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Formar um grupo de jovens a partir da Crisma
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Artigos de Outubro

Formar um grupo de jovens a partir da Crisma

            Voltando ao Brasil depois de alguns anos estudando no exterior - acabei residindo numa par�quia onde n�o havia grupo de jovens. No ano anterior havia fracassado uma tentativa de formar um grupo a partir da Crisma. Tive motivos fortes para incentivar um trabalho inicial ali. Toda a metodologia da Pastoral da Juventude est� baseada em grupos de jovens. Sem grupo n�o h� continuidade, n�o se forma l�deres, n�o se desencadeia um processo de convers�o e de viv�ncia do evangelho na vida cotidiana. Sem grupo os jovens t�m que ser acompanhados individualmente pelos poucos assessores que existem - o que � imposs�vel! Sem grupo as coordena��es diocesanas s�o formadas de generais sem tropas. N�o h� credibilidade porque n�o se tem poder de mobiliza��o.
            Era urgente fazer alguma coisa para provar que era falsa a alega��o de alguns, que a nova onda da cultura p�s-modernidade havia criado um clima que inviabilizava a proposta de grupos est�veis. A resposta teria que vir de uma experi�ncia concreta, n�o de livros ou afirma��es te�ricas.
            Havia outro motivo para encaminhar uma solu��o neste n�vel: eu viajava dando muitos cursos sobre a metodologia e projeto da Pastoral da Juventude. Um dia mais cedo ou mais tarde algu�m ia fazer a pergunta: "E como est� o trabalho pastoral com jovens na sua comunidade?" Era uma quest�o de coer�ncia.
            Pensamos em formar um grupo de jovens a partir de uma turma de crisma que estava terminando. N�o obstante, havia um problema: no ano anterior uma tentativa semelhante havia fracassado. Como evitar um novo fracasso? O coordenador ou assessor do novo grupo seria a pe�a chave. Precis�vamos de um coordenador com habilidade para fundar - n�o afundar (o que infelizmente � comum) - o novo grupo.
            Estive na posi��o de muitos assessores que por causa das m�ltiplas responsabilidades n�o disp�em de tempo suficiente para se dedicar � forma��o e acompanhamento sistem�tico de um novo grupo. Um grupo novo � como uma planta que se coloca na terra. Exige muita presen�a e acompanhamento at� pegar ra�zes, criar coes�o e formar seus pr�prios l�deres. A solu��o foi encontrar algu�m para assumir este papel - algu�m com tempo, metodologia e clareza de onde se quer chegar. Por sorte uma pessoa que juntava estas qualidades aceitou o convite para coordenar o novo grupo.
O novo coordenador precisava "infiltrar-se" no meio dos crismandos para criar la�os afetivos e conquistar credibilidade para depois propor a forma��o de um grupo de jovens como proposta de continuidade ap�s recebimento do sacramento.
            H� forte coes�o e entusiasmo entre os membros. Diferentes l�deres emergiram e hoje s�o ativos no grupo, na comunidade e na pastoral diocesana.
            O sucesso do novo grupo foi resultado da metodologia usada. Diferentes fatores importantes ajudaram o crescimento do grupo: no in�cio, o coordenador precisava usar uma estrat�gia mais paternalista, para depois ir soltando as r�deas na medida em que novos l�deres foram despontando. Outros m�todos foram utilizados: o crescente envolvimento dos membros na tomada de decis�es, a seriedade da prepara��o das reuni�es com a divis�o do grupo em pequenas equipes para preparar e coordenar os temas, reuni�es animadas com muitas din�micas, um planejamento de 6 meses dos temas e atividades, montagem de v�rios teatros que criaram visibilidade para o grupo na par�quia, o envolvimento do grupo na prepara��o de uma missa dominical na par�quia (uma vez por m�s), passeios coletivos, a participa��o dos membros em eventos promovidos pela a PJ diocesana (DNJ etc.) e a forma��o de uma equipe central para acompanhar o processo. Ap�s seis meses os membros do grupo participaram de um curso de final de semana ("Curso de Din�mica para L�deres") que teve o efeito de dinamizar e solidificar o processo j� em andamento.
            Claro que nem tudo aconteceu ao mesmo tempo. O grupo foi dando os passos poss�veis em cada momento - gra�as � metodologia e clareza de objetivos do coordenador. Agora que o grupo criou forte coes�o entre os membros agendaram dois outros passos importantes: um retiro espiritual de final de semana e um debate sobre a pol�tica estudantil.

Pe. Jorge Boran, cssp            


Caso voc� queira e tenha um texto de autoria pr�pria e que seja com um tema relacionado com a igreja cat�lica, nos mande pelo e-mail.

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