho nu podemos ver cinco planetas. A seguir estão as suas características principais, para facilitas sua identificação, objetivando o acompanhamento de seus movimentos:

Mercúrio:

É difícil ser observado, pois está sempre muito próximo angularmente do Sol. Não se afasta mais do que 27º; consequentemente é visível ao amanhecer ou anoitecer. É visto como uma estrela avermelhada. Não é muito brilhante; seu brilho é comparável ao das estrelas Castor e Pollux, tendo magnitude máxima de -1,4. Ao telescópio, é visto como uma pequena esfera alaranjada, e tem fases como a Lua (mais detalhes sobre este efeito mais a frente).

Vênus:

Vênus é o planeta mais brilhante. É visto como uma estrela esbranquiçada alcançando magnitude máxima de -4,4, sendo o astro mais brilhante do céu após o Sol e a Lua. Tem fases como a Lua e Mercúrio. É possível vê-lo durante o dia, em alguma épocas. Como Mercúrio, possui uma órbita interna à da Terra e, portanto, é visível ao anoitecer ou amanhecer, mas por um período bem maior que Mercúrio. Seu afastamento máximo do Sol é de 47º. Ao telescópio é vista, quando em fase cheia, como uma esfera branca e tênue.

Marte:

É visto como uma brilhante estrela avermelhada. Varia de brilho significamente. Há épocas em que é quase tão brilhante quanto Júpiter, quando alcança sua magnitude máxima de -2,8, e em outras, brilha como Mercúrio. Não tem as restrições de aparição como Mercúrio e Vênus. Ao telescópio, é visto como uma esfera branco-avermelhada, indistinta nas bordas e quase sempre tremeluzindo um pouco, por causa das turbulências da atmosfera terrestre. O observador inexperiente nada vê além das capas polares brancas, das quais uma é geralmente visível, e de um poucos matizes escuros, isto quando dispõe de um telescópio razoavelmente potente.

Júpiter:

Em relação aos demais planetas, seu brilho só é superado por Vênus, sendo comparado à estrela Canopus e alcançando magnitude máxima de -2,8. É visto como uma estrela de cor esbranquiçada, levemente amarelada. Ao telescópio é visto como uma esfera branco-amarelada, um pouco achatada nos pólos e com seus tênues trópicos cinzas. Os telescópios mais potentes conseguem ver a Grande Mancha Vermelha, próximo ao trópico sul, e outras faixas na atmosfera do planeta, que se alteram por completo no curso de uma noite e um olho arguto. Em um bom telescópio pode-se distinguir alterações em poucos minutos. Próximo ao plano equatorial de Júpiter, são vistas quatro pequenas estrelas, que na verdade são as quatro "Luas Galileanas", os maiores satélites naturais do planeta: Io, Europa, Ganimede e Calisto. Em questão de horas, suas posições mudam drasticamente.

Saturno:

Saturno é visto como uma estrela levemente amarelada, relativamente brilhante alcançando magnitude máxima de -0,3. Seus fabulosos anéis são inacessíveis a olho nu. Ao telescópio, porém, são claramente visíveis, como um único e espesso anel. Os telescópios mais potentes conseguem definir as divisões e subdivisões e até mesmo as cores deles, que em um telescópio menos potente têm um tom esbranquiçado. Conforme os anos, Saturno revela seus anéis em diferentes posições. Eles formam um ângulo de aproximadamente 30º com o plano equatorial do Sol (o plano médio do Sistema Solar), e quando a Terra passa pelo plano dos anéis, eles ficam exatamente à 0º, sendo impossível observá-los.

Este fenômeno aconteceu em 1979-1980 e 1995-1996, e voltará a acontecer em 2009-2010. Abaixo estão as posições dos anéis no decorrer de um ciclo.

Apesar de Saturno Ter diversos satélites, muitos deles são tão pequenos e distantes que não são vistos, a não ser em telescópios bem potentes ou sondas espaciais. Nenhum deles é visto à olho nu, mas um deles pode ser visto com um telescópio menos potente. É o satélite Titã, um dos maiores satélites do Sistema Solar. Sua órbita é cerca de cinco vezes o diâmetro dos anéis de Saturno. É visto como uma estrela pouco brilhante e pequena. Quando ele está o mais distante possível o planeta, a distância entre os dois astros, vista por um telescópio de cerca de 60mm, seria mais ou menos o diâmetro do Sol visto de Saturno.

Configurações Planetárias:

Existem determinadas posições que os planetas ocupam que têm importância particular.

Os planetas que possuem órbita externa à da Terra apresentam as seguintes configurações:

Oposição:

Se o planeta, visto da Terra, fizer um ângulo de 180º, ou o mais próximo possível disto, com o Sol, diz-se que ele está em oposição; nessa ocasião ele estará mais próximo de nós e consequentemente mais brilhante.

