“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava
como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de
menino.” – Paulo. I Coríntios, 13:11.
Antes do esclarecimento espírita, é compreensível que a criatura
subverta os valores da vida; mas, depois de investir-se na posse do
conhecimento da própria imortalidade e das leis que lhe regem os destinos, a
maneira espírita de se conduzir claramente lhe revela o caráter cristão nas
mínimas circunstâncias da existência.
É por esse motivo que o espírita evangélico:
age sem apego;
progride sem soberbia;
ama sem egoísmo;
serve sem recompensa;
auxilia sem reclamação;
aprende sem vaidade;
ensina sem exigência;
esclarece sem azedume;
perdoa sem condição;
espera sem ociosidade;
corrige sem reproche;
observa sem malícia;
socorre sem barulho;
opera sem temeridade;
colabora sem constrangimento;
constrói sem alarde;
confia sem bazófia;
administra sem imposição;
obedece sem servilismo.
O espírita evangélico, onde esteja e com quem esteja, sabe perfeitamente
que as suas convicções se erigem à condição de veículos das idéias que abraça
e, em razão disso, seleciona as suas próprias atitudes perante o mundo e a
vida, consciente de que, havendo atingido a madureza espiritual, se pode fazer
o que quer, somente acerta com as Leis do Senhor quando faz o que deve.
(Página recebida pelo médium Francisco Cindido Xavier.)