FIDEL ACUSA O GOVERNO NORTE-AMERICANO DE INCENTIVAR EMIGRAÇÃO ILEGAL.
Havana - Um novo episódio com os "balseiros"
cubanos ampliou, em 7 de Novembro, a tensão nas já
complicadas relações entre
Cuba e Estados Unidos. Em meio as mais intensas manifestações
antiamericanas dos últimos anos
na ilha, causadas pela retenção do garoto cubano, Emílian
Gozález - cuja
mãe morreu em um naufrágio
no Estreito da Flórida quando tentava chegar aos EUA -, autoridade
norte-americanas interceptaram um barco
da empresa de turismo de Cuba seqüestrado por seis cubanos. Momentos
depois da guarda costeira americana Ter confirmado a detenção
do barco, o Governo cubano passou a exigir, além da devolução
de Emilián, a repartição dos seqüestradores e
da embarcação.
O presidente cubano acusou os EUA de incentivarem a emigração de cubanos numa aberta propaganda.
Dado ao alto grau das virtudes inerentes aos seres humanos, a democracia e diplomacia dos EUA; A Lei de Ajuste Cubano, considerada inaceitável por Fidel Castro e apoiada pelos demais países subordinados ao Imperialismo Americano e ao FMI, concede desde 1966 o direito a residência e ao trabalho a todo cubano que ingresse no país por vias legais ou ilegais. Para as leis americanas, os emigrantes cubanos só pretendem fugir do “explorador comunismo” e têm por tanto o privilégio de receber o status de refugiado político ao escolherem o “país da democracia” , benevolência, igualitarismo e do Pateta(da Wall Disney, claro).
Deixando a palhaçada de lado, os EUA criaram
várias leis para barrar o socialismo cubano, após a Revolução
Cubana ter obtido êxito na ilha, em 1959. Cuba de mostrava um "mal
país" aos olhos norte-americano, e por isso foi invadida, por ordem
do grandioso Kennedy, de forma incoerente e desorganizada, sendo facilmente
reprimida a invasão. Tal fato fez com que Fidel pendesse para o
lado da URSS, já que eram o arqui-rival dos EUA, implantando de
vez o regime socialista na pequena grande ilha vermelha, no centro da América.
Também com esplendoroso Ernesto “Che” Guevara,
fazendo revoluções na África, América Central
e indo a Sul da América, Cuba foi ganhando renome e criando ódio
nas entranhas dos “salvadores do mundo”. Um país socialista em pleno
Atlântico é uma afronta direta aos americanos(do Norte, claro)
e um exemplo, por muitas vezes seguido, pelos países da América,
mas sempre repreendido pelos Estados que eram subordinados ao capital do
Tio Sam.
É realmente uma pena que em pleno século
XX ainda haja o embargo econômico à Cuba apenas por motivos
ideológicos e mesquinhos. Os EUA, povo predestinado a governar o
mundo segundo a religião deles(Calvinista), não aceitam a
derrota frente ao socialismo no Vietnã e nem pensam em cogitar a
existência de novas revoluções/rebeliões que
venham a abalar sua hegemonia econômica e ideológica fortemente
fundamentada na ajuda mútua(um enterrando o outro).
Mais do que tudo é preciso sensatez em nossos
tempos. É importante nos posicionarmos do lado mais coerente e fundamentado.
Devemos ficar do lado norte-americano. Com seu grandioso coração(heart)
eles tiram nossos pés da lama, e nós arrancamos sua cabeça
para jogarmos o bom e velho futebol na lama.
" Ninguém me comanda!
Nenhum Homem.
Nenhum Deus,
Nenhum Governo. Nenhum Estado.
O que é a idade para o ódio,
que é imortal?
O que é o poder para aqueles
que desafiam a morte?
Vamos, venha a mim, ou irei até
você...
Veremos quem arrasto gritando comigo...
...Para sermos guiados pelas Valquírias
e contemplarmos os grandiosos salões da Valhala."
- Wagner Assis