Conjunção:

Se o planeta, visto da Terra, faz um ângulo de 0º com o Sol, ou o mais próximo disto, diz-se que ele está em conjunção; estará, então, muito próximo angularmente do Sol, e será difícil observá-lo.

Quadratura:

Caso o planeta forme um ângulo de 90º com o Sol, damos a este fenômeno o nome de quadratura; consequentemente ele estará culminando próximo à meia-noite.

Já os planetas internos (Mercúrio e Vênus) apresentam três tipos diferentes de configuração: conjunção inferior, quando ficam entre o Sol e a Terra; conjunção superior, quando o Sol fica entre o planeta e a Terra; elongação máxima, quando o ângulo, visto da Terra, entre o planeta e o Sol é máximo.

Quando o planeta se encontra na conjunção inferior e passa na frente do Sol, visto da Terra, dizemos que ele está em trânsito. Como o plano das órbitas dos planetas é diferente, esse fenômeno torna-se bastante raro.

Os planetas inferiores apresentam fases como a Lua devido ao Ângulo de incidência da luz solar. No desenho vemos que o planeta em P1 se apresenta "novo", em P2 "crescente", em P3 "cheio" e em P4 "minguante". Evidentemente nas posições P1 e P3 a observação se torna difícil, por estar o planeta muito próximo do Sol, angularmente. Mas em P2 e P4 podem ser observados poucas horas antes do Sol nascer, ou poucas horas depois do Sol ter se posto. Mercúrio, por estar muito próximo ao Sol, é de observação mais difícil; só conseguimos vê-lo se o horizonte estiver transparente e livre de obstáculos.

Retrogradação dos planetas:

Vistos da Terra por um longo período, notamos que os planetas se movem para um determinado sentido, param, voltam para trás, param outra vez e depois retomam o sentido original. Ora, os planetas não podem parar de girar ao redor do Sol; o que ocorre é, na verdade, conseqüência do movimento de translação da Terra que se soma ao do planeta. O desenho esclarecerá o fenômeno conhecido como retrogradação dos planetas que causou grandes dificuldades para os que acreditavam no geocentrismo, obrigando-os a introduzir movimentos secundários denominados epiciclos.

A Lua:

A Lua é tão grande e está tão perto que pode-se ver as maiores crateras mesmo a olho nu. Ela tem quatro fases distintas, assim como Mercúrio e Vênus: a Lua Nova, a Lua Crescente, a Lua Cheia e a Lua Minguante. Ela gira em torno da Terra em cerca de 27 dias, levando este mesmo tempo para girar em torno de si mesma. Por esta razão, a Lua fica sempre virada com a mesma face para a Terra.

Lua Nova: Ela está entre a Terra e o Sol, sendo impossível vê-la.

Lua Crescente: Ela é parcialmente vista, pois só vemos uma parte da face iluminada pelo Sol. É chamada de Quarto Crescente o auge desta fase, onde vemos exatamente metade da Lua.

Lua Cheia: Vemos o lado da Lua que está totalmente iluminado.

Lua Minguante: É o mesmo que a Crescente, mas ao invés de ser iluminada cada vez mais durante os dias, ela é obscurecida. O auge é o Quarto Minguante, onde vemos exatamente a outra metade da Lua, que estava obscurecida no Quarto Crescente.

Marcos da Lua:

As características mais marcantes da Lua são as suas crateras e mares. Suas crateras, formadas por grandes choques de meteoritos em sua superfície, foram nomeados em homenagem à grandes cientistas, como Kepler e Tycho. As melhores fases para observar as crateras são as fases Crescente e Minguante, quando a luz do Sol bate lateralmente, formando sombras. Na Lua Cheia a luz do Sol bate de frente, não formando sombras. Além das crateras, podem ser vistas as grandes raias formadas pelos impactos dos meteoritos. As raias somente se tornam aparentes na Lua Cheia, quando são visíveis compridos riscos brilhantes, estendendo-se a partir de muitas das crateras lunares. Algumas raias chegam a Ter mais de 2 mil Km, atravessando montanhas, mares e crateras. Elas são material pulverizado da superfície que foi arremessado para fora de crateras lunares recentes pelos meteoritos. Com o tempo, os prótons que vêm do Sol escurecerão essa matéria, tornando-a invisível como a das crateras mais antigas, que não possuem raias.

Os mares são grandes "manchas" cinzas na face da Lua. Foram chamados de mares por Galileu, pensou serem grandes oceanos. Hoje se sabe que não são mares, mas grandes planícies de rochas vulcânicas.

Vista ao telescópio, a Lua revela diversos detalhes que não são vistos a olho nu. Existem, por exemplo, cerca de 20 mil crateras grandes o suficiente para serem vistas por um telescópio. Abaixo está um mapa da face visível da Lua.

