Quando o
espinho buscar-te o coração
E puderes
dizer – bendito sejas!
Quando a
pedrada visitar-te o peito
E exclamares
– bendita sejas tu!
Quando a
prova amargosa e redentora
Requisitar-te
a casa ao pranto escuro
E lembrares
que há sombras
Mais
terríveis que a tua em muita gente;
Quando
inclinares teus ouvidos calmos
À irritação
e à cólera dos outros,
Perdoando
as ofensas e esquecendo-as;
Quando a
dor inspirar-te
O canto
excelso e doce da esperança;
Então tua
alma içada à Luz Celeste,
Sob a
glória da vida superior,
Viverá
luminosa e preparada
Para o
Reino do Amor...
(Fonte: XAVIER, Francisco C. Correio
Fraterno. Por Diversos Espíritos. 5. ed.,
Rio de Janeiro: FEB, 1998, cap. 26, p. 67. Reproduzida em Reformador, agosto de 2004.)