CAUSAS DE ACIDENTES
 

 

Em principio, temos tr�s fatores principais causadores de acidentes:

1. Condi��es inseguras, inerentes �s instala��es, como m�quinas e equipamentos.

2. Atos inseguros, entendidos como atitudes indevidas do elemento humano.

3. Eventos catastr�ficos, como inunda��es, tempestades, etc.

Estudos t�cnicos, principalmente no campo da engenharia, s�o capazes de, com o tempo, eliminar as condi��es inseguras. Quando se fala, por�m, do elemento homem, apenas t�cnicas n�o s�o suficientes para evitar uma falha nas suas atitudes.

Sob o ponto de vista prevencionista, causa de acidente � qualquer fator que, se removido a tempo teria evitado o acidente. Os acidentes n�o s�o inevit�veis, n�o surgem por acaso, eles, na maioria das vezes, s�o causados, e portanto poss�veis de preven��o, atrav�s da elimina��o a tempo de suas causas. Estas podem decorrer de fatores pessoais (dependentes, portanto, do homem) ou materiais (decorrentes das condi��es existentes nos locais de trabalho).

V�rios autores, na analise de um acidente, consideram como causa do acidente o ato ou a condi��o que originou a les�o, ou o dano. No nosso entendimento, devem ser analisadas todas as causas, desde a mais remota, o que permitir� um adequado estudo e posterior neutraliza��o ou elimina��o dos riscos.

Existe ent�o a necessidade do envolvimento de profissionais de outras �reas, principalmente de Ci�ncias Humanas para se obter uma evolu��o neste setor.

At� o presente momento, nenhuma das m�quinas constru�das, nenhum dos produtos qu�micos obtidos por s�ntese e nenhuma das teorias sociais formuladas alterou fundamentalmente a natureza humana. As formas de comportamento, que devem ser levadas em considera��o no esfor�o de prevenir atos inseguros, dever� ser analisadas de modo bastante abrangente.

No treinamento de integra��o baseado na fun��o a ser desenvolvida pelo novo empregado ou na reciclagem dos funcion�rios mais antigos, dever� ser refor�ado o conhecimento das regras de seguran�a, instru��es b�sicas sobre preven��o de inc�ndio e treinamento peri�dico de combate ao fogo, informa��es sobre ordem e limpeza, cor na seguran�a do trabalho, sinaliza��o, cursos de primeiros socorros, levantamento, transporte e manuseio de materiais, integram uma pol�tica de seguran�a, visando a diminui��o dos acidentes causados por atos inseguros. Sendo a seguran�a do trabalho basicamente de car�ter prevencionista, recomenda-se, ainda, uma pesquisa bibliogr�fica, no sentido de identificar poss�veis riscos no processo de produ��o, antes mesmo que ocorram acidentes, isto �, a simples analise de risco ou estat�stica , mesmo que n�o acuse nenhum acidente, deve ser encarada como mais um subsidio para a preven��o de acidentes e elimina��o de causas..

A ocorr�ncia de uma �nica morte, al�m da perda para a fam�lia do trabalhador, representa um preju�zo para a na��o de 20 anos ou 6.000 dias, em m�dia, de trabalho produtivo.

 

Risco, Acidente e Les�o

Toda pessoa est� sujeita pelo menos a tr�s modalidades de risco. Em primeiro lugar, o risco gen�rico a que se exp�em todas as pessoas. Em seguida na sua qualidade de trabalhador, est� sujeito ao risco especifico do trabalho. Por fim, em determinadas circunst�ncias, o risco gen�rico se agrava pelo fato ou pelas condi��es de trabalho - donde um risco gen�rico � agravado. Por exemplo, a possibilidade de acidentes de tr�nsito, na viagem de ida de casa para o trabalho, e vice-versa, constitui um risco gen�rico. Os acidentes com a m�quina de trabalho decorrem de um risco espec�fico. O "pastilheiro", que passa o dia sobre o andaime, exp�e-se durante o ver�o, ao risco gen�rico, mas agravado por sofrer os efeitos da insola��o. Para determinarmos os riscos espec�ficos de uma ind�stria � necess�rio verificar as condi��es e os m�todos de trabalho da ind�stria. Isto � importante porque, �s vezes, encontramos duas f�bricas de produtos iguais que apresentam processos de fabrica��o diferentes e por sua vez riscos espec�ficos diversos.

Em alguns casos, ainda existe uma m� compreens�o do que seja um acidente. A express�o acidentes "grandes" ou "pequenos", presta-se � confus�o. Em muitos casos, estes termos s�o erradamente empregados para designar les�es graves ou leves. Quando os termos acidente e les�o s�o assim confundidos, al�m de poder-se supor facilmente que nenhum acidente seja de import�ncia nos conduz a erro quando da fase do reconhecimento das causas do acidente. Les�o � o ponto de partida para descobrir o tipo de acidente ocorrido.

O reconhecimento e a caracteriza��o das causas podem ser simples, como no caso de um degrau quebrado de uma escada ou complexo quando se trata de determinar a causa ou as causas de uma seq��ncia, em cadeia, que originaram o acidente, cada uma delas relacionada a outra. De uma maneira geral pode-se dizer que na maior parte dos casos, os acidentes s�o ocasionados por mais de uma causa.

 

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