Extraido de @stronomia, página de Odilon Simões Corrêa

Eclipses:

Quando a Lua passa por entre a Terra e o Sol ou a Terra passa por entre a Lua e o Sol, estando os três no mesmo plano orbital, dizemos que ocorreu um eclipse. O primeiro caso chamamos de Eclipse Solar, e o segundo chamamos de Eclipse Lunar.

No eclipse solar, a luz do Sol é bloqueada pela Lua, que está em fase de Nova, transformando o dia em noite, em determinados pontos do planeta. O eclipse é total em lugares cobertos pela Umbra. Em locais cobertos pela Penumbra, o eclipse é parcial.

Durante o eclipse solar, a coroa solar fica visível, sendo uma grande oportunidade para estudos.

Quando ocorre um eclipse lunar, a sombra da Terra obscurece a Lua, que está em fase Cheia, sendo possível, quando for eclipse parcial, ver a forma da Terra projetada nela. As condições para se ter um eclipse parcial ou total são as mesmas do eclipse solar.

No eclipse lunar, a Lua fica com uma cor avermelhada, antes de ser tapada totalmente pela Terra, devido à refração da luz solar na atmosfera terrestre.

Extraído da página da REA. Foto de José Carlos Diniz

Os eclipses lunares ajudaram a descobrir que a Terra era redonda, há séculos atrás, com a projeção da forma da Terra na Lua.

Cometas:

Os cometas são grandes bolas de gelo que orbitam o Sol em grandes órbitas elípticas. Quando chegam perto do Sol, a energia e radiação solar formam duas imensas caudas, uma de gás e uma de poeira, que brilham, sendo vistas daqui da Terra. Ao contrário do que muita gente pensa, os cometas não passam em questão de segundos pelo céu, como uma estrela cadente. Eles podem demorar dias, ou até semanas no céu. Podem levar até meses, se formos ver com telescópios.

Os núcleos dos cometas são, em sua maioria, branco-amarelados, suas caudas de poeira são amareladas e suas caudas de gás são freqüentemente azuis.

Os cometas são importantes fontes de estudo, pois estimam-se que eles sejam tão velhos quanto o Sistema Solar, e sua composição pode nos dizer diversos dados sobre a história da evolução do nosso sistema.

Outros objetos que podem ser vistos:

Além de planetas e estrelas, podemos ver muitas outras coisas no céu noturno e até diurno.

As estrelas vistas ao telescópio não apresentam nada de especial, já que estão longe o suficiente para não serem observados os detalhes, como podemos no Sol. Podemos, porém, observar coisas interessantes no comportamento de estrelas, como a variação de brilho de estrelas variáveis, aglomerados de estrelas, onde milhões de estrelas são vistas e podem ser admiradas, e estrelas binárias. Estas últimas, em especial, são muito mais interessantes do que se pode imaginar. Observando regularmente, poderemos ver duas estrelas girando uma em torno da outra. Com isto, podemos calcular o período orbital de cada estrela do grupo. Coisas interessantes podem acabar sendo descobertas, quando por exemplo se descobre que algo mais, invisível até então, influencia nas órbitas de uma estrela binária, ou que há mais uma estrela no grupo, ainda não vista antes. São coisas interessantes, mas que exigem um pouco de experiência, além de um telescópio. É um pouco difícil encontrar uma parceira de uma estrela binária brilhante como Antares ou Sirius. Seu brilho intenso ofusca a luz da parceira, e por isto é mais fácil observar estrelas binárias menos brilhantes.

Galáxias e nebulosas são outros astros interessantes. A maioria só é vista em lugares bem escuros e com o céu bem transparente, mas mesmo na cidade muitas são vistas, até a olho nu, como a nebulosa de Órion, a galáxia de Andrômeda e as nuvens de Magalhães. São muito belas, e por não serem tão brilhantes, exige-se um pouco de prática para serem vistos os detalhes.

Constelação de Órion e nebulosa de Órion (próxima às Três Marias). No canto inferior esquerdo está a estrela Sirius.

Asteróides também são vistos como pequenas estrelas, que variam muito rapidamente de lugar. Assim como os planetas, podem ser vistos por um telescópio sem muitos problemas, mas sempre com um pouco de prática. Satélites artificiais também são vistos a olho nu, mas não podem ser confundidos com qualquer outra coisa, como asteróides ou até mesmo coisas imaginárias ou mitológicas. Eles passam muito rapidamente e em poucos minutos podem sair do seu ângulo de visão. Não é muito fácil se ver em telescópios. Seus brilhos variam imensamente, desde bem fraquinhas como as estrelas menos brilhantes até bem brilhantes como Júpiter ou até Vênus.

