Mitologia - O caminho da Alma, pelos Gregos

 

Mitologia Iniciática

 

Os deuses olímpicos representam a organização do universo, as forças em harmonia, a vida em andamento. Os seis irmãos, filhos de Cronos e Réa, interessantemente três irmãos e três irmãs, regem as principais características e funções humanas. Após receberem seus atributos dos Titãs, seus predecessores, os olímpicos tomaram as dores da organização final e reinado sobre o cosmo.

Os três irmãos representam estágios da alma humana. Hades (Plutão) é o senhor das profundezas até aquelas do homem, como o é na astrologia, das raízes que germinam na agricultura. Poseidon (Netuno) é o senhor do instinto, das águas da personalidade, das tempestades e dos terremotos. Zeus (Júpiter) é o senhor do Céu e da Terra e do universo, por assim dizer. De tudo que seja exterior e social do homem. Esses três irmãos governavam tudo o que o homem grego podia ver ou conceber sobre o mundo.

As três irmãs são representações diversas do EU feminino. Deméter (Ceres) era a deusa da agricultura, do germinar, da colheita, da fertilidade, do reproduzir feminino, a mulher como elemento uterino. Hera (Juno) era a mãe, a mulher de Zeus, aquela que simbolizava a nutrição, a maternidade, a família. Héstia (Vesta), a instituição, o estado, a organização das cidades e o reinado, a família como célula.

Afrodite (Vênus) era a deusa do amor, segundo a tradição mais corrente, nascida dos testículos de Urano (Céu) arremessados para o Mar por Cronos (Saturno). Esse simbolismo de ser criada pelos testículos de Urano (a expansão do espírito) por Cronos (a restrição e organização), demonstra que o Amor é um elemento de controle e restrição do espírito, mas também de fecundidade para o mesmo, por que nasceu dos testículos do Céu. Em outra versão, ela seria filha de Zeus e Hera.

Ares (Marte) é o senhor da guerra, filho de Zeus e Hera. A agressividade pura, o senhor da guerra sem inteligência, do assassinato e da carnificina.

Apollo e Diana, filhos de Zeus e Latona, muito mais que símbolos alquimicos representam o Sol e a Lua. Embora o Hélios seja o próprio Sol e Selene a própria Lua, essas entidades regiam também os luminares. Apollo também era o deus das Artes, viva com as Musas no monte Parnaso. Isso demonstrando que a luz ilumina os artistas e as idéias. Diana, selvagem deusa da caça, vivia nas florestas da Arcádia. Era casta e virgem e punia terrivelmente aqueles que tentassem ou ousassem atacá-la. Era também a deusa dos partos, o que é real mostrando que os gregos já relacionavam com a Lua o nascimento.

Hermes (Mercúrio) era o deus dos comerciantes, dos ladrões, dos mensageiros. Filho de Zeus e Maia, era o próprio mensageiro dos deuses, o que mostra que uma de suas atribuições era a velocidade. Também era responsável pelo transporte das almas para o Hades.

Hefestos (Vulcano) era o ferreiro divino. Filho de Zeus e Hera, segundo uma variante da lenda, era filho apenas de Hera, que quis vingar-se de Zeus pelas suas freqüentes traições. Era feio e coxo e responsável pelo trabalho que deixava os deuses descansarem. Era o construtor do palácio dos deuses e centenas de outras obras. Esposou Afrodite, demonstrando que quem trabalha sempre alcança.

Athena (Minerva) era a deusa do sabedoria e da guerra. Filha unicamente de Zeus, pois saiu de sua cabeça, era a senhora da guerra com inteligência e estratégia como os gregos muito apreciavam.

O complexo mito de Dionisio (Baco) o deus do vinho e da embriaguez, da colheita e da fertilidade é por vezes incompreensível. Filho de Zeus e Sêmele, passou muitos anos louco por maldição de Hera. Após recuperar a sanidade, descobriu o vinho e com esse sua admissão no Olimpo.

 

by Frater Cronos

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