Foto de satélite Iridium, de magnitude -6. Extraído da página de Roberto Ferreira Silvestre

Um fenômeno muito procurado e impressionante são as chuvas de meteoros. Elas são normalmente formadas por detritos de cometas na última passagem deles. Ao cruzar com este rastro, a Terra é bombardeada por milhares deles. Ao cair na atmosfera terrestre, um detrito simplesmente se evapora, por ação do atrito, formando uma incrível bola de fogo, que cruza os céus. Em uma chuva de meteoros, milhares destas bolas de fogo caem aqui, nas mais variadas cores e magnitudes, podendo até alcançar o brilho da Lua, caso este que ilumina toda a região. Raros são os meteoros que caem na superfície; normalmente se evaporam antes.

Chuva de Meteoros Leônidas de 1966. O tempo de exposição foi de 11 minutos.

Mais detalhes sobre Chuvas de Meteoros.

No céu diurno, uma das únicas coisas que podemos ver é o Sol. Com bastante prática é possível ver algumas estrelas, através do telescópio, mas o Sol é a única coisa que podemos observar bem facilmente de dia. Ele apresenta zonas com atividades eletromagnéticas muito fortes, geradas por correntes de conveccção do material solar. Nestes locais a temperatura é cerca de 2000 graus celsius mais fria do que a superfiície solar, que tem em média 4000 graus celsius. E isto se apresenta visualmente como uma mancha escura.

Mancha Solar

Observar o Sol exige um pouco de prática e muita, mas muita precaução. Para observá-lo, devemos observar com o telescópio, binóculo ou até mesmo uma lente, mas NUNCA SE DEVE OLHAR DIRETAMENTE PARA O SOL ATRAVÉS DE UMA LENTE, pois isto pode trazer problemas irreversíveis aos olhos, até mesmo cegueira, quando o Sol simplesmente queima a sua retina ocular. Existem algumas técnicas para se evitar este tipo de acidente. Um dos mais usados, e o melhor, é usando um bom filtro solar na objetiva do telescópio. Assim, o filtro bloqueia os raios ultravioleta do Sol, e é possível observá-lo olhando diretamente pela ocular. O único problema é que não se deve confiar em qualquer filtro solar. Alguns não bloqueiam o suficiente, e acabam por danificar a retina ocular aos poucos. Além disto, os filtros solares são um pouco difíceis de se achar, e dependendo do filtro, até caros.

O outro método para observação solar, e o mais usado, é o de observação por projeção. Ao direcionar o telescópio para o Sol, coloque uma folha de papel na frente da ocular, ajuste a distância e o foco. Você poderá ver algumas manchas escuras no disco que aparece na projeção.

Com base no acompanhamento da quantidade de manchas e grupos de manchas pode-se chegar a um índice da atividade solar, chamado Número de Wolf. Existem vários outros índices que usam estes e outros parâmetros, no entanto o Número de Wolf é um dos mais conhecidos.

R (Wolf) = K x (10 x G + M)

Onde R = número de Wolf; K eh uma constante que depende do instrumento usado para observação. Esta constante fica entre 0,5 e 1,0 (geralmente adota-se 1); G eh o numero de grupos de manchas - manchas que estão a menos de 15 graus entre si; e M a quantidade total de manchas observadas.

Além disso registra-se a hora, o hemisfério em que está cada mancha, classifica-se as manchas de acordo com sua forma e anota-se as condições de observação.

Esse número pode variar de acordo com o observador e com o instrumento usado, no entanto suas alteracoes são proporcionais. Com isso pode-se prever uma maior ou menor atividade solar dentro de dias ou meses. A atividade solar pode influenciar nas telecomunicações terrestres e em fenômenos como auroras (nos pólos).

Estes são os principais objetos à serem observados no céu. Quanto mais você observar, mais experiente você ficará, seu olho irá se acostumar aos poucos com as imagens e você será capaz de observar cada vez melhor os detalhes. No início, tente observar coisas simples e de fácil identificação, como os planetas mais brilhantes e coisas bem visíveis a olho nu. Aos poucos, vá explorando os astros menos brilhantes, até chegar às galáxias mais distantes e mais escondidas possível.

É interessante anotar sempre tudo o que se vê nas observações, todos os dados. Isso facilita a localização e o entendimento de coisas vistas nas observações. Além disso, é muito interessante, também, trocar idéias e dados com outras pessoas. Algumas vezes muitas pessoas não conseguiram observar coisas que você conseguiu e vice-versa.

Por último, explore o céu o tempo que puder. Observe coisas novas para você, mas não deixe de observar as coisas já observadas. De vez em quando, uma observação mais cautelosa pode te levar a descobrir detalhes não vistos antes. Lembre-se que o espaço não tem limites, e que ainda tem muito o que descobrir.

(Texto baseado no livro "Identificação do Céu" - Fernando Vieira, de onde algumas imagens foram retiradas)

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Astrofotografia: descubra este método de registrar o céu (Em construção)


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